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Kubernetes e a tecnologia de containers

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ão somente para quem está imerso no mundo do desenvolvimento de aplicações e softwares, mas para quem atua com programação e virtualização, os Kubernetes não são novidade. Todas as empresas que lidam com o desenvolvimento de aplicações robustas enfrentam o problema de ter que atuar com grandes blocos de programação difíceis de alterar ou programar, e assim que é necessário mexer nestes blocos, é aquela dor de cabeça de sempre para os desenvolvedores. E na tentativa de corrigir estes problemas surgiu uma nova abordagem de redimensionamento: Kubernetes.

 

O Kubernete, ou “k8s” é um sistema de gerenciamento de contêineres, soluções que virtualizam sistemas operacionais em uma arquitetura de microsserviços. É uma plataforma open source que automatiza as operações dos containers e elimina grande parte dos processos manuais necessários para implantar e escalar as aplicações em containers, onde torna-se a plataforma ideal para hospedar aplicações nativas em nuvem que exigem escalabilidade rápida, como a transmissão de dados em tempo real. Originalmente, o Kubernetes foi criado e desenvolvido por engenheiros do Google. O Google foi um dos pioneiros no desenvolvimento da tecnologia de containers. Além disso, a empresa já revelou publicamente que tudo no Google é executado em containers (inclusive, essa é a tecnologia por trás dos serviços em cloud da empresa). O Google gera mais de 2 bilhões de implantações de contêineres por semana, viabilizadas por uma plataforma interna: Borg. O Borg foi o antecessor do Kubernetes. As lições aprendidas ao longo dos anos de desenvolvimento do Borg foram a principal influência para o desenvolvimento da tecnologia do Kubernetes. Em 2015, o Google doou o projeto Kubernetes à Cloud Native Computing Foundation, recém-formada na época.

 

No início, as empresas executavam aplicações em servidores físicos. Não havia como definir limites de recursos para aplicações em um mesmo servidor físico, e isso causava problemas de alocação de recursos. Por exemplo, se várias aplicações fossem executadas em um mesmo servidor físico, poderia haver situações em que uma aplicação ocupasse a maior parte dos recursos e, como resultado, o desempenho das outras aplicações seria inferior. Uma solução para isso seria executar cada aplicação em um servidor físico diferente. Mas isso não escalava, pois os recursos eram subutilizados, e se tornava caro manter muitos servidores físicos.

 

Foi então que a virtualização foi introduzida. A partir daqui, é possível executar várias máquinas virtuais em uma única CPU de um servidor físico. A virtualização permite que as aplicações sejam isoladas entre as máquinas virtuais, e ainda fornece um nível de segurança, pois as informações de uma aplicação não podem ser acessadas livremente por outras aplicações. A virtualização permite melhor utilização de recursos em um servidor físico, e permite melhor escalabilidade porque uma aplicação pode ser adicionada ou atualizada facilmente, reduz os custos de hardware e muito mais. Com a virtualização, você pode apresentar um conjunto de recursos físicos como um cluster de máquinas virtuais descartáveis. Cada máquina virtual é uma máquina completa que executa todos os componentes, incluindo seu próprio sistema operacional, além do hardware virtualizado.

 

 

Contudo surge a tecnologia dos contêineres. Eles são semelhantes às máquinas virtuais, mas têm propriedades de isolamento flexibilizadas para compartilhar o sistema operacional entre as aplicações. Portanto, os contêineres são considerados leves. Semelhante a uma máquina virtual, um contêiner tem seu próprio sistema de arquivos, compartilhamento de CPU, memória, espaço de processo e muito mais. Como eles estão separados da infraestrutura subjacente, eles são portáveis entre nuvens e distribuições de sistema operacional. Os contêineres se tornaram populares porque eles fornecem benefícios como:


– Criação e implantação ágil de aplicações: aumento da facilidade e eficiência na criação de imagem de contêiner comparado ao uso de imagem de máquina virtual.

– Desenvolvimento, integração e implantação contínuos: fornece capacidade de criação e de implantação de imagens de contêiner de forma confiável e frequente, com a funcionalidade de efetuar reversões rápidas e eficientes.

– Separação de interesses entre desenvolvimento e operações: cria imagens de contêineres de aplicações no momento de construção/liberação em vez de no momento de implantação, desacoplando as aplicações da infraestrutura.

– A capacidade de observação não apenas apresenta informações e métricas no nível do sistema operacional, mas também a integridade da aplicação e outros sinais.

– Consistência ambiental entre desenvolvimento, teste e produção: funciona da mesma forma em um laptop e na nuvem.

– Portabilidade de distribuição de nuvem e sistema operacional: executa no Ubuntu, RHEL, CoreOS, localmente, nas principais nuvens públicas e em qualquer outro lugar.

– Gerenciamento centrado em aplicações: eleva o nível de abstração da execução em um sistema operacional em hardware virtualizado à execução de uma aplicação em um sistema operacional usando recursos lógicos.

– Microserviços fracamente acoplados, distribuídos, elásticos e livres: as aplicações são divididas em partes menores e independentes e podem ser implantados e gerenciados dinamicamente – não uma pilha monolítica em execução em uma grande máquina de propósito único.

– Isolamento de recursos: desempenho previsível de aplicações.

– Utilização de recursos: alta eficiência e densidade.

 

Mas então, onde entram os Kubernetes?

 

Os contêineres já provaram que são uma boa maneira de agrupar e executar suas aplicações. Em um ambiente de produção, é necessário gerenciar os contêineres que executam as aplicações e garantir que não haja tempo de inatividade. Por exemplo, se um contêiner cair, outro contêiner precisa ser iniciado. É aqui que o Kubernetes entra! O Kubernetes oferece uma estrutura para executar sistemas distribuídos de forma resiliente. Ele cuida do escalonamento e da recuperação à falha de sua aplicação, fornece padrões de implantação e muito mais.

O Kubernetes pode trazer várias ferramentas para todo o seu processo de virtualização e aplicação em containers, além de:

– Descoberta de serviço e balanceamento de carga – o Kubernetes pode expor um contêiner usando o nome DNS ou seu próprio endereço IP. Se o tráfego para um contêiner for alto, o Kubernetes pode balancear a carga e distribuir o tráfego de rede para que a implantação seja estável.

– Orquestração de armazenamento – o Kubernetes permite que monte automaticamente um sistema de armazenamento de sua escolha, como armazenamentos locais, provedores de nuvem pública e muito mais.

– Lançamentos e reversões automatizadas – é possível descrever o estado desejado para seus contêineres implantados usando o Kubernetes, e ele pode alterar o estado real para o estado desejado em um ritmo controlado.

– Autocorreção – o Kubernetes reinicia os contêineres que falham, substitui os contêineres, elimina os contêineres que não respondem à verificação de integridade definida pelo usuário e não os anuncia aos clientes até que estejam prontos para servir.

– Gerenciamento de configuração e de segredos – o Kubernetes permite armazenar e gerenciar informações confidenciais, como senhas, tokens e chaves. Você pode implantar e atualizar segredos e configurações de aplicações sem reconstruir suas imagens de contêiner e sem expor segredos em sua pilha de configuração.

 

Kubernetes não é um mero sistema de orquestração, na verdade, ele elimina a necessidade de orquestração. A definição técnica de orquestração é a execução de um fluxo de trabalho definido: primeiro faça A, depois B e depois C. Em contraste, o Kubernetes compreende um conjunto de processos de controle independentes e combináveis que conduzem continuamente o estado atual em direção ao estado desejado fornecido. Não importa como você vai de A para C. O controle centralizado também não é necessário. Isso resulta em um sistema que é mais fácil de usar e mais poderoso, robusto, resiliente e extensível.

 

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Mercado de tecnologia continua aquecido e em crescimento em 2022

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urante a 15a edição da Eletrolar Show 2022, grandes empresas que atuam no mercado de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI, fizeram uma análise minuciosa do momento econômico no Brasil e no mundo, e trouxe otimismo para os setores, com bons números de 2021 e o 1 Semestre de 2022, e projeções relevantes para o 2o Semestre. A pandemia mostrou algumas coisas importantes para o mercado, onde as pessoas foram para suas casas e toda a parte de sistemas também foi junto. Com esse movimento, os equipamentos que geralmente as pessoas já tinham para o dia a dia, como os tablets e o próprio celular, passaram a não ser suficientes para suportar essa carga de trabalho. Com isto, as empresas precisaram melhorar a performance dos equipamentos, e assim, fez com que o mercado, tanto para aparelhos novos, assim como peças, ficassem mais fortes e aquecidos.

 

Empresas do setor de TI, como Fujioka Distribuidor, que está hoje entre os três maiores do país, registrou em 2020 e 2021 um crescimento nas vendas de produtos tecnológicos de 60% em relação à 2019, em especial dos que fazem parte do home office e home schooling, como monitores e notebooks. Com as pessoas mais tempo dentro de casa, outros produtos, como ar condicionado, lava e seca e televisores, tiveram crescimento de vendas. Nesta mesma linha, pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Software aponta que a indústria de tecnologia no Brasil cresceu 22,9% em 2021, considerando os mercados de software, serviços, hardware e também as exportações do segmento. Em 2022 esse movimento ainda está latente, as empresas bem como as pessoas continuam trocando gradativamente seus equipamentos, pois sentiram na pele que precisam de mais potência e dispositivos que atendem os avanços tecnológicos. Apesar de existir uma tendência natural de desaceleração das compras, os consumidores já criaram necessidades e o mercado continua com boas perspectivas, o que influencia diretamente na retomada da economia.

 

Já com relação ao mercado de trabalho, dados recentes mostram também que o setor de TI deverá empregar 2,06 milhões de pessoas em 10 anos, sendo 779 mil em 12 profissões emergentes. Apesar de o Brasil, segundo a IDC, possuir uma representatividade significativa no mercado global de TI, estudos apontam que o país apresenta um déficit anual de talentos na área de 106 mil profissionais. Muitas empresas deste setor estão sentindo na pele a dificuldade de encontrar profissionais qualificados e vem buscando capacitar essa mão-de-obra ainda em fase de formação, como o exemplo da gigante Google, que lançou há pouco mais de um mês a trilha Capacita+, que se encerra no dia 25 de julho, e é voltada para quem deseja seguir uma carreira na área de TI, assim como aqueles que pretendem adquirir novas habilidades em computação em nuvem e se preparar melhor para o mercado. As certificações ajudam os interessados a validar e comprovar suas habilidades e conhecimentos das tecnologias do Google Cloud. E também, em parceria com o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) e o Coursera, a Google abriu inscrições para 30 mil bolsas de estudos em parceria com, em cursos na área de tecnologia. Todos os candidatos inscritos passarão por uma seleção do CIEE, que acompanhará os jovens selecionados até a inserção no mercado de trabalho. Os inscritos poderão escolher entre quatro cursos: Suporte de TI, Análise de Dados, Gerenciamento de Projetos e Design UX.

 

Este mercado em franco crescimento é fruto de uma busca de modernização para acompanhar as tendências do mercado, não somente para as grandes empresas, mas todo o mercado. Pequenas empresas também estão investindo cada vez mais na digitalização de todos os processos do negócio e em como fazer isso com segurança, migrando dados para a nuvem. De acordo com um levantamento feito pela da Sky.One, empresa na área de Tecnologia da Informação, 87% das organizações que contrataram serviços de armazenamento em nuvem nos anos de 2020 e 2021 eram de pequeno porte, com até 50 empregados. O processo de digitalização de empresas nos últimos dois anos foi acelerado pela pandemia da Covid-19. Os gastos e investimentos em TI das empresas brasileiras em relação a países mais desenvolvidos, como Estados Unidos e países da Europa, ainda é inferior, mas em comparação com outros países da América Latina, os investimentos do país são superiores. Para 2022, a expectativa é que as empresas nacionais invistam 9% da receita em TI.

 

Para desenvolver projetos de digitalização e inovação, é preciso colaboradores que dominem as novas tecnologias e estejam dispostos a se atualizar constantemente. Para superar este problema, que afeta diretamente as empresas, um dos caminhos é a recapacitação, ou seja, identificar no quadro atual de empregados quais possuem interesse em adquirir novas habilidades e investir na formação, bem como oferecer cursos para profissionais do mercado que estão dispostos a buscar mais conhecimento. Outra estratégia importante é estreitar laços com parceiros, como aceleradoras, startups e universidades, para atrair jovens que já estão seguindo esse caminho. Faltam profissionais no mercado, e os que estão disponíveis estão sendo disputados com afinco. Mesmo com a grande procura de cursos técnicos e universitários, as empresas precisam suprir hoje a demanda. A solução é dar condições para estes profissionais interessados em aprender, se capacitar e suprir as necessidades do mercado.

 

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Tecnologia 5G chega no Brasil

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tecnologia 5G é a quinta geração de internet móvel, que chegou no Brasil esta semana, prometendo maior alcance e velocidade, onde permitirá a interconexão de equipamentos e dispositivos, e ainda, o acesso a produtos inovadores e utilidades domésticas, desenvolvendo a chamada Internet das Coisas (IoT). Aqui, ele chega primeiro em Brasília, e utilizará a faixa de 3,5 GHz. Ter um aparelho com 5G possibilitará melhora no tempo de downloads e uploads, maior velocidade na transferência de dados por segundo e economia de até 90% no consumo de energia dos aparelhos. Além de tudo isso, a eficiência da tecnologia que processa as informações de forma muito mais ágil, a nova tecnologia da internet móvel 5G possibilitará o uso em telefones celulares e gadgets que não são conectados à rede wifi ou internet por cabo. O 5G é a quinta geração da rede de internet móvel. Trata-se de uma estrutura de antenas, receptores e faixas de radiofrequência que permitem conexões de celulares, tablets e dispositivos móveis, de forma muito mais rápida e estável. Para funcionar, a tecnologia exige antenas e receptores próprios. Exige também uma infraestrutura mais numerosa dessas antenas, que precisarão estar mais perto uma das outras, em relação à estrutura de 4G.

 

Apesar da chegada desta nova tecnologia, as outras já existentes – 2G, 3G e 4G – permanecem e estão sempre se aprimorando, de acordo com Vinicius Caram, Superintendente da Anatel. “Na página da Anatel tem hoje todos os terminais compatíveis com esta nova faixa de tecnologia 5G. Hoje são 67 dispositivos que estão no mercado,” continuou ele. “Antes de você adquirir um novo celular, olhe lá na página da Anatel se aquele terminal, aquele dispositivo, é apto para receber a tecnologia 5G na faixa 3,5 GHz que está sendo disponibilizada. É simples a consulta e fácil de você verificar”. Quanto à oferta do 5G no Brasil, Caram disse depender bastante das operadoras, explicando que é possível que as empresas adicionem o 5G aos planos e pacotes já existentes. No entanto, também é possível que ele chegue em contratos adicionais. Entre os benefícios do 5G, Caram citou a maior velocidade, possibilidade de ver vídeos em 4K e jogar online com tempo de latência menor.

 

A expectativa do Governo e da Anatel, é que haja uma melhora nos serviços com a chegada da nova tecnologia, onde não irá atender somente os usuários comuns, mas também toda a cadeia produtiva, assim como outras áreas da economia A expectativa é que até o final de agosto, todas as capitais do país estejam com a faixa de 3,5 GHz limpa para que as prestadoras possam ativar as estações 5G nesta faixa. Caram também destacou que o 5G deve chegar em 2023 nas cidades acima de 500 mil habitantes, e que existe um projeto para buscar atender cidades menores. Como a capacidade de transmissão de dados da internet 5G é extremamente avançada, será possível acompanhar a evolução da inteligência artificial em milhares de equipamentos, melhorando os processos de controle e operação remota, tornando-os mais seguros e eficiente, já que em uma rede wifi não temos essa capacidade para suportar tantas conexões, e é o que faz com que o 5G seja muito atraente para o desenvolvimento da Internet das Coisas e a evolução da Indústria 4.0.

 

Como o tempo de latência na rede 5G é bem menor que do 4G, o uso de armazenamento em nuvem em larga escala se tornará o diferencial para o aumento da eficiência de equipamentos e o compartilhamento de informações em tempo real. As empresas já se preparam para o uso da tecnologia e logo poderão contar com uma rede mais estável, em que será possível conectar inúmeros equipamentos e dispositivos ao mesmo tempo sem provocar falhas ou comprometer a eficiência dos processos. Dessa forma, é possível garantir produtos de qualidade constante, que serão fabricados com muito mais velocidade e menor custo. Com mais velocidade de processamento e sem necessidade de fios conectados às máquinas, é possível fazer as atividades com maior produtividade, gerando melhores resultados e trazendo maior competitividade dos nossos mercados perante o resto do mundo. E um ponto que está sendo esperado pelas empresas especializadas é que, com a rede 5G trará protocolos avançados de segurança que dificultam o vazamento das informações e a invasão dos sistemas.

 

A chegada do 5G ao Brasil deu novo fôlego ao setor varejista de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, que representa 2,5% do PIB Industrial, já que este setor apresentou uma retração de 24% nas vendas nos primeiros cinco meses de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado. Mas diante desta nova tecnologia, a expectativa é de recuperação parcial dos resultados no segundo semestre, impulsionada pela chegada da nova tecnologia, que deve trazer maior valor agregado aos produtos. Sem contar em toda revolução que irá trazer para outros setores, principalmente para o agronegócio brasileiro. Em um país continental como o Brasil esse aumento do raio de cobertura significa alcance da internet em áreas rurais e industriais que hoje estão descobertas de sinal.

 

O 5G começou a ser implementado em 2019, na Coreia do Sul. A partir daí, outras potências globais como Estados Unidos, Alemanha e Japão também avançaram em suas redes. O progresso da China, que virou líder na área, passou a ser um dos grandes desafios geopolíticos dos Estados Unidos, com tensões diplomáticas que afetaram o mundo inteiro, inclusive o Brasil. Além dos impactos na tecnologia e comunicação, assim como o 4G viabilizou os serviços de streaming e os aplicativos de transporte e de entrega, o 5G promete uma revolução na medicina, como cirurgias remotas, telepresença, carros autônomos que trocam informações entre si e inteligência artificial em aprendizado ininterrupto.

 

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Azure – Soluções em nuvem da Microsoft

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tecnologia de cloud computing trouxe grande mobilidade para nossas vidas, tanto que muda na mesma velocidade em que ela vem se aperfeiçoando nos últimos anos. De uma simples forma de armazenar arquivos remotamente, se transformou no principal modelo de produtividade. E as plataformas de nuvem estão cada vez mais presentes no dia a dia de empresas e de todos nós. É a partir desta velocidade que surgiu a necessidade de transformar a forma de pensar em armazenar e as facilidades de se conectar e acessar arquivos e programas de qualquer lugar que esteja, bem como desenvolver e usar aplicativos dos mais distintos sem precisar de armazenamento e recursos próprios. Assim como várias companhias, a Microsoft também tem o seu próprio serviço neste quesito, conhecido como Azure, que surge no centro dessas mudanças, onde permite a inclusão de estratégia de nuvem em empresas de forma conectada com todos seus aplicativos, disponibilizando mais uma facilidade de integração entre todos os recursos da plataforma da Microsoft.

Microsoft Azure é uma plataforma da Microsoft e que concorre diretamente com o Amazon Web Services e o Google Cloud. Ela é formada por uma série de ferramentas diferentes, que permite a empresas e desenvolvedores adquirirem as capacidades de processamento e armazenamento dos datacenters da Microsoft para aplicação em seus negócios como alternativa ao modelo convencional. Nos últimos dois anos, a plataforma teve um crescimento de 62%, se tornando um dos produtos de maior sucesso da marca. Com o crescimento da demanda por computação na nuvem e a sofisticação dessa tecnologia, o serviço concentra toda a plataforma de nuvem da Microsoft — desde a infraestrutura de cloud computing para hospedar sistemas empresariais até ferramentas e recursos que expandem a capacidade produtiva de negócios em todos os setores. A partir do momento que se adquire a ferramenta, sua empresa e você terão à disposição os datacenters da Microsoft espalhados pelo mundo, podendo sua equipe utilizar de acordo com as necessidades do seu negócio e a sua estratégia para crescimento no futuro.

 

Para as empresas que desenvolvem aplicativos, sites de Internet e desejam informatizar todos os seus processos, a primeira necessidade a considerar no planejamento é o serviço oferecido de armazenagem, que terá a função de ofertar uma infraestrutura de computadores para permitir sua operação. Antes, se investia em servidores para a criação de uma infraestrutura necessária para o funcionamento do produto, como por exemplo, se uma empresa possuísse um app, esses servidores seriam responsáveis por autenticar usuários, registrar suas compras e fazer o disparo de processos de faturamento ou de envio da mercadoria. Não somente isto, seriam necessárias outras máquinas para backup, para a intranet da empresa e para um servidor de e-mails para seus funcionários. Além de caros, servidores locais são propensos a falhas, e estimativas erradas podem gerar grandes prejuízos, ocorrendo a possibilidade de se ter um parque obsoleto, com custo alto. Assim, o Azure surge como a opção para evitar estas falhas, prejuízos – que muitas vezes seriam imensuráveis – pagando mensalidades de acordo com a necessidade da sua empresa, trazendo a comodidade das ferramentas do Azure, eliminando os custos de manutenção, upgrade e preservação de backups, que passam a ser responsabilidades da Microsoft. E o melhor de tudo, é que serviços de computação na nuvem, como o Azure, representam um custo inicial muito menor, pois não é preciso comprar os servidores ou contratar funcionários especializados, além de contratar apenas as ferramentas que serão utilizadas.

 

O Microsoft Azure funciona, basicamente, em dois modelos flexíveis de assinatura: pré-pago e pós-pago. Isso é, você paga apenas pelos serviços que precisa baseado na sua demanda e na sua capacidade de investimento naquele momento — sem qualquer restrição de compromisso no caso do modelo pré-pago. Alguns desses módulos, inclusive, são mutáveis em tempo real, onde sua empresa nunca irá pagar mais ou não terá acesso a tudo que foi pago. E o melhor, em picos de demanda, é possível pedir mais recursos para atender toda sua empresa, sua necessidade, com a mesma qualidade, assim como dá para abrir mão dos recursos ociosos e economizar dinheiro quando a demanda estiver menor e não tiver necessidade da utilização do volume adquirido em dado momento.

Assim, podemos trabalhar com dois modelos no Azure:


1. PaaS – No modelo de
Platform as a Service, ou PaaS, o Azure oferece a plataforma necessária para rodar programas e sistemas na nuvem baseados na estrutura interna da empresa — geralmente em um modelo de nuvem híbrida. Assim, os servidores principais são aqueles que estão fisicamente dentro da empresa ou alugados de forma exclusiva. No entanto, o sistema em si é virtualizado pelo serviço da Microsoft. Sua empresa ganha produtividade e simplifica a gestão, reduzindo custos de processos e otimizando a coleta de dados.


2. IaaS – Na
Infraestructure as a Service, ou IaaS, a empresa contratante não só recebe as ferramentas de gestão e produtividade como os recursos necessários para rodá-los no dia a dia. Ela elimina sua infraestrutura interna de datacenters. Toda a computação e o armazenamento são feitos na nuvem, dando mobilidade, flexibilidade e economia aos processos rotineiros de seu negócio.

 

As vantagens da utilização do Azure são variáveis, mas num primeiro momento, podemos citar:

 

– Bancos de dados SQL: Hoje, boa parte dos negócios ou serviços da atualidade tem estes como base crucial de seu negócio ou serviços. Com o Azure, é possível configurar seu banco todo de forma remota, economizando no uso de servidores locais. Seu SQL é inteligente e totalmente gerenciado, com alta compatibilidade e portabilidade para migrar bancos sem alterar os aplicativos. 

 

– Máquinas virtuais na nuvem: com a possibilidade de sua empresa ter acesso a inúmeros computadores virtualizados da Microsoft sem a necessidade de alugar desktops para os colaboradores. Outros usos podem envolver ambientes de teste e desenvolvimento para setores de TI, possibilitando infinitos modos de utilizar e acessar seus dados ali armazenados. No Microsoft Azure, é possível adquirir quantas máquinas virtuais forem necessárias para administrar a sua empresa, com a flexibilidade de configuração e ferramentas específicas para cada caso. Um exemplo bastante comum é sua equipe de TI poder contar com máquinas virtualizadas que utilizem Linux para desenvolvimento e gerenciamento, enquanto outro setor que precise utilizar um programa mais simples e exclusivo para Windows recebe acesso a ele sem precisar de tanta computação. É como ter vários computadores dentro do sistema sem a necessidade de investir em hardware.

 

– Análise de dados e com IA e machine learning: a inteligência artificial da Microsoft pode ser aplicada para gerar relatórios e inferir dados relevantes de desempenho do negócio a partir do tráfego submetido ao Azure.


– Gerenciamento de rede: o Azure para controlar a rede interna da empresa, inclusive com visualização em tempo real de tráfego, além de funcionalidades de controle de acesso e etc. Com toda a operação centralizada no Azure, ele permite que o gerenciamento da rede interna seja feito dentro do próprio painel de controle, permitindo monitorar, diagnosticar e obter informações sobre o desempenho e a integridade do sistema.

 

– Serviços na nuvem: é possível rodar aplicações completas na nuvem. Um cenário de uso para esse tipo de aplicação estaria em algum software comum, usado em vários setores da empresa, e que poderia ser executado remotamente para ganhos de produtividade. Outro exemplo é o de automação de serviços e processos repetitivos, liberando tempo dos funcionários que deixam de executar essas tarefas manualmente. Aplicações em nuvem aumentam a produtividade, simplificam a aquisição e gestão de contratos e permitem mobilidade para sua empresa.

 

– Armazenamento e backup: o Azure conta com backup automatizado de dados e também disponibiliza armazenamento remoto de dados. Há ainda a possibilidade de guardar programas de armazenamento híbrido, em que parte dos dados são locais e parte ficam na nuvem, em uma abordagem que combina alta performance para acesso rápido e a segurança da persistência de informações sensíveis na nuvem. Todo esse processo é simplificado e automatizado. Em caso de comprometimento de dados ou indisponibilidade do sistema em desastres, a empresa recupera seu sistema em questão de minutos e não sofre os prejuízos de ter que parar a operação.

 

– Streaming: o Azure oferece uma plataforma completa para a criação de plataformas de streaming de vídeo e áudio a partir da nuvem da Microsoft. A ferramenta oferece processos simplificados e grande qualidade de conexão para a criação de treinamentos à distância, endomarketing e exportação desse material para todos os meios mais conhecidos de divulgação.

 

– Contêineres na nuvem: contêineres são recursos muito populares atualmente entre desenvolvedores porque permitem o desenvolvimento de software de forma isolada dos sistemas em que rodam. Ao transferir esses ambientes para a nuvem, sua empresa pode passar a realizar testes mais aprofundados e em plataformas distintas, ganhando tempo no ciclo de desenvolvimento. Se a sua empresa trabalha com SaaS, aplicativos ou softwares para o público final, o serviço nativo de contêineres do Azure agiliza o trabalho dos desenvolvedores e aumenta a qualidade da entrega, por permitir testes customizados em plataformas distintas.

 

– IoT: a Internet das Coisas revolucionou a produtividade no ambiente de trabalho, utilizando dispositivos inteligentes para monitorar e analisar o desempenho de máquinas e pessoas. O Azure oferece um Hub específico para IoT, que conecta e gerencia potencialmente bilhões de dispositivos em um único sistema de gestão apoiado pela nuvem. Além disso, fica fácil passar o seu produto para outros sistemas se houver uma alteração de foco no mercado ou mudança de estratégia de negócio.

 

O que posiciona o Azure à frente de todos os concorrentes, hoje, é que a plataforma da Microsoft tem um nível de integração excelente com produtos da marca, como o Windows Server. Outro ponto forte é o bom relacionamento que a Microsoft tem naturalmente com empresas maiores em virtude de décadas de Windows e Office como aspectos fundamentais desses negócios. Sem contar que, diante de tantos ataques cibernéticos no mundo todo, a Microsoft garante um alto nível de segurança para todos os usuários da plataforma Azure em todas as suas camadas nos data centers e em sua infraestrutura, oferecendo uma cobertura de conformidade com mais de 35 ofertas específicas para setores como saúde e finanças. O Microsoft Azure promete suprir as necessidades de sua empresa, não importa o tamanho ou tipo de seu negócio, cabendo avaliar o que melhor irá atender as necessidades de sua empresa.

 

Mobile Device Management – Gerenciamento de Dispositivos Móveis

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utilização de dispositivos móveis é uma realidade no ambiente corporativo, não mais somente para uso pessoal, e o Brasil está entre os maiores mercados de smartphones do mundo. O uso desses aparelhos é imprescindível no dia a dia das empresas, ajudando na comunicação com clientes, fornecedores, colegas de trabalho e outras tarefas do cotidiano. Consegue imaginar o funcionamento da sua empresa, bem como da comunicação entre equipes e Departamentos, tanto dentro como fora da empresa, em outras unidades, sem o uso de dispositivos móveis? Ainda mais no Brasil, onde existe mais de um aparelho ativo por habitante? Diante deste volume de dispositivos, e para gerir e proteger esta parte importante de sua empresa, o Mobile Device Management é uma peça fundamental.

 

O MDM – Mobile Device Management, ou em português – Gerenciamento de Dispositivos Móveis – é um software que permite gerenciar dispositivos móveis como smartphones, tablets e laptops, com a função de proteger, mesmo que de forma remota, bem como controlar e ativar políticas de uso. É uma solução abrangente de gerenciamento de dispositivos móveis, criada para capacitar a força de trabalho da sua empresa dando o poder da mobilidade, aumentando a produtividade dos funcionários sem comprometer a segurança corporativa. O objetivo é otimizar e proteger o uso desses aparelhos, garantindo não somente a produtividade dos funcionários, mas trazendo a segurança da rede da sua empresa, e consequentemente, beneficiando com a redução de custos e da inatividade.

 

Os softwares de MDM são compatíveis com os principais sistemas operacionais do mercado, desde o Android, iOS, Windows Phone ao Blackberry, e para pleno funcionamento precisam ser instalados em cada dispositivo com acesso a dados corporativos confidenciais, o que inclui smartphones, tablets e notebooks. Desta forma, é possível acessar todos os dispositivos móveis por meio de uma plataforma que oferece um controle efetivo e centralizado, garantindo a segurança da informação e visão completa do que está sendo acessado e utilizado nos equipamentos. Da mesma forma, é possível configurar de acordo com as políticas de uso da sua empresa, implementando os comandos necessários de controle dos apps instalados e compartilhamento através dos dispositivos. Essa conexão plataforma-dispositivo também pode ser usada para instalar e controlar qualquer aplicativo nos dispositivos gerenciados. Importante lembrar que não é somente uma forma de controle, mas também de proteção, principalmente em caso de perda, furto ou roubo, já que estes são muito visados pelos criminosos, ou seja, protege a sua empresa contra acessos não autorizados à informações confidenciais, evitando grandes prejuízos com erros, invasões, ataques e vazamentos de dados.

 

Dentre as principais vantagens do MDM, podemos citar 5, que farão a diferença no gerenciamento do seu parque tecnológico móvel:


1. Praticidade – O software de Mobile Device Management, como qualquer outro aplicativo, pode ser instalado rapidamente e de forma simples nos dispositivos da sua empresa que se deseja controlar. Já a plataforma de gerenciamento pode ser 
acessada pelos gestores remotamente, quando e onde quiserem, com muita praticidade.

 

2. Segurança – Os aparelhos móveis são de grande utilidade para as empresas, contudo necessita estar protegido porque apresentam grandes riscos à segurança digital caso sejam perdidos ou roubados. Assim, o MDM traz a proteção aos seus dados, todas as informações sigilosas, sendo mais um recurso de segurança diante deste mercado tão vulnerável. Este software possibilita que sejam criados padrões específicos para diferentes tipos de usuário e de setor, aplicando-os imediatamente, permitindo gerenciar todos os tipos de conexão nos aparelhos (wi-fi, internet móvel e Bluetooth), selecionando quais os sites, redes e números de telefone permitidos. E um outro quesito de segurança que o MDM incorpora para a segurança é o rastreio via satélite, ou geofencing, onde é possível conferir a posição geográfica de cada dispositivo no mapa e caso ocorra alguma anomalia, as providências podem ser tomadas imediatamente. Lembrando que para identificar e monitorar cada pessoa, é preciso o seu consentimento, de acordo com a LGPD.

 

3. Redução de custos – As soluções de MDM são uma excelente forma de monitorar e reduzir o consumo de pacotes de minutos e dados, onde permitem controlar e limitar o tempo de chamadas telefônicas, bem como identificar e restringir o consumo de dados móveis, qual o tipo de rede e quais aplicativos são utilizados, de forma individual, se for o caso. O MDM é eficaz na ajuda às empresas em economia, tanto nos gastos com telecom, controlando tanto as ligações realizadas em cada aparelho, quanto o consumo de dados móveis. Desta forma, ele resolve um dos maiores problemas encontrados no dia a dia de muitos negócios que fornecem aparelhos corporativos, que são as situações onde os funcionários utilizam dispositivos como smartphones para uso pessoal, seja para fazer ligações ou navegar na internet.


4. Produtividade – A fim de manter suas equipes concentradas em suas atividades e buscar aumentar a produtividade, o MDM permite bloquear a instalação de novos aplicativos em aparelhos corporativos, garantindo que eles sejam utilizados somente para objetivos de trabalho, evitando desvio da finalidade. Essas funções permitem controlar diversas configurações em cada dispositivo móvel, permitindo ativar ou desativar câmera, microfone, conexões Bluetooth, USB, entre outras. Também é possível fazer bloqueios de acordo com determinadas janelas de tempo. Sua empresa pode liberar o acesso a determinados aplicativos somente durante o horário de expediente do colaborador, impedindo o acesso no período noturno, por exemplo.

 

 

5. Controle de Inventário – e não menos importante, uma funcionalidade extremamente prática e útil do MDM é a capacidade que oferece para controlar um inventário, com as informações recentes e completas sobre dispositivos móveis. Desta forma, é simples manter a atualização dos dados sobre cada aparelho, bem como controlar as linhas telefônicas utilizadas nos mesmos, controlar usuários, a fim de otimizar tempo, trabalho e dinheiro.

 

 

No mercado, existem várias ferramentas disponíveis no qual podemos destacar o Microsoft Intune, que faz parte do pacote EMS (Enterprise Mobility + Security) da Microsoft. O Intune se integra ao Microsoft Azure AD (Azure Active Directory) para controlar quem tem acesso e o que eles podem acessar. Ele também integra a Proteção de Informações do Azure para proteção de dados. E ele pode ser usado com o pacote de produtos do Microsoft 365. Por exemplo, você pode implantar o Microsoft Teams, o OneNote e outros aplicativos do Microsoft 365 em dispositivos. Esse recurso permite que as pessoas na sua organização sejam produtivas em todos os dispositivos, enquanto mantém as informações de sua organização protegidas com as políticas que você criar.

 

No Intune, você gerencia os dispositivos usando a abordagem correta para sua empresa, controlando totalmente tudo que entra e sai de todos os dispositivos, não somente informações, mas tudo que se trata de recursos e segurança. Uma vez registrados e definidos no Intune, eles receberão suas regras e configurações através de políticas definidas, onde, por exemplo, você pode definir os requisitos de senha e de PIN, criar uma conexão VPN, configurar a proteção contra ameaças e muito mais.

 

Com tantos dispositivos móveis espalhados, conseguir gerenciá-los de maneira inteligente e ágil vai te ajudar a mitigar ameaças, definindo constantemente novas políticas de segurança, mas sem abrir mão da produtividade. E a dependência de dispositivos móveis só tende a aumentar, porque hoje é uma solução para todo tipo de empresa, que necessita estar presente em vários lugares, e seus colaboradores precisam estar aptos a buscar e enviar informações para estas empresas. O MDM surge como uma das soluções mais importantes para empresas de todos os tamanhos e segmentos, que buscam garantir a segurança da informação e a produtividade, conseguindo aumentar de maneira bastante rápida e eficaz o poder de controle sobre dispositivos móveis, oferecendo mais suporte e segurança, enquanto mantém a mobilidade e flexibilidade desses aparelhos para os usuários.

 

Falha crítica em modem coloca milhões de Android em Risco

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ma invasão de telefone pode comprometer sua identidade e sua privacidade sem que você saiba. Os criminosos evoluem e aprimoram continuamente os métodos de invasão, tornando-os cada vez mais difíceis de detectar, e com a frequência maior ainda, com surgimento de novas ameaças todos os dias. E uma das últimas descobertas foi para o modem fabricado pela Unisoc para dispositivos eletrônicos, como smartphones e smart TVs tem no seu firmware vulnerabilidades críticas de segurança, e algumas destas falhas podem comprometer o modem. E ainda, foram confirmadas que há outras fragilidades relacionadas ao chip, que levantou o alerta para os usuários de dispositivos móveis Android. A Unisoc produz chipsets baratos para dispositivos que operam em 2/3/4 e 5G. A marca é extremamente popular na África e na Ásia, devido aos seus preços baixos. Até o final de 2021, ela era classificada como a quarta maior fabricante de chips para smartphones do mundo – depois de MediaTek, Qualcomm e Apple, com 11% de participação no mercado global.

 

Esta vulnerabilidade crítica de segurança no firmware do modem UNISOC, que foi encontrada pela Check Point Research (CPR) na divisão de Inteligência em Ameaças da Check Point Software, se não for devidamente corrigida, pode ser usada para neutralizar serviços de modem e bloquear comunicações. A brecha afeta milhões de dispositivos móveis Android pelo mundo todo. Segundo a divisão de Inteligência em Ameaças da Check Point Software Technologies, se não for corrigido, o problema pode ser utilizado por atacantes que desejem neutralizar serviços de modem e bloquear comunicações de um local específico, tudo por meio de um pacote enviado por estações de rádio. De todo modo, a pesquisa ressalta que ele não se aplica ao sistema operacional do Google.

 

De acordo com a Slava Makkaveev, pesquisador de engenharia reversa e de segurança da Check Point Software Technologies, por enquanto, não há nada que os usuários de Android possam fazer. O mesmo afirma que a vulnerabilidade está no firmware do modem, não no próprio Android. Considerada de extrema relevância, a vulnerabilidade foi divulgada inicialmente à fabricante de hardware, que reconheceu o problema e atribuiu a pontuação crítica de 9,4. A falha está catalogada no CVE como “CVE-2022-20210” e será destacada no patch do próximo boletim de segurança do Android. Ainda assim, o Google informou que publicará um patch de correção no próximo boletim de segurança do SO – e a recomendação é para os usuários do sistema o apliquem assim que liberado pela gigante das buscas.

 

“Somos os primeiros a fazer engenharia reversa e investigar vulnerabilidades no modem UNISOC. Analisamos que um atacante pode ter usado uma estação de rádio para enviar um pacote malformado que redefiniria o modem , privando o usuário da possibilidade de comunicação. Deixada sem correção, a comunicação celular pode ser bloqueada por um atacante. A vulnerabilidade está no firmware do modem, não no próprio Android. Não há nada que os usuários do Android possam fazer agora, além, é claro, da nossa recomendação para aplicar o patch que será lançado pelo Google em seu próximo Boletim de Segurança do Android”, alerta Slava Makkaveev, pesquisador de engenharia reversa e de segurança Check Point Software Technologies.

 

Manter atualizados sistemas operacionais, sejam quais forem, é de suma importância devido a eventos como o divulgado. É importante lembrar para não instalarem aplicativos de fontes não confiáveis. Uma ou mais destas situações podem ser um sinal de alerta de que seu telefone foi violado, como:


– A bateria do telefone acaba rapidamente. Malware e aplicativos fraudulentos às vezes usam códigos maliciosos que tendem a utilizar muita bateria.


– O telefone está funcionando de forma estranhamente lenta. O telefone violado pode estar desviando sua potência de processamento para aplicativos obscuros do hacker, e pode ocorrer o congelamento inesperado, panes e reinicializações inesperadas.


– Você percebe atividades estranhas em suas outras contas on-line. Quando um hacker invade seu telefone, ele tenta conseguir o acesso às suas contas valiosas. É importante estar atento se há solicitações de redefinição de senha em suas redes sociais e contas de e-mail, locais de login incomuns ou verificações de inscrição em contas novas.

 

A segurança contra invasões de telefones é cada vez mais importante, pois nossas informações pessoais estão cada vez mais digitais e conectadas a dispositivos móveis. Como os métodos estão em constante evolução, é imprescindível ter cuidado com a maneira de se proteger e, felizmente, existem muitas práticas conhecidas comprovadas que reduzem os riscos de invasão por hackers. Esteja sempre atento e atualizado.

 

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Planner x Trello

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o considerar qual software de gerenciamento de projetos é ideal para você e sua empresa, é bem provável que se deparou com o Microsoft Planner e o Trello. As ferramentas de gerenciamento de projetos são baseadas na ideia de quadros Kanban baseados em cartões, em vez de listas de tarefas tradicionais, criando uma versão digital de um quadro físico com várias tarefas de rastreamento de notas Post-It. As ferramentas de gerenciamento de projetos em estilo de quadro fornecem uma representação visual imediata do trabalho em andamento versus concluído, e arrastar um cartão para a coluna Concluído cria uma sensação de satisfação. Ambas ferramentas, Trello e Planner, são usadas para o planejamento e gerenciamento de tarefas e projetos. E a escolha de qual ferramenta usar é importante, já que se deve avaliar as exigências do Projeto e da sua empresa, porque apesar do mesmo objetivo, eles têm formas diferentes de trabalho, com layout semelhantes ao princípio do Kanban.

 

O Microsoft Planner é uma das muitas ferramentas incluídas no Office 365 e, como tal, pode ser facilmente integrado ao Microsoft Teams, SharePoint ou várias outras ferramentas da Microsoft. É um dos heróis desconhecidos do Office 365, colocando-o em vantagem imediata se sua empresa já usa o Office 365. O Planner não é uma novidade absoluta, ele já vinha sendo testado pela comunidade em sua versão Preview desde dezembro de 2015. Já o Trello, recebeu diversas novidades nos últimos anos, como a possibilidade de atribuir uma mesma tarefa a diversos usuários, a possibilidade de adicionar pessoas que não possuam o Office 365 nos projetos e aplicativos dedicados para iOS, Android e o próprio Windows.

 

O Trello para gerenciamento de projetos colaborativos é super eficaz, principalmente na hora de desenvolver tarefas dos mais diversos, onde você organiza sua área de trabalho com diversas pastas, e em cada uma delas podendo organizar de forma a conter atividades realizadas, por fazer, em andamento e etc., facilitando o gerenciamento de suas equipes. Você pode configurar rapidamente buckets que imitam as colunas de um quadro físico, e cada tarefa no estilo de cartão oferece a capacidade de adicionar datas, prioridades, subtarefas e comentários. Você pode atribuir várias pessoas a uma tarefa e tudo está integrado ao diretório ativo da Microsoft. O Trello popularizou a ferramenta de gerenciamento de projetos estilo quadro kanban, sem dúvida, inspirando a Microsoft a lançar o Planner como uma alternativa de pilha da Microsoft.

 

Dentro das duas ferramentas, é possível traçar semelhanças, bem como onde uma se sobressai mais que a outra. Um primeiro ponto é a interface, com estilo quadro Kanban, que é o mesmo para as duas ferramentas, que podem ser configurável através de display configurável com várias colunas que permite que cartões sejam adicionados a uma coluna e arrastados rapidamente entre as colunas. Ainda, é possível linkar cada item ou tarefa através de um cartão, que tem desempenho muito semelhante em cada ferramenta, onde o Planner tem um campo Progress, enquanto o Trello adiciona Labels configuráveis. Contudo, enquanto ambas as ferramentas permitem anexos em um cartão, o Trello permite comentários individuais, e pode compartilhar várias versões de um documento.

 

 

O Microsoft Planner e o Trello oferecem uma variedade de integrações, onde o Planner tem maiores interações com outros produtos da Microsoft, onde possui uma organização com a assinatura do Office 365, e uma guia do Planner pode ser adicionada ao Teams com um único clique para integrações mais complexas. Por exemplo, você pode integrar o Planner a um projeto corporativo complexo, permitindo que os usuários acessem uma visão simplificada de suas tarefas enquanto mantêm relacionamentos complexos no nível corporativo. Já o Trello tem o Power Ups e Automação, que se integram a uma ampla variedade de produtos baseados em nuvem, incluindo os da Microsoft. O Trello oferece um pouco de configurabilidade e funcionalidade adicionais com seus cartões de tarefas, onde pode ser mais fácil de usar com equipes distribuídas em vários lugares, ou empresas, que podem ou não ser assinantes do Microsoft 365. E se optar por adquirir o Microsoft Planner, de forma independente, sem ser usuário do Microsoft 365, terá dificuldades, tornando o Trello a escolha mais fácil neste quesito.

 

É importante que não se confunda o Planner com o Project, um serviço voltado para empresas, utilizado para gerenciar vários projetos. Já o Planner tende a ser uma ferramenta mais simples, que se adequa a qualquer tipo de usuário.

 

Ao avaliar as ferramentas, descobrirá que elas são mais parecidas do que diferentes. Ambos oferecem funcionalidades básicas muito semelhantes, e o fator decisivo se resume principalmente a se sua organização já usa o pacote Microsoft 365. O simples fato de que o Microsoft Planner faz parte do Microsoft 365, disponível para todos os seus assinantes e integrado a outros softwares da Microsoft, cria uma alta expectativa ao escolher o Trello.

 

Como saber a hora certa de trocar os computadores da sua empresa

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uando falamos de rendimento de trabalho dentro de sua empresa, tanto na parte administrativa, como em processos produtivos, de gestão e controle, podendo ser num escritório, empresas de tecnologia, redação ou qualquer ambiente que necessite de computadores funcionando ativamente para que os processos sejam entregues dentro do tempo estabelecido e de forma satisfatória, é super importante entender que essas ferramentas precisam estar atualizados para que todo esse processo não seja comprometido, o que pode acarretar investir em novos computadores. Um bom computador para trabalhar é essencial para realizar as atividades dentro de sua empresa, sendo uma ferramenta importante e que muitos utilizam diariamente, por isso é imprescindível que a máquina seja adequada. Nesse sentido, como quase tudo na vida, chega uma hora em que é preciso atualizá-la.

 

Um computador está se aproximando do final de sua vida útil quando começa a apresentar alguns sinais, e é muito importante estar atento a eles para saber quando é a hora certa de trocá-lo. Se ao abrir um arquivo ele demora para responder, sua impressora de uma hora para outra não funciona mais, sua equipe de TI perde muito tempo administrando problemas de seus colaboradores, talvez seja o momento de atualizar o parque de máquinas da sua empresa. Claro que ainda encontramos no mercado várias empresas que funcionam com máquinas antigas e parecem ter ótimos resultados, assim como pode ocorrer com a sua empresa, mas a probabilidade de perda de rendimento e produtividade sem você perceber que isto esteja acontecendo, é gigante, principalmente se comparado com empresas que têm seus parques modernos e atualizados. Aqui, se faz necessário uma avaliação minuciosa, para cada departamento e colaborador, para que se possa fazer o investimento correto, bem como estruturar corretamente sua empresa.

 

Diante do levantamento de especialistas no mercado, podemos citar algumas situações que podem ser resolvidas com a substituição ou adição de alguns hardwares, são elas:


1- Lentidão e travamentos – São problemas que podem ter origem em softwares com problema ou na memória da máquina. Através de uma análise rápida é possível identificar afunilamentos no uso da memória RAM, onde a reinstalação do software que está usando demasiadamente a memória pode resolver, mas caso o uso de memória dos softwares esteja dentro do esperado, você terá de substituir os pentes de memória atuais ou adicionar novos pentes. Contudo, se o aparelho leva muito tempo para ligar, abrir arquivos e travar com frequência levando vários minutos para responder, e já foram substituídas peças, reinstalou o sistema operacional e não houve uma melhora significativa, esse é um claro indicativo de que é o momento de substituir essa máquina.

 

2- Dados corrompidos e ruídos estranhos – Isto pode acontecer com seu HD, é um problema comum neste componente, que gera travamentos, muitas vezes necessitando reiniciar a máquina, gerando lentidão e atrasos no fluxo de trabalho de seu colaborador.

Um problema maior ainda é este HD parar totalmente de funcionar, e assim, dados não compilados para backups, serem perdidos. Às vezes, reinstalar softwares resolve os problemas apresentados, mas são componentes que também são habilitados para substituição normalmente.

 

3- Superaquecimento e desligamentos inesperados – Problemas como estes estão diretamente ligados ao processador, exigindo a limpeza ou substituição do cooler ou uma nova aplicação de pasta térmica. Em último caso pode ser necessária a substituição do processador, ou dependendo do tipo de processador, a placa-mãe inteira.

 

4- Incapacidade de executar ou instalar softwares recentes –  Conforme os computadores e softwares vão evoluindo e modernizando, muitos computadores apresentam dificuldades para se atender estes novos processos, já que exigem mais dos processadores, e os mesmos não dão conta de atender a demanda. E muitos destes softwares já exigem antes mesmo da instalação requisitos mínimos de memória e processamento para iniciar a instalação. Manter um sistema obsoleto em sua rede pode deixá-la vulnerável a hackers, além de causar incompatibilidade com as novas versões dos programas que você já usa ou de programas que pretende adquirir. É mais um caso para substituição do computador.

 

Não importa o tamanho da sua empresa, o seu nicho e nem há quanto tempo está no mercado. Perder produtividade e arquivos importantes para a sua empresa são riscos que você corre ao não atualizar o parque de máquinas. Planejar os investimentos com a área de TI anualmente é uma forma de resolver e até mesmo impedir que problemas como esses ocorram. O que as grandes empresas do mercado têm como política é a substituição dos computadores a cada 4 anos, e de acordo com os especialistas, isso garante que os computadores estejam sempre atuais e eficazes. Mas para cada empresa é necessário avaliar como e quanto irá se investir para estas aquisições. Um bom planejamento é importante para saber a real necessidade de cada colaborador ou departamento.

 

Para isto, se faz necessário avaliar:

 

Serventia: trocar o computador ou impressora nos primeiros sinais de problema muitas vezes não é opção para muitas empresas, em razão do custo. O melhor caminho é começar por um inventário mapeando o que já está dentro de sua empresa, o que funciona e o que está obsoleto. Com essa visão geral, você vai identificar materiais que talvez fossem pro lixo e deve gerar uma economia considerável para seu orçamento.

 

Utilização: o melhor computador é aquele que atende às suas necessidades. Não adianta ter uma máquina com configurações avançadas, potente e eficiente se seu uso será apenas para consulta de e-mails ou utilização para navegação na internet. Também não adianta manter uma máquina básica para trabalho com softwares pesados, que exigem processamento e memória. O importante é definir exatamente quais as necessidades de cada departamento e considerar trocar algumas peças ou computadores de lugar. Na hora de investir, sempre leve em consideração essa otimização de recursos.

 

Orçamento: o importante não é somente o que investir, mas onde investir. O ideal é adquirir um equipamento mais robusto para que ele dure mais anos, entretanto não pode deixar departamentos com máquinas obsoletas em detrimento de recursos utilizados de forma equivocada. Portanto tente ajustar ou suas necessidades ou seu orçamento de acordo com a realidade de sua empresa.

 

Estrutura: se você estiver ampliando sua estrutura, ou dependendo da atualização que estiver implementando, é fundamental checar se sua estrutura atende às necessidades. Não somente rede de internet, mas energia elétrica e cabeamento estruturado. Pode acontecer do investimento na troca do parque de máquinas ser o dobro do planejado se não foi mensurado estruturalmente dentro de sua empresa.

 

Segurança: a tecnologia ajuda muito no gerenciamento das informações, mas por pequenas distrações essas informações podem ser roubadas ou até mesmo perdidas. Na hora de atualizar sua empresa, além dos computadores, pense também na segurança deles. Servidores de backup, firewalls e servidores proxy são alguns exemplos de soluções, mas é importante também educar sua equipe para manter boas práticas: evitar sites falsos, cuidar de senhas, entre outras.

 

Estar a par das necessidades de hardware e saber o momento de trocar de computador na empresa é crucial para que o andamento de todos os processos ali dentro se mantenham em ordem para inclusive se evitar que esse negligenciamento se torne mais caro com o passar do tempo. Tudo isto, associado com avaliação de consultorias especializadas, bem como o suporte dos fabricantes que estão sendo cotados, e ainda, o custo benefício de cada máquina e de upgrade num futuro, caso haja necessidade.

 

Em momentos de troca de máquinas é sempre bom contar com uma consultoria de TI para auxiliar na escolha do perfil de máquina para cada departamento da empresa, isso fará com que você invista nos equipamentos certos, otimizando o seu investimento.

 

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Soluções de Videoconferência para sua empresa

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pesar da pandemia do coronavírus ter exigido que a comunicação virtual entrasse fortemente na vida de todas as pessoas no mundo, com absoluta certeza ela mudou a forma de se comunicar dentro das empresas. Este novo formato de se comunicar afetou principalmente pequenas e médias empresas, instituições educacionais e financeiras, sistemas judiciais e governamentais, transferindo todas as interações sociais do formato presencial para o online. E mesmo com o retorno dos colaboradores para as empresas, trabalhando presencialmente, a videoconferência se estabeleceu como ferramenta principal de comunicação, principalmente para as equipes que estão fora dos escritórios, em outros estados ou, até mesmo, países. Os aplicativos de videoconferência se tornaram a solução, como a ajuda às pessoas e equipes que precisam se conectar e interagir neste novo formato da vida moderna, ou seja, uma nova forma de interação social. Organizações de todos os tipos implementaram ativamente o teletrabalho para unificar equipes remotas, facilitando a colaboração e, assim, mantendo a eficiência ideal necessária para manter o trabalho produtivo e eficiente.

 

A forte demanda gerou um aumento na oferta no mercado digital, com uma gama de soluções para este formato de comunicação, e assim, muitas empresas enfrentam a dificuldade de escolher a melhor ferramenta que atenda plenamente às suas necessidades diárias. E para isto, é necessário ter em mente o formato das reuniões virtuais que realizarão regularmente, bem como ter uma ideia de quais recursos e integrações são mais necessários para capacitar a colaboração remota. Diante das opções do mercado, levantamos alguns pontos que devem ser considerados na sua escolha. São eles:

 

Acessibilidade – Os colaboradores precisam conseguir participar de eventos online por meio de aplicativos nativos de plataforma cruzada que podem ser baixados para diferentes desktops e dispositivos móveis, não sendo necessário ser apenas de uma única forma, onde qualquer colaborador consiga ingressar na reunião por meio do navegador da Web usando um link de ingresso pessoal. Hoje, com a possibilidade de se trabalhar de qualquer lugar do mundo, com dispositivos de diferentes fabricantes, com sistemas operacionais diferentes, as ferramentas de videoconferência precisam estar atualizadas para atender em qualquer computador ou smartphone, evitando limitação de atuação de seus colaboradores.

 

Áudio e vídeo de alta qualidade – As plataformas devem manter vídeo e áudio de alta qualidade, independentemente de quantos usuários estão na chamada e de onde eles estão se conectando, porque numa mesma reunião, podem participar mais de 100 funcionários, em lugares diferentes, ao mesmo tempo, que precisam conseguir ouvir tudo que é passado, ou até mesmo, informar sua empresa das demandas que estão sendo exigidas no local onde está naquele momento.

 

Compatibilidade – O serviço de videoconferência bem projetado consegue fazer a integração com os sistemas existentes de sala de reunião, telefonia e terminais AV. Se a infraestrutura de comunicação de uma empresa for desenvolvida de maneira fragmentada, fica complicado fazer com que essas ferramentas isoladas funcionem juntas. É preciso estarem integrados, para a operação não falhar. Naturalmente, quanto mais confiável for uma plataforma de videoconferência, menor a probabilidade de que a sua equipe de TI seja solicitada para solucionar problemas técnicos.

 

Segurança – A comunicação de vídeo corporativa deve ser criptografada de ponta a ponta quando informações confidenciais estão sendo discutidas, por exemplo, desenvolvimento de novos produtos ou litígios em que a empresa esteja envolvida. Assim, é importante que a plataforma de videoconferência esteja em conformidade com a LGPD, o que é crucial nas realidades modernas. As práticas e políticas de segurança de dados incorporadas aos aplicativos e serviços usados no trabalho são extremamente importantes e podem ter consequências reais, se não forem priorizadas pelos fornecedores destas ferramentas.

 

Economia de custos e atividades baseadas em vídeo – O home office possibilitou que empresas em todo o mundo operassem remotamente, sem escritórios e sedes físicas centralizadas. Ao adotar ferramentas de reunião online, as empresas conseguiram economizar com gastos na manutenção das instalações do escritório e, assim, sua equipe evita os custos de viagens diárias. Com as viagens custando muito hoje em dia, seja de avião, trem ou carro, a colaboração baseada em vídeo reduz significativamente a necessidade de viagens regulares de negócios. As reuniões online permitem que os usuários promovam uma comunicação aberta com parceiros, clientes e fornecedores com apenas um clique de um botão, onde quer que essas pessoas estejam. Sendo assim, os custos para instalação da ferramenta correta para sua empresa precisa ser contrabalanceado com a economia que é feita com estes custos que sua empresa teria para reunir equipes, ou parceiros e clientes em fechamento de negócios.

 

Os custos de implementação desta ferramenta podem variar, em razão da avaliação que se faz necessária para encontrar a que melhor se encaixa para sua empresa, para sua real necessidade. A maioria dos fornecedores oferecem aplicativos totalmente gratuitos. Também existem as ofertas com período de avaliação de 30 dias, que tem funcionalidade limitada em comparação com níveis pagos de software. E alguns fornecedores implementam preços mensais ou anuais, dentro dos pacotes de aplicativos dos sistemas operacionais.

 

A capacidade de se comunicar virtualmente com colegas, clientes e parceiros por meio de videoconferência cria uma experiência excepcionalmente útil para as forças de trabalho. E além de tudo isto, é necessário considerar neste contexto, o quão intuitiva a solução baseada em hardware ou software é para implementar e usar, principalmente quando se pode contar com a ajuda de ferramentas online. Dentre as ferramentas disponíveis do mercado podemos citar:

 

Skype – além de aplicativo para desktops e dispositivos móveis, também está disponível na versão para navegadores. Com uma interface semelhante à do programa para PC, ele permite criar gratuitamente videochamadas com até 50 convidados. Não é preciso ser cadastrado no serviço para participar de uma reunião, que pode ser acessada por meio de um link. Para empresas é indicado o Skype for Business, versão do mensageiro voltada para ambientes corporativos e com funções com possibilidade para criar reuniões com até 250 usuários, participar de chats em tempo real e compartilhar documentos, que podem ser editados durante a apresentação graças à integração com a suíte Office 365 Enterprise. Outro destaque

da versão corporativa é a possibilidade de agendar reuniões direto no calendário do Outlook.

 

Zoom –  é uma ferramenta de videoconferência voltada para ambientes corporativos que suporta reuniões com até 500 participantes e webinars com público de 10 mil pessoas. O funcionamento do serviço é simples: o administrador da reunião cria uma sala e envia um convite via e-mail ou link para os participantes, que não precisam ter conta no site. Basta acessar a URL e informar um nome para entrar. Entre os recursos oferecidos estão bate-papo em tempo real, transferência de arquivos, controle de microfones, quadro de anotações, compartilhamento de tela e gravação das reuniões na nuvem.

 

Microsoft Teams – é a alternativa da Microsoft para a comunicação empresarial. Entre os recursos do Teams estão também compartilhamento de tela e edição colaborativa de documentos do Microsoft Word, Excel, PowerPoint e OneNote. É possível ainda conectar aplicativos externos, como Trello e Evernote. Ele pode ser utilizado direto em sua plataforma web ou por seu aplicativo para desktops ou dispositivos móveis.

 

WhatsApp Business – é gratuito, assim como o WhatsApp que utilizamos normalmente, e pode ser acessado pelo aplicativo para dispositivos móveis, disponível para Android e iOS. Neste perfil, você pode adicionar uma descrição do seu negócio, adicionar e-mail e horários de atendimento, exibir um catálogo de produtos, criar mensagens automáticas de boas-vindas à novos clientes, assim como mensagens de ausência, visualizar estatísticas de mensagens enviadas, mensagens entregues, mensagens lidas e mensagens recebidas, entre muitos outros recursos. Já as videoconferências podem ser realizadas com até 8 participantes ativos por vez.

 

Google Meeting – É o aplicativo de videoconferências do Google mais conhecido atualmente, e um dos mais utilizados para esta finalidade, assim como Teams e Zoom. É um serviço gratuito, indicado para empresas de todos os portes e segmentos. O Google Meet pode ser acessado gratuitamente pela aba de aplicativos Google do seu navegador ou por seu aplicativo para dispositivos móveis. Está disponível tanto para usuários do Google WorkSpace, antigo GSuíte, quanto para usuários comuns que tenham uma conta Google. As videoconferências gratuitas podem abranger até 100 participantes e até 60 minutos de reunião, mas os planos pagos, podem permitir transmissões de eventos para até 100 mil espectadores ou reuniões com até 250 participantes internos e/ou externos.

 

E ainda podemos citar outras ferramentas como GoToMeeting, StreamYard, ezTalks, Join.me, Lifesize, entre outros no mercado, que podem atender as necessidades diárias de suas equipes e de sua empresa.

 

A facilidade de se inscrever, iniciar uma conferência, convidar participantes, gerenciar configurações de áudio e vídeo – essas opções devem ser simples e fáceis como fazer uma chamada ou enviar um e-mail. Caso contrário, você pode enfrentar não apenas atrasos, mas também a impossibilidade de fazer uso total dos recursos da videoconferência, o que ameaça colapsar a adoção de tecnologias de comunicação remota. E ainda, é necessário que você demonstre o quão útil e transformador é para sua empresa a utilização correta da ferramenta, não somente pela questão de acessibilidade, mas da aproximação e conexão, diante das novas perspectivas da vida moderna.

 

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Notebook ou Desktop: o que avaliar quando escolher para sua empresa

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m dos desafios ao escolher ou renovar qualquer equipamento de uma empresa é saber escolher bem no que investir. Com os computadores não é diferente e uma das primeiras perguntas que vêm à mente quando se pensa em renovar o parque tecnológico é: desktop ou notebook? Num primeiro momento, é necessário ter em mente o seu tipo de negócio e a quais funções os computadores serão destinados. A partir daqui, levanta-se quais as especificações técnicas necessárias para cada uma das atividades desempenhadas pelos seus colaboradores. Além das especificações técnicas, quem busca comprar computadores para a empresa deve ter em mente outras características que podem ser necessárias, como portabilidade, desempenho e manutenção, sem contar o custo que terá que disponibilizar para esta ação.

 

Tomando como comparativo a portabilidade, levando em consideração que o mercado de trabalho para algumas áreas após a Pandemia mudou muito com a adoção de trabalho remoto, e ainda, com estrutura flexível sem lugares fixos para os funcionários e coworking, a portabilidade se tornou uma necessidade para diversas empresas. Por isso, antes de comprar, é preciso verificar se a flexibilidade é necessária para a função dentro do negócio. Se a resposta for positiva, sem dúvidas o notebook é a melhor opção nesse caso. Um notebook é apropriado justamente para quem necessita de uma ferramenta que traga mais versatilidade e mobilidade, que possa ser levada em viagens, para cafés e reuniões, de casa para o trabalho e vice-versa, e que não precise estar sempre ligada na tomada, onde equipamento pode ser transportado sem muita dificuldade dentro de uma bolsa ou mochila, podendo ser utilizado tanto em casa quanto no escritório. Outro ponto positivo dos computadores portáteis é a capacidade de usá-lo fora da tomada, apenas com a carga da bateria interna. Já o desktop precisa estar sempre conectado à energia para o uso, o que limita algumas possibilidades. Outra vantagem é que o notebook requer menos espaço físico que o computador, podendo ser utilizado com maior tranquilidade mesmo em mesas ou escrivaninhas pequenas.

 

Falando em desempenho, dentro da realidade de muitas empresas e funções, há alguns programas que exigem mais do computador. Por isso é importante checar quais as necessidades dos programas a serem implementados antes de escolher o modelo do computador. Caso não haja necessidade de portabilidade e se a intenção é ter um bom desempenho com o melhor custo-benefício, a melhor opção pode estar em um desktop mais robusto, que vai ter valor melhor que um notebook na mesma configuração, tudo vai depender da finalidade do seu colaborador. Um desktop fornece uma melhor performance e isso pode estar associado à possibilidade de realizar upgrades com mais facilidade. Embora já existam muitos notebooks poderosos, os melhores desktops ainda possuem um desempenho superior no quesito desempenho.

 

Mais um ponto a ser validado é o propósito final de uso. No mercado, existem diversas opções de notebooks disponíveis e quem executa tarefas mais simples pode optar por um modelo com o desempenho moderado. Já para colaboradores com funções que exigem dispositivos mais robustos, que rodam programas mais pesados, devemos levar em consideração a opção pelos desktops com configurações mais avançadas e que permitem upgrades de maneira mais simples.

 

No quesito manutenção, um desktop costuma ser mais barato em comparação ao notebook com configurações semelhantes. Além disso, outra vantagem de um computador de mesa é que periféricos, como monitor, teclado, mouse e outras coisas podem ser utilizados em outro computador quando for necessário realizar uma troca. Por conta de sua estrutura, o reparo de um notebook não é tão simples quanto o de um desktop. Além disso, graças a esta arquitetura, muitas peças não compensam o reparo. Com a dificuldade do reparo e necessidade de diminuir os custos, nos deparamos com a dificuldade em encontrar peças específicas do fabricante de cada notebook, já que os modelos são lançados, mas a reposição de peças para manutenção não acompanha. Com esta dificuldade você não encontra preços competitivos para manutenção dos notebooks, até mesmo fazer atualização ou um upgrade, no máximo para memória ou HD. Com os desktops, você tem toda facilidade para trocar, incluir, e atualizar toda e qualquer peça que você precisar. Já que seus componentes costumam seguir padrões gerais da indústria e não de uma determinada marca.

 

Todos estes pontos, influem diretamente neste ponto: o preço. Diferente de outros itens, um computador precisa ser avaliado de forma minuciosa para que se destina, porque pode gerar gastos desnecessários com equipamentos subutilizados, ou seja, ativos que ficaram obsoletos rapidamente. Um dos fatores que influenciam no preço dos computadores é a sua configuração. Quando falamos de um notebook que apresenta a mesma ficha técnica de um desktop, podemos encontrar diferenças nos valores, e os portáteis acabam sendo mais caros, levando em consideração que são completos, com mobilidade. Dependendo da função e do budget da posição do colaborador, um desktop pode ser uma opção mais fácil de se adequar. Ao optar por montar um desktop, há várias opções de configuração, onde pode-se, por exemplo, priorizar alguns componentes em detrimento de outros. Portanto, com a troca de peças sendo mais fácil, é possível realizar os upgrades no futuro.

 

É importante entender exatamente a função do seu colaborador, qual a necessidade dele para buscar a melhor solução entre um notebook ou desktop, direcionando recursos para a real necessidade, para não criar um parque obsoleto ou gastos desnecessários em computadores subutilizados. Tudo isto impacta diretamente no seu negócio, bem como na rentabilidade e produtividade de suas equipes.

 

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