Segurança da Informação – Página: 2 – Trivor

A importância de um firewall na sua empresa

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proteção de um antivírus é certamente uma parte importante da solução de proteção, ele tem a capacidade de detectar ameaças conhecidas e muitas outras novas diante do conhecimento das novas ameaças que surgem todos os dias. Entretanto, há uma segunda tecnologia que pode ser adicionada para ajudar a completar a segurança: o firewall. Conhecido por ser a primeira linha de defesa dos dispositivos, esse recurso trabalha para impedir que invasores mal-intencionados acessem a rede privada e os dados sigilosos tanto da sua casa, como da sua empresa.

 

O firewall é uma solução de segurança para os computadores que, a partir de regras de segurança pré-definidas, faz o controle do que passa e do que vai ser barrado em uma rede de internet. O surgimento do nome vem de uma analogia da ferramenta em inglês, firewall significa ‘parede de fogo’, nome dado às portas colocadas em prédios para bloquear a passagem de fogo em caso de incêndio, se encaixa perfeitamente no que esse recurso faz. Ou seja, ele impede que programas e acessos maliciosos consigam invadir seus servidores, redes e todos os dispositivos, identificando e barrando-os antes de causar qualquer dano na sua rede e em seus dispositivos. Usando regras de segurança é possível configurar o firewall para bloquear e também liberar determinados programas, controlando o fluxo de dados na rede. Essa medida é utilizada há muitos anos em escritórios de diversos segmentos e portes, e em todo mundo, visto que consegue bloquear invasões e proteger dados, e, consequentemente, evitar vazamentos de informações sigilosas.

 

A principal função de um firewall é criar uma barreira entre a sua rede interna, da empresa, e a rede externa – que é feito através de link da internet, permitindo monitorar e controlar o tráfego específico de dados na entrada e na saída de acordo com configurações pré-estabelecidas. Este é um software que está presente na maioria dos sistemas operacionais e empresariais no mercado. Hoje, além de um obstáculo para a tentativa de ataques a uma empresa, o firewall pode ser utilizado como uma ferramenta de monitoramento no uso do banco de dados e outros sistemas, bem como serviços essenciais para a sua empresa e para seu negócio, e ainda, como controle aos termos de proteção definidos por você e pela sua equipe de Gestão de TI. O firewall não apenas bloqueia, mas pode identificar e relatar ameaças, ele é um aliado importante para a gestão segura de um ambiente. É com esse foco em mente que você precisa pensar em como investir na solução daqui para frente.

 

Ameaças viajam de um computador para outro sem o seu conhecimento e de seus colaboradores. Eles podem encontrar um computador com configurações de segurança mais baixas, ou desatualizados e inserir-se em toda rede e sistemas sem que ninguém saiba o que está acontecendo. Muitos worms e Trojans, conhecidos como “bots”, viajam dessa maneira. Eles utilizam a Internet para encontrar computadores para infectar, o usuário nunca saberá que seu sistema foi comprometido porque a ameaça entra em seu computador silenciosamente. É exatamente aqui onde o firewall pode ajudar a proteger sua rede. Ele monitora todo o tráfego de rede e tem a capacidade de identificar e bloquear o tráfego indesejado. Como a maioria dos computadores atualmente está conectada à Internet, os invasores têm muitas oportunidades de encontrar computadores de vítimas. O que eles são especializados é em encontrar brechas, conseguem investigar outros computadores na Internet para determinar se estão vulneráveis a vários tipos de ataques e, ao encontrar o computador sem as devidas proteções, podem comprometê-lo, o principal intuito é roubar informações pessoais ou da empresa, para fins de fraude financeira. Muitas vezes, estas ações conseguem ser feitas em segundo plano, ou seja, sem que o usuário saiba o que está acontecendo.

 

Hoje, temos 4 tipos básicos de Firewall, são eles:

 

Firewall Proxy (de aplicação) – este é altamente seguro, onde o mesmo mascara o endereço IP dos usuários e filtra os dados recebidos, protegendo os recursos no meio online. A maior vantagem do modelo é que os dispositivos fora da rede corporativa nunca são diretamente conectados à mesma, o que faz com que registrem e arquivem somente informações específicas da empresa. Com certeza, é a melhor escolha para a proteção no uso da internet, proporcionando o anonimato para quem acessa a web e melhorando a performance da rede.

 

Firewall de inspeção de estado – este tipo de firewall monitora a atividade desde o momento em que a conexão inicia até o seu final, de ponta a ponta. O estado, o protocolo e outros aspectos dos pacotes de dados são inspecionados para evitar o fluxo não autorizado de informações antes que as mesmas sejam enviadas ou recebidas, o que garante um alto nível de segurança.

 

Firewall de próxima geração – também conhecido como next-generation, este tipo de firewall alia tecnologias tradicionais da ferramenta e outras funcionalidades extras, a exemplo de sistemas de prevenção de invasões, análise de tráfego criptografado, antivírus e inteligência contra ameaças baseada na nuvem. Com isso, conseguem bloquear ciberameaças modernas e ataques de múltiplas camadas, detectando-os com agilidade, diminuindo os impactos.

 

Firewall com foco em ameaças – esse modelo conta com todos os recursos dos firewalls de próxima geração e ainda fornece uma tecnologia avançada para detectar e intermediar ameaças cibernéticas, trazendo uma identificação ainda mais rápida e assertiva de atividades suspeitas. Caso um ataque de fato ocorra, esses firewalls reagem rapidamente ao mesmo, agilizando o tempo de resposta para reduzir os danos.

 

As funções do Firewall não se limitam somente na proteção de ataques cibernéticos bem como a proteção da rede local e do banco de dados, o firewall pode ser acionado para restringir solicitações ao servidor de locais remotos e implementar soluções interessantes de acesso, como as redes privadas virtuais (VPN), proteção contra malwares, e o melhor, controlar o acesso às informações pessoais suas e da sua empresa.

 

Embora o software antivírus seja uma ótima ferramenta para ajudar a mantê-lo seguro, a inclusão de um firewall dará uma camada muito importante de segurança a rede para evitar que ameaças cheguem efetivamente aos seus computadores, e assim, diante de ameaças frequentes e do conteúdo altamente sensível da rede e do banco de dados da sua empresa, contar com várias ferramentas de proteção é cada vez mais indispensável.

 

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Falha no Word abre brecha para invasões de cibercriminosos através do sistema operacional da Microsoft

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onfirmado pela Microsoft nesta semana, um bug de alta gravidade foi descoberto por pesquisadores de segurança independentes, falha esta que pode facilitar a execução remota de códigos maliciosos a partir de uma simples abertura de documento no Word. Esta vulnerabilidade de alta severidade no Microsoft Office permite que ataques envolvendo a execução remota de códigos sejam realizados, através da simples abertura de um documento do Word. A brecha é desconhecida até agora até mesmo pelos próprios desenvolvedores da empresa, e não tem previsão de correção, enquanto já aparenta estar sendo utilizada por cibercriminosos.

 

A vulnerabilidade ainda não recebeu um número de rastreamento pela empresa, e é atualmente conhecida pela comunidade como ‘Follina’, que, usando documentos maliciosos do Word para executar comandos do PowerShell, afetam a Ferramenta de Diagnóstico da Microsoft (MSDT). Além disso, se caracteriza por não exigir privilégios elevados para ser explorada e pela facilidade de driblar a detecção do Windows Defender. Além disso, não depende de macros ou outros elementos normalmente utilizados em ataques virtuais, necessitando apenas da abertura de um simples arquivo na ferramenta Word. A partir daí, links externos do editor de textos são aproveitados para a execução dos códigos remotamente. E há relatos da possibilidade de executar os comandos PowerShell até mesmo sem a abertura de um documento, de acordo com especialistas. Somente é necessário que o cibercriminoso modifique o formato do arquivo para Rich Text Format (RTF), ação que também evita a detecção do invasor por recursos de segurança presentes no software.

 

Até o momento, os pesquisadores encontraram a vulnerabilidade nas versões 2013, 2016, 2021 e Profissional Plus do Office. Todas podem estar funcionando com as atualizações mais recentes, com a falha aparecendo até mesmo no Windows 11. Mesmo sendo apontada como de alta severidade pelos especialistas, a vulnerabilidade Follina não chegou a ser considerada como tal pela Microsoft, a princípio. E mesmo sendo alertada em abril sobre o bug, a mesma teria descartado a notificação, afirmando não se tratar de um problema relacionado à segurança. Os cibercriminosos utilizam um código, escondido no arquivo e funcional mesmo nos sistemas onde a execução de macros está desabilitada. A exploração envolvia o download de um arquivo em formato RAR cujo conteúdo era desencriptado e instalado; pesquisadores em segurança não puderam encontrar o pacote, o que impediu entender, exatamente, qual o intuito dos atacantes com esse golpe.

 

Enquanto mecanismos usuais de segurança do Word, como o alerta sobre a possibilidade de perigo no arquivo são exibidos, tais avisos podem ser facilmente evadidos, simplesmente, com a mudança do formato de DOCX para RTF pelos criminosos. Assim, seria possível rodar o comando PowerShell sem que o usuário nem mesmo abra o documento, bastando que ele clique uma vez sobre ele para rodar prévias ou ver informações.

 

Depois da divulgação, a dona do Windows reconheceu a falha e O bug ainda não tem correção disponível, sendo necessário tomar cuidados como desabilitar o protocolo URL MSDT e ativar a proteção na nuvem do Microsoft Defender Antivirus para mitigar os riscos de ataques. E na manhã desta terça-feira, a Microsoft disponibilizou um guia para auxiliar usuários na correção e mitigação da falha, através da modificação do protocolo MDST URL.

 

A criação de regras em softwares de segurança são o melhor caminho para proteção, principalmente no ambiente corporativo, maior alvo de ataques envolvendo documentos do Word. A recomendação é de aplicação de uma regra que impeça a criação de processos secundários por aplicações do Office ou bloquear o uso da ferramenta de diagnósticos pela suíte de aplicativos, de forma que ela não possa ser acionada e explorada, mesmo que um documento comprometido seja aberto. Além de tudo isto, a recomendação é sempre manter todos os dispositivos sempre atualizados, assim os mesmos terão as brechas de segurança monitoradas e corrigidas rapidamente, antes que haja falhas na segurança, invasões e possíveis roubos de dados e valores em contas bancárias.

 

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Google Drive x One Drive x Dropbox – Qual o melhor serviço de armazenamento de arquivos?

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tualmente, os serviços de armazenamento em nuvem se tornaram extremamente comuns, e alguns deles se tornaram as principais estrelas do setor, como Dropbox, Google Drive e OneDrive. Podemos armazenar arquivos e dados importantes em unidades de nuvem que podem proteger, de forma segura contra ataques cibernéticos e perdas de dispositivos, através de senhas seguras e informações de acesso. Enquanto isso, ao contrário dos discos rígidos, os usuários não precisam carregar as nuvens fisicamente. Contanto que você se inscreva em uma conta e conecte seu dispositivo à rede, você pode acessar dados e arquivos na nuvem facilmente.

 

E claro, diante da disponibilidade e oferta do mercado, é fácil ficar em dúvida entre OneDrive, Google Drive ou Dropbox, e decidir qual é o melhor serviço de armazenamento, e que irá ser mais compatível com sua necessidade e de sua empresa. É importante analisar cada um dos principais serviços de armazenamento em nuvem, levando em consideração preços, sincronização de arquivos, segurança e encriptação, bem como, compartilhamento de arquivos. Estes parâmetros são considerados de extrema importância, porque é necessário garantir que o provedor de armazenamento de computação em nuvem escolhido não atenda apenas às suas necessidades e requisitos, mas de toda a empresa. Sem contar que é de suma importância que o mesmo proteja seus dados de maneira eficiente, sem prejudicar o desempenho dos dispositivos que estiverem acessando o mesmo.

 

Estamos usando cada vez mais espaço para armazenar nossas informações, tanto pessoais como empresariais, e com o volume de tantos arquivos, você pode optar por algumas soluções como um HD maior, montar um NAS, mas acessibilidade em tempo real de qualquer lugar que esteja, somente com os serviços de nuvem.

 

Um dos primeiros critérios de avaliação que você precisa avaliar é a sincronização de arquivos. Tanto o Onedrive, como o Google Drive ou Dropbox são adequadas para diferentes aplicativos, usuários e configurações. Enquanto o Google Drive e o OneDrive performam melhor em seus próprios ambientes e ecossistemas, o Dropbox oferece a vantagem de ser mais acessível e fácil de usar. A sincronização é uma parte importante de todos os provedores de serviços de armazenamento na nuvem, porque é necessário avaliar o quão bem um arquivo ou documento é capaz de atualizar em vários dispositivos. Quando fazemos alterações em um arquivo online, essas alterações são retratadas em todos os dispositivos associados a ele. Aqui é que vem a avaliação a este critério: com que rapidez e eficiência as alterações feitas em um dispositivo podem ser visíveis para outro usuário em outro sistema? Pensando nisto, principalmente para o mundo corporativo, enquanto o OneDrive e Google Drive conseguem funcionar bem nas plataformas iOS, Android e Windows, o Dropbox consegue, além destas, atuar no Linux.

 

No que diz respeito às velocidades de sincronização das três plataformas de compartilhamento de nuvem, o Dropbox leva o maior tempo enquanto o Google Drive é o mais rápido. Quando se trata de downloads, o OneDrive supera os outros dois com bastante margem. Quando uma alteração é feita no arquivo enviado, enquanto Google Drive e OneDrive levam o mesmo tempo para carregar o documento corrigido, o Dropbox leva apenas alguns segundos para concluir a alteração, tendo em vista que o Dropbox copia apenas as alterações nos dados, enquanto as plataformas de nuvem do Google e da Microsoft fazem o upload do arquivo inteiro novamente, o que exige mais tempo e processamento.

 

Avaliando o OneDrive, por ser um produto da Microsoft, é natural que ele atenda aos sistemas operacionais da Microsoft com melhor performance, mas é fato que o mesmo ampliou seus limites para sistemas iOS, Mac e Android. Seu acesso é por meio de um aplicativo da Web, ou aplicativo de desktop ou um aplicativo móvel. Ele aparece como um aplicativo de segundo plano e uma opção automática para salvar e armazenar arquivos. O OneDrive torna isso ainda mais fácil, permitindo que os usuários acessem os arquivos e dados — até mesmo do seu console Xbox. E ainda, como está conectado ao Microsoft Office, o compartilhamento de documentos na nuvem torna-se um processo muito mais fácil.

 

Já o processo de sincronização de arquivos no Google Drive é bastante simples. A partir do momento que se cria uma pasta vinculada a conta no Google, você pode fazer o upload de arquivos individuais e documentos. Depois disso, você pode arrastar e soltar arquivos do seu sistema para a pasta da unidade. É simples e fácil de usar. Quando se usa o Gmail, é mais simples ainda, onde poderá enviar anexos e arquivos grandes pelo Google Drive. Além disso, você pode enviar links de convite para pessoas do seu endereço do Gmail para colaborar e trabalhar em planilhas e documentos online.Outra vantagem do Google Drive é que você tem a opção de fazer upload de várias fotos na unidade e o Google assumirá a responsabilidade de classificá-las com base no local, nas pessoas e nos usuários.

 

Com relação ao Dropbox, uma das maiores vantagens é a sua acessibilidade em vários dispositivos e plataformas. Seja o seu laptop Mac, telefone Android ou desktop do Windows, o Dropbox permanecerá onipresente. Sem contar que, ao contrário da maioria dos outros aplicativos de armazenamento em nuvem, o Dropbox também suporta a plataforma Linux. É, entre as 3, a melhor plataforma por possuir recursos rápidos de sincronização de arquivos. Ele funciona em um algoritmo de transferência de arquivos em nível de bloco. Um arquivo é sincronizado com a nuvem no momento em que é enviado ao Dropbox. Depois disso, sempre que você fizer algumas alterações no arquivo, apenas as alterações serão sincronizadas on-line enquanto o resto dos dados permanecerá como está. Isso melhora a duração da sincronização e facilita o trabalho.

 

Outro quesito que é necessário avaliar as plataformas é a segurança e criptografia. Se não tiver plena certeza que seus dados não serão vazados ou acessados por outras pessoas, toda a ideia e conceito de armazenamento online são inúteis se não estiverem protegidos e bem encriptados. Pensando nisso, o OneDrive é semelhante às outras duas plataformas de compartilhamento em nuvem, onde o mesmo criptografa seus dados quando eles estão sendo transferidos do sistema para a nuvem. No entanto, há um aspecto em que o OneDrive perde dos outros e isso é quando ele fornece criptografia apenas para clientes empresariais e corporativos.

 

Quando se trata de contas pessoais e individuais, não há segurança. Isso deixa seus dados pessoais em risco para serem expostos. A forma do processo de verificação em duas etapas é a que ajuda na segurança. Mas no caso de ransomware (um tipo de malware), seus arquivos do OneDrive estarão em risco. Já no caso do Google Drive, ele criptografa seus arquivos em trânsito seguindo o protocolo criptográfico TLS. Com a criptografia AES de 128 bits, será difícil decodificar essa codificação. Assim como o Dropbox, o Google Drive também apresenta um sistema de verificação em duas etapas. E um dado curioso com relação aos centros de dados, o Google Drive usa grades de laser e scanners biométricos para garantir segurança completa. Assim, seus dados ficarão bem seguros e protegidos. Já o Dropbox criptografa seus dados em trânsito e em repouso. O primeiro inclui túneis TLS com criptografia AES de 128 bits. O que acontece é quando você faz o upload de um arquivo, ele é criptografado. Então, quando chegar ao centro do Dropbox, ele será descriptografado. Os dados são criptografados novamente para manter a segurança. No entanto, no decorrer dessa criptografia e descriptografia, os metadados permanecem abertos e legíveis. Levandro em consideração a segurança e acesso por hackers, a recomendação é ativar um recurso de autenticação de dois fatores para efetuar login. Com os recursos de recuperação de arquivos, o Dropbox tem um ótimo armazenamento seguro de dados. E diante disto, quando se trata de segurança e criptografia, o Dropbox se destaca na lista. O Google Drive se sai razoavelmente bem, mas possui algumas áreas de aprimoramento. Por outro lado, o OneDrive perde devido à falta de criptografia e segurança em repouso para contas pessoais.

 

Pensando sobre compartilhamento de arquivos, se voce não puder compartilhá-lo com outros usuários, ele fica prejudicado, principalmente com equipes que estão remotos ou utilizando o mesmo arquivo. Semelhante às outras duas opções de armazenamento em nuvem, o OneDrive permite o compartilhamento de dados para arquivos e pastas. Você pode permitir que o usuário visualize somente o arquivo ou também possa editá-lo, contudo, não pode proteger os links com senhas. Porém, o OneDrive oferece a vantagem de auditar qual atividade está acontecendo na pasta ou no arquivo compartilhado. Portanto, se houver dados compartilhados ou mal utilizados, você poderá rastreá-los por meio da opção “Compartilhar”. Já o Google Drive funciona melhor que o Dropbox em termos de compartilhamento de arquivos, pois você também pode compartilhar pastas inteiras. Se você quiser restringir o acesso a outro usuário, poderá escolher a opção em que ele só poderá ler o arquivo sem poder editá-lo. Isso mantém seus dados seguros e protegidos. Usando o Dropbox, você achará fácil colaborar com outros usuários. E isto pode acontecer de duas maneiras. Uma delas é enviar por e-mail para a pessoa em questão, concedendo a ela acesso à unidade compartilhada. Ou ainda, você também pode gerar um link para o arquivo e depois enviá-lo para outras pessoas. Mas a questão aqui é que, com o link, voce dá acessibilidade a todos que tiverem o mesmo, colocando seus dados em risco. Mas pode limitar, definindo suas permissões específicas para os receptores. Eles podem visualizar ou editar o arquivo, dependendo de suas escolhas.

 

Diante disto, com relação ao compartilhamento, o Dropbox triunfa sobre o Google Drive quando oferece a opção de usar links protegidos por senha. Mas com o OneDrive você pode ter acesso a todo o histórico de páginas compartilhadas. Isso ajuda você a acompanhar o que está acontecendo no conteúdo compartilhado.

E o último quesito a ser avaliado é a estrutura de preço. Existem algumas opções de armazenamento gratuito e planos de assinatura. Assim, cada um dos três provedores de serviços de armazenamento na nuvem dá sua parcela de espaço livre e pago. Tudo vai depender de quanto espaço você precisa e quanto está disposto a pagar, dentro do tipo de plataforma que está utilizando.

 

O importante, na escolha da melhor opção de armazenamento em nuvem, é proteger seus dados armazenados contra exclusões acidentais, malware, ransomware, golpes de phishing, erros de sincronização e/ou intenção maliciosa, sem contar na acessibilidade e disponibilidade, dentro de suas necessidades operacionais. Seja qual for o resultado da sua escolha, backup em nuvem não é mais uma opção, é uma necessidade, dentro da nossa realidade cada vez mais virtual e veloz.

 

Prós e Contras do uso de gerenciadores de senhas

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iante de todos os desafios que a vida moderna tem exigido de cada um de nós e de nossas empresas, uma delas é a proteção acerca de nossos dados pessoais que estão armazenados virtualmente. E mais importante é sempre se questionar com relação a segurança dos sistemas é sinônimo de maturidade em um mercado que cresce a passos largos, levando a um processo de melhoria constante que resulta em soluções cada vez mais confiáveis. A segurança é um fator fundamental para os usuários e empresas, e proteger nossos dados e informações são chaves importantes dentro do processo complexo da segurança da informação.

 

Com dezenas de contas e logins que nos permitem acessar serviços bancários, e-mails, redes sociais, entre outros, requerem dezenas de senhas. À medida que esses números crescem, torna-se praticamente inviável utilizar uma senha única para cada conta e lembrar de todas. E como exige-se hoje que tenhamos que atender a uma série de requisitos que não facilitam sua geração e, principalmente, lembrá-los, surgem os gerenciadores de senhas. Eles nos permitem gerar essas chaves fortes e com todos os requisitos recomendados, além de armazená-las. A pergunta que fica no ar é: os gerenciadores de senhas são realmente seguros e podemos confiar neles? Os gerenciadores de senhas não apenas permitem armazenar as chaves, mas também gerá-las. Dessa forma, podemos garantir que a senha que vamos criar e começar a usar seja realmente segura. O objetivo não é outro senão proteger nossas contas e impedir a entrada de intrusos.

 

Ferramentas de gerenciamento de senhas surgiram para nos ajudar a preservar nossa segurança digital, não somente individual, mas também particular, armazenando todos os seus dados de login numa espécie de cofre digital. Essas soluções usam várias camadas de criptografia e outras proteções com o intuito de manter seus dados a salvo. Então, para acessar seus logins, tudo o que precisa fazer é criar e lembrar uma senha mestra segura. Um bom gerenciador de senhas tem várias camadas de segurança e proteção para evitar violações e proteger suas senhas de serem reveladas no caso de uma violação. Há também recursos extras de segurança, como autenticação biométrica, para garantir que apenas usuários autorizados façam login. Estes recursos conseguem, além de gerar senhas, criar passwords exclusivos e ultrasseguros, com lembretes para alterar as senhas regularmente. Alguns exigem a troca constante, bem como a proibição de usar combinações já utilizadas, que podem já ter sido vazadas em algum acesso ilegal de empresas, que vem acontecendo com uma frequencia gigantesca. Algumas pesquisas realizadas pelo Google mostraram que 52% dos entrevistados repetiam a mesma senha em vários serviços online, sendo que 13% confessaram usar a mesma senha para tudo. Essas práticas são mais normais do que imaginamos. Isto porque diversas listas de vazamento de senhas ficam disponíveis por meses e anos em fóruns de cibercriminosos, e são periodicamente verificadas pelos golpistas quanto ao seu funcionamento. Assim, aquela senha “123456” que foi usada por determinado usuário no passado será testada via software pelos crackers para ver se ainda está funcionando, já prevendo que muitas pessoas voltam a usar senhas antigas.

 

Existem muitos produtos no mercado, como 1password, LastPass e KeePass, que você pode dispensar a preocupação com a memória e garantir sua segurança com senhas fortes e únicas para cada conta, contudo permitir que um serviço de terceiros armazene seus dados sensíveis, assim como de sua empresa, pode gerar desconfiança e preocupação. É necessário ter responsabilidade ao decidir com quem você compartilha certas informações. Apesar dos navegadores de web terem armazenado suas senhas por muitos anos, os gerenciadores de senhas têm ganhado espaço e estão cada vez mais eficientes e eficazes. É preciso olhar com ressalva ainda os gerenciadores do seu navegador, seja ele o Chrome, Safari, Edge ou Firefox, já que a criptografia não é mais eficaz.

 

Para entender melhor por que eles são seguros, é necessário entender como suas informações são protegidas. A criptografia transforma a informação que você deseja armazenar, que uma vez convertida, torna-se indecifrável. Funciona como uma chave e uma fechadura. Sem a chave, é impossível trancar ou destrancar uma fechadura. Nos computadores, esse código secreto utiliza operações matemáticas complexas, mas você não precisa se preocupar com nada disso. Ao informar sua senha-mestra, o gerenciador confirmará que é você e poderá acessar sem maiores problemas. Ainda pode ocorrer de pessoas mal intencionadas invadirem o banco de dados da empresa do gerenciador de senhas, mas não conseguirão acessar suas informações pois não possuem acesso às chaves, que só são liberadas quando você informa sua senha-mestra. E para adicionar mais segurança, estas empresas contam com recursos adicionais de cibersegurança para impedir ataques e invasões a seus sistemas.

 

O risco do gerenciador de senhas é que ele mantém todas as suas informações confidenciais de login em um só lugar. É por isso que muitos gerenciadores de senhas usam várias camadas de segurança, que reduzem bastante a chance de suas senhas serem vazadas. E para corroborar com este quesito, a maioria dos principais gerenciadores de senhas nunca teve uma violação de segurança relevante, apesar de alguns serviços terem revelado vulnerabilidades, todos eles são resolvidas sem incidentes. Assim, é mais provável que alguém não autorizado possa acessar manualmente uma conta por encontrar algum papel com o password escrito à mão. Um outro risco que é indiscutivelmente mais provável do que uma invasão é a possibilidade de não conseguir o acesso ao gerenciador de senhas por conta da perda ou esquecimento da senha do seu gerenciador. Alguns gerenciadores têm um plano de contingência para esses casos, com códigos de recuperação que o usuário pode inserir. Entretanto, para segurança dos próprios usuários, geralmente existem poucas soluções com opções para esse tipo de acesso de emergência.

 

Se você possui um smartphone com sistema iOS ou Android, é possível que já esteja usando um gerenciador de senhas sem saber. Eles contam com ferramentas como o Samsung Pass e o Chaveiro do iCloud, que permitem que você armazene em sua conta Samsung ou ID Apple as senhas das contas que utilizam em seu telefone. Porém, mesmo seguros e confiáveis, esses gerenciadores trazem desvantagens como a impossibilidade de utilizá-los em outras plataformas, como o seu computador, na impossibilidade de utilizar o seu smartphone. Já com relação aos navegadores da web como o Google Chrome, também oferecem uma ferramenta básica de gerenciamento de senhas. Essa opção, entretanto, não é recomendada, já que é menos segura e os seus dados ficam armazenados localmente no computador, protegidos por uma criptografia simples e fácil de quebrar.

 

Dentre os gerenciadores disponíveis no mercado, há a possibilidade de não ter que gastar muito, já que há opções gratuitas e pagas para todos os níveis de necessidade. Mas é certo que, as alternativas pagas, oferecem recursos adicionais como armazenamento de dados de pagamento, informações pessoais para o preenchimento rápido de formulários, compartilhamento de senhas com grupos entre outras facilidades. Os serviços gratuitos tem como costume oferecer funcionalidades mais básicas, mas sem deixar de proporcionar ao usuário toda a segurança e conveniência deste tipo de ferramenta, que é o principal intuito ao buscar este tipo de serviço. Seja pago ou gratuito, o melhor é ser exigente na hora de escolher qual serviço contratar.

 

O diferencial dos recursos de gerenciamento de senha são:

 

Criptografia – dados são traduzidos em códigos para não ser decifrado, que costumam usar o AES-256 de nível militar, considerada extremamente difícil e demorada para burlar, sendo que alguns gerenciadores usam várias camadas de criptografia semelhantes a esse método.

 

Arquitetura de conhecimento zero – a maior parte dos gerenciadores são projetados para que o sistema nunca saiba sua senha mestra.

 

Login biométrico – muitos gerenciadores de senhas permitem que os usuários façam login com impressões digitais ou reconhecimento facial. Em alguns casos, ambos são utilizados, duplicando a segurança.

 

Autenticação multifator – a exigência de fazer login utilizando dois ou mais dispositivos, para autenticar que é você mesmo quem está acessando o aplicativo. Do contrário, o acesso não é concluído.

 

Monitoramento da dark web – alguns gerenciadores de senhas verificam continuamente a dark web (onde as informações roubadas às vezes são vendidas ou publicadas) em busca de violações de seus dados pessoais.

 

Apesar de utilizarem vários bloqueadores para dificultar o acesso às suas informações, bem como de sua empresa, há sempre a possibilidade de cibercriminosos acessarem seus dados indevidamente. Contudo, fato é que os gerenciadores de senhas são melhores que confiar na sua memória, escrever sua senha num pedaço de papel, utilizar o recurso do navegador ou guardar tudo num desprotegido senhas.txt. Contando com todos os recursos acima, os programas de gerenciamento de senha são muito mais eficazes que os de navegadores de web ou outro recurso, que já foi demonstrado ser inseguro e perigoso. Embora pareça estranho pensar em suas senhas em um único programa, fato é que essa é uma forma muito segura de manter suas contas e senhas protegidas no mundo virtual.

 

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Brasil é o segundo país mais atacado do mundo por ransomware

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situação do Brasil diante da crescente quantidade de ameaças virtuais é assustadora. Além dos constantes vazamentos de dados, como os recentes casos do McDonald’s, Americanas, Bradesco e Banco Pan, o país também sofre com inúmeras investidas de grupos de ransomware que tentam sequestrar informações presentes nos servidores de empresas e órgãos públicos.

 

Em um novo relatório, a firma de segurança Kaspersky disponibilizou detalhes de dois incidentes cibernéticos realizados pelo grupo de ransomware, chamado “A bad luck BlackCat” do grupo BlackCat. A complexidade do malware usado, associada à vasta experiência dos criminosos que estão por trás dele, fazem desse grupo um dos principais de cibercriminosos que atacam com ransomware que já adentraram na América Latina, com o Brasil entre os cinco principais países do mundo. As ferramentas e técnicas que o grupo implementou durante os ataques confirmam a conexão entre o BlackCat e outros perigosos grupos de ransomware, como BlackMatter e REvil.

 

O grupo de ransomware BlackCat é um agente de ameaças que opera desde o ano de 2021, e diferentemente de muitos agentes de ransomware, o malware do BlackCat é escrito na linguagem Rust, e diante das avançadas funcionalidades de compilação cruzada do Rust, o BlackCat consegue atingir sistemas Windows e Linux. Em outras palavras, o BlackCat introduziu avanços progressivos e uma mudança nas tecnologias usadas para vencer os desafios do desenvolvimento de ransomware. Além dessas características, a análise da Kaspersky também mostrou conexões entre o BlackCat e grupos veteranos de ransomware, como o BlackMatter e REvil.

 

De acordo com o relatório, o grupo atacou uma empresa de petróleo, gás, mineração e construção na América do Sul. “Depois que os grupos REvil e BlackMatter deixaram de existir, era apenas questão de tempo para que outro grupo de ransomware se apoderasse do legado deles. O conhecimento do desenvolvimento do malware, uma nova amostra criada do zero em uma linguagem de programação rara e a experiência de manutenção da infraestrutura estão fazendo do grupo BlackCat um participante importante no mercado de ransomware.” comenta Dmitry Galov, pesquisador de segurança da Equipe de Pesquisa e Análise Global da Kaspersky.

 

De acordo com dados levantados pela Avast, no ano passado o percentual de brasileiros que tiveram a chance de encontrar uma ameaça ao navegar na internet foi de 26%, número que fica abaixo da média mundial de 29,2%, mas que acende um alerta sobre a forte atuação de cibercriminosos.

 

Ainda segundo o estudo, os dez estados do país em que os usuários enfrentam maior risco são: Roraima (34,62%), Amapá (32,52%), Maranhão (29,19%), Distrito Federal (29,09%), Amazonas (28,93%), Rio Grande do Norte (28,57%), Ceará (28,38%), Pará (28,33%), Paraíba (28,30%) e Bahia (28,14%). Nesse cenário, estima-se que a maioria das infecções em aparelhos Android, iOS ou Windows ocorra devido à instalação de aplicativos mal-intencionados infectados com malwares, arquivo capaz de coletar informações do aparelho, acessar mídias de armazenamento e, em alguns casos, salvar dados bancários como agência, conta e senha. Não só as grandes empresas lucrativas são vítimas de ransomwares; pequenas e médias empresas também são alvos frequentes. Elas geralmente têm sistemas de segurança deficientes e, portanto, são particularmente atraentes para os invasores.

 

Existem várias medidas para evitar estas invasões, bem como proteger sua empresa e seu negócio desses ataques. A primeira ação a ser feita é manter o sistema operacional com a atualização mais recente. Experiências anteriores mostram que as empresas que negligenciam essa área estão particularmente em risco de sofrer ataques de ransomware, nunca se esquecendo de conscientizar seus funcionários. Para ajudar as empresas a se proteger de ataques de ransomware, especialistas recomendam que adotem várias medidas, como manter o software atualizado em todos os dispositivos usados em sua empresa para evitar que o ransomware explore vulnerabilidades, e ainda, instruir a equipe de TI e seus colaboradores para proteger o ambiente corporativo por meio de cursos de treinamento variados sobre a segurança digital, concentrar estratégia de defesa na detecção de movimentação lateral e na exfiltração de dados para a Internet, fazer backup de todos os dados regularmente e verificar se você pode acessá-lo rapidamente em caso de emergência, usar as novas tecnologias, as táticas, técnicas e procedimentos (TTPs) que estão sendo usadas pelos agentes de ameaças, sempre procurando detectar ameaças para encontrar possíveis agentes maliciosos antes que eles prejudiquem e infectem máquinas.

 

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Gerenciamento centralizado de antivírus corporativo

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s novas tecnologias surgem numa velocidade extraordinária, se aprimorando e modernizando não somente os dispositivos, as empresas, mas também a forma de fazer negócios. Muitas exigências em papéis, documentos ou arquivos, tornaram-se digitais. E isto exige uma tecnologia que atenda estas novas demandas, bem como um controle rígido e gerenciamento de acesso e segurança. E uma das formas de proteger seu patrimônio em dados digitais é através de um antivírus, que pode ser pessoal, quando usado em sua casa ou por seus dispositivos particulares, ou corporativos. Este é primordial para a proteção sua e de sua empresa.

 

Manter uma empresa protegida de incidentes digitais, como ataques, invasões e vazamentos, requer soluções capazes de prevenir e gerenciar todos os tipos de manobras e infiltrações existentes – e estão cada vez mais complexas e avançadas. A inserção na era digital é sinônimo de mais otimização, inteligência de dados e produtividade para as empresas, mas também significa estar vulnerável aos cibercriminosos e de ataques cada vez mais sofisticados de invasão aos sistemas. Já que estamos cada vez mais dependentes da tecnologia em nossos processos de trabalho, contar com um bom antivírus corporativo é um cuidado básico e essencial para todas as empresas. A implementação do antivírus é uma das providências obrigatórias para todos os segmentos e portes de empresas, preservando informações estratégicas e evitando invasões de sistemas, essa ferramenta tem papel definitivo na segurança corporativa.

 

Os antivírus corporativos são softwares que tem como objetivo principal detectar e remover ameaças, oferecendo proteção a desktops, notebooks, dispositivos móveis e servidores. Eles são ferramentas que oferecem recursos na gestão de sistemas, identificação de vulnerabilidades e processamento de correções. Como os vírus tem como principal finalidade interferir no funcionamento de computadores e outros equipamentos, bem como sequestrar, corromper ou mesmo destruir informações, o antivírus corporativo age preservando os dados confidenciais e estratégicos do negócio, impedindo invasões nos sistemas, nem que as informações sejam corrompidas. O antivírus corporativo trabalha com um grande volume de dados e diferentes formas de ataque, limpando seu computador de todos os riscos que podem comprometer seu negócio, protegendo de e-mail, sites maliciosos, pendrive infectado, download de programas ilegais, entre outras ameaças que surgem todos os dias.

 

Na prática, isso significa que essas ferramentas contam com pacotes de serviços exclusivos para empresas de diferentes portes e segmentos de atuação, estando preparadas para lidar com grandes volumes de dados e diversas variedades de ciberataques. Contudo, o antivírus corporativo também pode oferecer recursos extras de gestão de sistemas, rastreamento e identificação de vulnerabilidades e processamento de correções de falhas.

 

Como se trata de um recurso pensado especialmente para os negócios, o antivírus corporativo facilita a gestão de segurança do sistema como um todo. Com assistência técnica e atualizações automatizadas, a ferramenta oferece um gerenciamento centralizado e simplificado. O antivírus corporativo é definido de uma forma a proteger todos os computadores da rede, otimizando o processo. Quando falamos do antivírus individual, ele é configurado de forma individual, demandando tempo, custos e esforços da equipe que gerencia sua rede empresarial; no antivírus corporativo, ele atua em segundo plano, possibilitando que o computador seja utilizado normalmente durante a execução das rotinas de proteção, não atrapalhando o trabalho dos seus colaboradores, com o plus de acionar lembretes e atualizações automáticas, evitando que os programas fiquem desatualizados e vulneráveis aos mais diversos ataques virtuais.

 

E hoje o mercado conta com bons antivírus empresariais, que oferecem a facilidade no processo de instalação e manuseio, onde é possível gerenciar de uma única tela. De uma tela única, o time de TI se torna habilitado a proteger todos os computadores e dispositivos da sua empresa, recebendo alertas sobre atualizações necessárias e notificações de possíveis ameaças. É impossível controlar todos os sites que os colaboradores podem acessar no dia a dia de trabalho, impedindo a entrada em determinados endereços que representem ameaça à navegação.

 

Como diminui as ocorrências de servidores sobrecarregados e lentos, o antivírus também reduz os gastos com manutenção de equipamentos, garantindo que o sistema atue de maneira eficiente e contínua. A proteção contra malwares também evita os travamentos dos sistemas, uma vez que computadores e servidores que não estão lentos ou sobrecarregados conseguem rodar de maneira contínua e eficiente. Tudo isto gera maior produtividade, consequentemente, custos menores.

 

Hackers estão sempre à espreita, distribuindo ransomware, fazendo ataque DDoS, espalhando cavalos de tróia, vírus, worms, ataques SSL, golpes de phishing, que são somente alguns exemplos de ameaças silenciosas que rondam a sua rede e podem infectar os computadores e servidores da empresa com impactos terríveis. Eles conseguem burlar sistemas de segurança e soluções de detecção de ciberameaças, na mesma agilidade que às novas tecnologias de proteção surgem. Por isto a necessidade de uma equipe ágil e especializada para estar sempre um passo à frente destes criminosos.

 

A infinidade de formas que os cibercriminosos utilizam para invadir computadores e dispositivos é gigantesca, contudo há algumas maneiras de evitar que isto ocorra, como downloads de programas ilegais ou uso “programas piratas” (sem licenciamento legítimo), bem como abertura de anexos de e-mail suspeitos ou e-mails falsos que persuadem os usuários a revelarem informações sigilosas/financeiras (técnicas de engenharia social), e ainda uso de unidades removíveis infectadas, falhas de segurança e brechas de atualização de softwares, acesso a páginas web infectadas, cliques em links maliciosos e anúncios web infectados com malware. Associado a isto, com um bom antivírus corporativo, será criada uma barreira de proteção que delimita todos os terminais da empresa e suas possíveis brechas, atuando em diferentes frentes de vulnerabilidades.

 

Um antivírus corporativo Um simples pendrive ou smartphone conectados a um computador da empresa pode infectar todo o sistema corporativo, colocando em risco o valioso banco de dados da sua empresa. De fato, dispositivos móveis podem ser os responsáveis por espalhar uma ameaça cibernética em larga escala. Por isso, é preciso estar alerta com tudo que se conecta e acessa sua rede.

 

E ainda, é preciso diferenciar o antivírus corporativo do doméstico, já que o antivírus corporativo é especialmente desenvolvido para atender às necessidades das empresas, que precisam proteger dados em maior volume e de alta criticidade. Porém, muitas empresas, ao escolher um antivírus, acabam optando pelo comum ou doméstico, por desconhecer a criticidade ou por uma questão de economia, o que é um grande perigo, tendo em vista, se a opção representa menos custos a curto prazo, a segurança não é garantida. A longo prazo, os resultados são gastos altíssimos com planos de contenção de urgência e o grande risco de vazamento de dados fundamentais, incluindo informações de clientes, transações financeiras e senhas essenciais para os processos de trabalho, entre outros. O que é preciso ter como raciocínio, como esperar que um antivírus pensado para proteger um pequeno volume de dados consiga oferecer segurança efetiva para uma empresa? Somente o antivírus corporativo consegue assegurar a proteção adequada para as informações de sua empresa. Sem contar que, o uso de soluções não-corporativas ou domésticas no ambiente empresarial infringe a Lei Brasileira de Software, e sua empresa pode responder judicialmente.

 

Imagino que queira que sua empresa esteja protegida da mesma maneira, e os antivírus comuns funcionam individualmente em cada computador, enquanto os corporativos trabalham de forma centralizada, protegendo toda a rede, de forma contínua, e com a gestão organizada, permitindo aumentar o desempenho dos computadores, servidores e dispositivos de forma orgânica, plena, com regras gerais de proteção, no qual irá valer para todos os computadores da rede. Tudo isto com as vantagens de velocidade e assertividade na detecção de ameaças virtuais.

 

Portanto, o uso do antivírus corporativo é um caminho para proteger sua empresa e informações de ciberataques, mas é necessário ter em mente que só utilizar um antivírus não é o suficiente, por isso sempre devemos procurar diversas formas para manter os dados, documentos e computador protegidos, ainda mais quando trata-se de empresas. Dispor de um antivírus de qualidade é um dos pilares fundamentais para construir uma barreira eficaz de segurança, garantindo a disponibilidade e a privacidade das informações de sua empresa, promovendo a continuidade dos processos de trabalho e evitando graves crises financeiras e de imagem, que podem levar negócios despreparados à falência.

 

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Segurança da informação nas urnas eletrônicas

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debate se repete em todos os anos de eleições no Brasil, é sempre o mesmo questionamento que paira sobre a segurança das urnas eletrônicas brasileiras. Realmente, ela é segura? Os debates acalorados dos candidatos e suas propostas, acabam colocando este tempo em foco, mexendo com o imaginário das pessoas, acendendo discussões na imprensa e nas redes sociais. A partir daqui, iniciam-se as especulações sobre um dos principais temas relacionados à segurança digital: a veracidade dos resultados de urnas eletrônicas utilizadas nas votações do nosso país, com teorias de fraudes e conspirações. As eleições presidenciais ocorrerão no 2° semestre de 2022 e a tendência é de que o tema venha para os trending topics das discussões sobre o assunto adquiram bastante volume nas redes sociais, como já aconteceu na eleição passada. Por mais que o voto eletrônico seja uma realidade no Brasil há 25 anos, podemos nos deparar com candidatos e eleitores que colocam a segurança e a credibilidade desse método em xeque.

 

Para provar que as urnas são realmente seguras, em novembro do ano passado, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) abriu a 6a fase de testes de segurança das urnas eletrônicas. O processo envolveu 26 investigadores, conhecidos como “hackers do bem”, que colocaram em prática 29 planos e simulações de ataque aos equipamentos para tentar encontrar possíveis fragilidades. Ainda, foi feito um teste de “desmanche” da urna eletrônica, para que os eles compreendessem toda a arquitetura, interface e tecnologia desses dispositivos — além dos componentes de hardware e software que eles têm. Para ser ainda mais abrangente, foi disponibilizado os códigos-fonte das urnas e do sistema eletrônico de votação aos investigadores parceiros para que, assim, eles pudessem examiná-los e planejar estratégias para tentar quebrar possíveis barreiras de segurança das urnas — o que torna o processo ainda mais seguro e pode ajudar a evitar golpes reais.

 

De acordo com relatório apresentado pelo TSE, nenhum deles tem potencial para alterar votos ou ameaçar a legitimidade das eleições.O resultado foi apresentado em 29/11/21 pelo presidente da corte, ministro Luís Roberto Barroso. Os cinco testes que geraram algum resultado relevante fazem parte dos 29 ataques feitos por 26 investigadores, que trabalharam com urna e sistema em uma sala no terceiro andar da sede do TSE. De acordo com o relatório, não se tratam de vulnerabilidades, onde os achados serão submetidos a uma avaliação e passarão por correção técnica. Agora em Maio, serão feitos mais testes. Os investigadores que encontraram esses pontos de atenção voltarão ao tribunal para refazer os ataques, e assim, dirimir qualquer dúvida acerca da legitimidade e segurança das urnas eletrônicas.

 

Para o presidente do TSE, o resultado é tranquilizador, mesmo com os cincos pontos achados de vulnerabilidade, mas com potencial reduzido, em razão de que a situação colocada é diversa da real, como informação do código fonte e acesso ao hardware da urna. “A cada ano que passa, os ataques vão ficando mais sofisticados, e nós usamos esses ataques para sofisticar nossos próprios mecanismos de defesa. É relevante, mas não é grave. Só consideramos grave o que tem potencial de mexer no resultado. Nada se apresentou com esse potencial. Mas, evidentemente, ninguém deseja que haja risco de entrada na nossa rede”, disse o presidente do TSE.

 

Dos 5 pontos encontrados, o teclado falso é um dos pontos de atenção encontrados, que ocorreu com um grupo de investigadores que conseguiu acoplar um teclado falso na urna eletrônica, pelo qual foi possível transmitir informações e quebrar o sigilo dos votos, mas não alterá-los. Para que isso se torne uma ameaça, em tese, seria necessário alguém entrar com o equipamento escondido, colocá-lo na urna sem ser detectado e, depois, conseguir recuperá-lo. “É uma situação bastante improvável”, disse Barroso.

 

O segundo achado conseguiu desembaralhar o boletim de urna, que é o documento impresso às 17h do dia da eleição, com o resultado da votação. Suas informações são embaralhadas antes do envio, e os investigadores conseguiram desfazer esse processo. Para Barroso, não há nenhuma consequência, que após a implantação da assinatura digital, passa a ser desnecessário. “Estamos considerando a possibilidade de simplesmente não fazer mais”, acrescentou.

 

O terceiro achado consistiu no sucesso que investigadores tiveram em pular a barreira da rede de transmissão do TSE, mas não da entrada de rede. Nesse mesmo sentido, outro grupo, de peritos da Polícia Federal, conseguiu entrar na rede do tribunal, sem no entanto alterar informações ou produzir outros estragos. Esse é o achado mais importante, na avaliação do TSE, e que vai exigir maior cuidado. Mesmo conseguindo identificar um ponto de vulnerabilidade na rede de dados, existem outras camadas de segurança. Mesmo entrando na rede, eles não conseguiriam alterar o resultado.

 

Estar 100% protegidos de ataques é um desafio quase impossível de cumprir com o avanço da tecnologia e das técnicas de crimes virtuais, porém é indispensável estar à frente de qualquer possibilidade, e evitar o máximo disso ocorrer. A preparação das urnas eletrônicas ocorre muito tempo antes das eleições, em eventos públicos em TREs, ou Cartórios Eleitorais. Os eventos são abertos para a imprensa, partidos políticos e Ministério Público. Durante todo o processo eleitoral, o Judiciário assegura estar atentos a toda e qualquer situação fora do previsto, e após o final do horário de eleição, as informações relativas aos votos chegam até a Justiça Eleitoral, por meio de uma rede de comunicação exclusiva da Receita Eleitoral que transmite os dados da Zona Eleitoral, até os data centers do Tribunal Regional Eleitoral do estado. Até mesmo os dados que são transmitidos via satélite de zonas mais remotas, o TRE são analisados por diversas certificações de segurança antes de serem computados. Tudo isto, avaliado com a assinatura digital, de forma a certificar que os dados foram gerados pela urna da seção eleitoral a que pertenceu. Somente depois de somar os dados de todos os Boletins de Urnas, os TREs totalizam os votos e liberam os resultados. Há diversos mecanismos de auditoria e verificação dos resultados que podem ser efetuados por candidatos e coligações, pelo Ministério Público, pela OAB e pelo próprio eleitor.

 

É fato que a urna eletrônica não é vulnerável a ataques externos, já que o equipamento funciona de forma isolada, e não dispõe de qualquer mecanismo que possibilite sua conexão a redes de computadores, como a Internet. Também não é equipado com o hardware necessário para se conectar a uma rede ou mesmo qualquer forma de conexão com ou sem fio. Ela possui o sistema operacional Linux de forma a não incluir nenhum mecanismo de software que permita a conexão com redes ou o acesso remoto.

 

A preocupação com a segurança cibernética das empresas e dos dispositivos pessoais está cada vez maior, e quando falamos de órgãos governamentais e de sistemas que podem comprometer a eleição de um presidente da República, o cuidado precisa ser ainda maior, já que um ataque direcionado a uma urna que eventualmente pode ser vulnerável pode colocar em risco e ferir gravemente os princípios éticos da democracia.

 

Compliance em TI: Qual a importância para a sua empresa?

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iolações de sistemas e outras formas de ataques cibernéticos, bem como novas legislações surgindo a todo tempo, tecnologias trazendo novos desafios, tudo isto associado a um mercado desafiador, com situações que fogem do nosso controle, crescem no Brasil e no mundo, em proporção gigantesca. E para atender todas estas novas demandas, sua empresa precisa contar com uma equipe de TI extremamente atualizada para não perder espaço no mercado, que está cada vez mais competitivo.

 

As oportunidades de negócio surgem, se transformam totalmente e ganham uma nova forma de atuação. Para isto, sua empresa precisa estar conectada com estas novas tecnologias, e principalmente, devidamente organizada com as legislações vigentes e órgãos regulatórios. Para qualquer economia se faz necessária uma estrutura que consiga interligar tudo, desde os agentes financeiros aos agentes públicos. No Brasil, não é diferente e existem diferentes órgãos regulamentadores a fim de cercear os limites das instituições para o bem do investidor e cidadãos.

 

O mercado é dinâmico e as instituições dentro de todos os setores, sejam elas públicas ou privadas, estão sob jugo de Órgãos Regulamentares, que além de gerir a economia de um país, garante que o sistema com um todo seja organizado e justo, para todos, ou seja, dentro da lei. Nas empresas de investimentos não é diferente. Elas trabalham em harmonia com estes órgãos, e um depende do outro para o seu funcionamento. Desta forma, o Sistema Financeiro Nacional pode operar de forma imparcial e idônea. Para isto foi criado o Conselho Monetário Nacional, responsável por implementar as diretrizes, associado ao Banco Central do Brasil que possui a função de executar as normas criadas e penalizar, quando necessário. Outro órgão que estas empresas precisam estar conectadas é a ANBIMA, que não é governamental, mas possui muita credibilidade pois estabelece boas práticas de mercado.

 

Este é um grande exemplo de como as empresas de diferentes mercados estão conectadas com órgãos regulamentadores, de diferentes instâncias, e precisam estar atualizadas com as novas tecnologias para não perder espaço no mercado, e o pior, irregulares, indisponíveis.

 

E como uma empresa de TI bem estruturada pode ajudar nestas empresas? Essa é uma decisão muito importante, e que você precisa avaliar bem no mercado, pois é necessário manter sua infraestrutura em pleno funcionamento, atendendo dentro da legislação existente, porque, um exemplo atual, o não cumprimento das obrigações da LGPD pode acarretar sanções administrativas e até judiciais, caso dados – como nome, CPF, RG, telefone, e-mail, endereço, informações sobre dependentes e sobre filiação sindical, patrimônio –, coletados de clientes não forem tratados conforme a lei.

 

Todas as empresas e pessoas que, de alguma maneira, tratam de dados pessoais de outras pessoas, devem ter à disposição profissionais especializados, de forma que conduzam um ritmo interno de adequação da sua empresa à LGPD, com

 

foco em desenvolver mecanismos de proteção para acesso externo, reforce suas ações, e mantenha uma política de segurança da informação, devidamente detalhada e embasada pelos procedimentos a serem seguidos, para que possam agir de forma ágil e transparente na proteção dos direitos dos titulares dos dados. Para uma condução eficaz desse trabalho, empresas especializadas em gestão de TI são primordiais, a fim de evitar qualquer incidente, antevendo possíveis brechas na segurança da informação.

 

Somente uma empresa especializada é capaz de realizar um mapeamento da situação atual do tratamento de dados do negócio e apresente um plano de ação para adequação à lei — assim como sua implantação e acompanhamento da execução das ações necessárias para estar em conformidade com suas normas. Cada empresa tem uma necessidade diferente, por isso é importante ter a orientação de um especialista, para que seja pensada uma forma de controle e tratamento adequada para cada negócio.

 

O crime cibernético está em ascensão exatamente porque pessoas e empresas ainda subestimam o potencial de destruição que uma invasão pode fazer. Bem como, não dimensionam o estrago que a simples não conformidade com uma legislação vigente pode fazer no nome da sua empresa, e consequentemente, de seu negócio. É só parar para pensar na quantidade de novos negócios (Uber, Aribnb, Google, Amazon) que rapidamente estão transformando o mercado, se transformando em gigantes tendo como base o uso inteligente de informações, buscando sempre estar em conformidade com as legislações vigentes e protegidas de eventuais ataques. Muita informação pode se perder se não for inteligente.

 

É necessário entender que, além de dados pessoais, dentro de uma empresa de investimentos tem informações importantíssimas de patrimônio e valores, informações estas que, estando em mãos erradas, podem prejudicar não somente a pessoa ou empresa detentora das mesmas, como a empresa de investimentos que permitiu por um descuido ou negligência, o acesso a tais informações.

 

É primordial que sua empresa esteja devidamente protegida, amparada por sistemas de segurança da informação, bem como atendendo a legislação vigente.

 

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Backup: a importância de manter sua empresa protegida

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 empre que avaliamos os pontos críticos de uma empresa, uma situação que é unanimidade pela criticidade é o volume de dados que temos que arquivar e a melhor forma para ser feito isto. E não tem como não se preocupar e ter certeza de que os computadores e todas as informações da empresa estão em segurança o tempo todo. Para garantir que elas não se percam, realizar um backup regularmente é essencial. A palavra “backup” tem origem no inglês e significa reforço. Essa expressão dá a ideia de uma proteção extra, uma ajuda para guardar algo importante. Dentro do contexto da gestão dos arquivos da sua empresa, dados eletrônicos e ativos digitais, isso faz todo o sentido, já que o termo backup pode ser traduzido de forma mais fiel como cópia de segurança. E este é o objetivo de ter backups: é se proteger contra a perda de documentos digitais. Quando se tem as cópias de segurança do seus arquivos, tanto pessoais como de sua empresa, é a forma segura que permite à você recuperar algum destes dados perdidos, com facilidade.

 

É preciso ter como premissa que o backup tem papel indispensável para a segurança de informações nas empresas. Por isso, é tão importante saber todas as formas que ele pode ser realizado, monitorar e estar sempre com ele em pleno funcionamento. Consegue imaginar perder todos os dados, e-mails importantes, dados de sistema e movimentações fiscais, bancários, em questão de minutos? O backup visa garantir que todos os arquivos da empresa estejam copiados, de forma segura, e arquivados em ambientes protegidos, onde possam ser acessados sem correr o risco de alguma das informações se percam. Agindo desta maneira, caso algum computador da sua empresa sofra qualquer pane, você não perderá o conteúdo que estava armazenado nele.

 

Os dispositivos estão sujeitos a ameaças o tempo inteiro. Invasão de hackers, infestação de vírus, falhas no sistema operacional, hardwares defeituosos, quedas de energia elétrica, entre muitas outras situações. Independente da origem do problema, uma simples falha pode colocar em risco informações essenciais para as atividades do seu negócio e da sua empresa. Portanto, para garantir que os dados da sua empresa estejam sempre protegidos, em qualquer situação, é recomendado realizar um backup de dados regularmente. A frequência do backup é relativa à importância dos dados. Se o volume de dados ou arquivos novos for baixo, o backup poderá ser feito com menos frequência. Uma vez por semana, por exemplo. Tudo vai depender da necessidade de sua empresa, e do tipo de negócio e volume de dados que você produz diariamente.

 

São tantas situações que podem acontecer com você ou com sua empresa, que ter um backup garantido, é a única opção de recuperar dados primordiais para a continuidade do seu negócio. Algumas empresas acreditam que ter um bom computador é o suficiente para garantir que nenhuma informação valiosa vai se perder. Mas esse conceito está errado e pode gerar transtornos para todos na

empresa, e para seu negócio, sem contar as perdas financeiras. Afinal de contas, um computador está sujeito a pegar algum vírus que afete todas as coisas armazenadas nele, num momento de desatenção pode apagar algum dado errado e perder informações importantes. Pode acontecer um roubo em sua empresa, de forma que seu computador seja levado com a única cópia dos dados, ou até mesmo, um bug em um dos dispositivos gerar a perda de informações valiosas. Imagina perder informações cruciais de sua empresa durante fiscalização ou auditoria? É da sua responsabilidade manter cada uma delas arquivada em segurança. Independente da sua motivação, é importante se proteger contra a perda dos seus dados, evitando assim transtornos no seu dia a dia.

 

Cada empresa tem uma indicação de backup, mas o recomendado é que ele seja realizado a cada 24 horas de trabalho acumulado, salvando os arquivos resultantes desse período. E mais importante é onde este backup é armazenado, já que imaginasse que o volume de arquivos é bem grande para se armazenar num CD ou pendrive, e ainda, corre o risco de se deteriorar ou se perder. O mesmo pode ocorrer com os HD’s externos, que tem a desvantagem de ser suscetível à panes, assim como os computadores.

Ainda, podemos utilizar um servidor externo, que pode estar dentro da própria empresa, conectado à rede corporativa. Porém, essa alternativa, merece atenção. Ela está suscetível à ataque de vírus em sua rede da mesma forma, ou, pior, pode sofrer um acidente que comprometa a estrutura física do local, ficando tão vulnerável quanto os outros equipamentos no local.

 

Hoje, o que se tem de mais moderno é o armazenamento em nuvem, e é a solução mais aconselhada pelos especialistas. Além de não depender dos dispositivos físicos – que já elimina uma fonte de possíveis problemas – os dados podem ser acessados de qualquer computador e a qualquer momento. O backup na nuvem está cada vez mais popular devido ao baixo custo dos serviços oferecidos no mercado. Alguns exemplos populares são o Google Cloud Storage, Amazon AWS e Carbonite. Há também diversos programas, para auxiliar nesse processo, disponíveis no mercado. A própria Microsoft oferece uma aplicação manual e simplificada para os usuários de seu programa operacional, mas tem limitação do espaço para alguns casos.

 

Podemos citar 4 formas de fazer backup:

 

– Backup Diário – O backup diário é aquele feito diariamente. Ele é importante para quem precisa ter a confiança da data de um arquivo. Os sistemas de cópias de segurança fazem uma marcação na data em que foram feitos os backups e não nos arquivos copiados. Assim, no seu armazenamento, você terá uma cópia de todos os seus documentos diariamente.

 

– Backup Incremental – Esse tipo de backup serve para fazer cópias apenas dos arquivos que foram alterados ou criados do zero após o backup normal. Como o nome sugere, esse tipo de cópia incrementará as novas informações dos documentos que já estavam salvos anteriormente. A vantagem de se fazer esse processo é que não será necessário muito tempo para completar todo o processo e ter os seus dados seguros. Quando feito de modo automatizado, os dados copiados

pelo backup incremental são marcados para que não sejam feitas novas cópias de um mesmo arquivo.

 

– Backup Diferencial – Assim como o incremental, o backup diferencial faz a cópia dos arquivos criados ou modificados desde o backup anterior. Ele recebe esse nome porque apenas o que é diferente da cópia anterior é armazenado. Nesse caso, ao fazer uso de sistemas de automação, o backup não é marcado. Em outras palavras, esses arquivos podem ter cópias repetidas, o que exigirá que você tenha mais espaço para armazenamento, tornando o backup um processo mais demorado. A principal vantagem do backup diferencial é que, em casos de perda de dados, o tempo para ter acesso às cópias de segurança será menor.

 

– Backup Completo – O backup completo faz uma cópia de todos os arquivos que você tem no computador. Nesse processo, se você usa um sistema de automatização, é feita uma marcação nos dados copiados, de forma que tais cópias não se dupliquem. Você precisa fazer o backup completo apenas na primeira vez, depois há outros métodos para manter a sua cópia de segurança atualizada e completa.

 

Com todas estas informações, você pode avaliar o que melhor atende as necessidades de sua empresa. Mas é sempre importante contar com uma empresa especializada em gestão de tecnologia, que irá oferecer o serviço de backup e outros, com qualidade e segurança.

 

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Google lança atualização de emergência para reparar falha de segurança grave do Chrome

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o início de março, houve relatos de que hackers da Coreia do Norte estavam explorando uma falha do navegador Google Chrome, desde janeiro deste ano, e tiveram sucesso. Agora, pela segunda vez em 2022, foi descoberto que há outra falha crítica de Zero-Day e o Google lançou uma atualização com a correção neste último final de semana.

 

Em seguida, o Google informou que lançou uma nova atualização para o Chrome com o intuito de corrigir uma falha grave de segurança encontrada no navegador. Segundo a empresa, o erro já foi explorado por hackers e foi identificado por especialistas em segurança.

 

Classificado como “zero-day hack”, por ter sido identificado antes que o Google conseguisse evitar que ele fosse utilizado por hackers, o bug não teve mais detalhes sobre seu funcionamento, justamente para evitar que as brechas sejam exploradas. No entanto, disse que vai divulgar informações mais precisas quando um número grande de usuários já estiverem seguros.

 

O código da falha é CVE-2022-1096 e a correção foi disponibilizada na atualização 99.0.4844.84 do Chrome. Apesar de ter sido identificado no Windows, Linux e macOS, a atualização também será lançada para Android nas próximas semanas. É altamente recomendado que todos os usuários façam a atualização o mais rápido possível.

 

“O acesso aos detalhes e links do bug pode ser mantido restrito até que a maioria dos utilizadores seja atualizada com uma correção. Também manteremos restrições se o bug existir numa biblioteca de terceiros da qual outros projetos também dependem, mas ainda não foram corrigidos”, disse a empresa.

 

E ainda sobre o Chrome, o Google anunciou nesta semana que deixará de oferecer o Modo Lite, que roda em smartphones e tablets Android. Este recurso é importante para economizar dados durante a navegação e o motivo para seu fim, segundo o gigante das buscas, está na redução dos custos para o acesso das redes móveis. Ainda não se sabe se tem ligação com o bug recém descoberto e corrigido.

 

O preocupante é que esta é a segunda atualização do tipo no Chrome em dois meses, uma corrigida em fevereiro de 2022, e agora mais uma, demonstrando que os ataques virtuais estão cada vez mais sofisticados e rápidos.

 

O Google disponibilizou a atualização antes que vulnerabilidade se tornasse amplamente conhecida e, felizmente, os desenvolvedores conseguiram lançar o patch de atualização antes de maiores estragos.

 

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