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Internet Explorer será desativado a partir de Junho de 2022

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esde de seu lançamento como Internet Explorer 1.0, um navegador web gráfico lançado em 16 de agosto de 1995 pela Microsoft, sendo a primeira versão do navegador Internet Explorer, ele foi considerado um dos mais longevos e conhecidos navegadores da história. E o mesmo percebeu que sua vida tinha os dias contados com a chegada do Microsoft Edge, navegador que originalmente veio no Windows 8.

 

E, pouco mais de dois anos após a chegada do novo Edge, a Microsoft confirmou oficialmente a data da desativação do Internet Explorer, sendo previsto o dia 15 de junho de 2022, passando a ser oficialmente substituído pelo novo recurso, com modo de compatibilidade do IE no Windows 10.

 

Desde seu lançamento em 1995, ele foi o navegador dominante por mais de uma década, já que não tinha concorrência a altura, e ainda, porque vinha acompanhando juntamente com o sistema operacional Windows, pré-instalado em bilhões de computadores ao redor do mundo. Isto trouxe alguns transtornos para a Microsoft, com a queda de braço com o Governo Americano que acusava a mesma de crime referente à lei Antitrust.

 

Porém, no final dos anos 2000, o Internet Explorer foi perdendo força em sua hegemonia ao surgir o Google Chrome, e até mesmo foi alvo de várias piadas em razão de sua lentidão e erros, em comparação aos seus rivais.

 

Como alternativa para se manter uma fatia do mercado, a Microsoft lançou o Edge, como uma forma de recuperar o prestígio dos anos 90 do Explorer, e voltar a estar entre os primeiros navegadores do mundo, o que não acontece hoje.

 

São 25 anos de história, e viu vários novos recursos sendo criados pela Microsoft, até mesmo o Edge, que é o aplicativo que irá substituí-lo. Mas em Junho, é praticamente a última da caminhada do Internet Explorer em PCs, após a descompatibilização com os serviços do Office 365 acontecido em agosto de 2021.

 

Um ponto que no entanto vale citar quando falamos desse movimento é que, segundo a empresa, essa desativação não afeta os aplicativos de desktop Windows 10 LTSC ou Server Internet Explorer 11 no mercado. Também não afeta o mecanismo MSHTML (Trident), sendo portanto mais limitado aos usuários domésticos.

 

“Estamos anunciando que o futuro do Internet Explorer no Windows 10 está no Microsoft Edge”, disse Sean Lyndersay, gerente de programa do Microsoft Edge. Ainda segundo a empresa, a partir de Junho, o navegador deixa de receber suporte oficialmente pela Microsoft e, posteriormente, deve ser desabilitado através de uma futura atualização do Windows 10 e será redirecionado para o Microsoft Edge se um usuário tentar acessá-lo.

 

Além disso, a Microsoft encerrou o suporte ao Internet Explorer 11 para o aplicativo Microsoft Teams ainda no ano passado e, pretende cortá-lo de acessar os serviços do Microsoft 365 ainda este ano. Em agosto, o Internet Explorer 11 não terá mais suporte para os serviços online da marca, como: Office 365, OneDrive e Outlook.

 

A empresa vem tentando limitar as pessoas a usarem o Internet Explorer por mais de cinco anos, desde que o Microsoft Edge apareceu pela primeira vez em 2015, e deu início ao fim da marca Internet Explorer.

 

No Windows 10, quando você tentar abrir uma nova página web, mesmo que clique no Internet Explorer, entrará automaticamente no Edge. A Microsoft ressalta que vai oferecer suporte a grande quantidade de sites que se originam no Internet Explorer até 2029, mas o fim é certo.

 

Apesar do Edge acompanhar o Windows, ele ocupa uma posição pouco expressiva no mercado, com menos de 4% de utilização, e mesmo com a retirada do Internet Explorer, não irá aumentar muito essa fatia, por enquanto.

Microsoft lança programa Conecta+

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Microsoft fez, esta semana, o lançamento do programa Microsoft Conecta+. Este programa tem como objetivo apoiar os brasileiros na capacitação e recapacitação profissional e conexão com oportunidades no mercado de trabalho na área de tecnologia.

 

O programa contará com cursos sobre Business Applications, que irão introduzir conceitos de CRM e ERP, utilizados para ajudar na tomada de decisões gerenciais e melhorar os resultados administrativos e financeiros das empresas.

 

A iniciativa terá duas frentes de atuação: Capacitação e Conexão, e ainda contará com três trilhas de capacitação gratuitas com mais de 20 cursos com certificação em tecnologia. Ao todo, serão mais de 300 horas online, mais de 180 horas em treinamentos “ao vivo” com professores em português, com capacidade para atender mais de 80 mil pessoas de abril a junho de 2022.

 

Além disso, aqueles que participarem do programa poderão se cadastrar no Modern Talent Hub, um portal onde as pessoas que estão em busca de emprego ficarão visíveis para as empresas que fazem parte do ecossistema da Microsoft e tem vagas disponíveis.

 

A iniciativa faz parte do Microsoft Mais Brasil, um plano lançado em outubro de 2020, que tem como premissa ampliar o compromisso de longo prazo da Microsoft com o país, que já tem 33 anos. Um dos pilares do Mais Brasil é educação, capacitação profissional e empreendedorismo e o Microsoft Conecta+ é mais uma das ações dessa frente.

 

Com o programa, a Microsoft pretende auxiliar milhares de brasileiros a participarem de capacitação tecnológica gratuitas em Microsoft Azure, Business Applications e Segurança, para os níveis iniciante, intermediário e avançado. As áreas foram escolhidas por serem os segmentos que demandam mais profissionais no mercado de tecnologia no momento.

 

Para participar, é necessário ter mais de 16 anos e interesse pela área de tecnologia.

 

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Google lança atualização de emergência para reparar falha de segurança grave do Chrome

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o início de março, houve relatos de que hackers da Coreia do Norte estavam explorando uma falha do navegador Google Chrome, desde janeiro deste ano, e tiveram sucesso. Agora, pela segunda vez em 2022, foi descoberto que há outra falha crítica de Zero-Day e o Google lançou uma atualização com a correção neste último final de semana.

 

Em seguida, o Google informou que lançou uma nova atualização para o Chrome com o intuito de corrigir uma falha grave de segurança encontrada no navegador. Segundo a empresa, o erro já foi explorado por hackers e foi identificado por especialistas em segurança.

 

Classificado como “zero-day hack”, por ter sido identificado antes que o Google conseguisse evitar que ele fosse utilizado por hackers, o bug não teve mais detalhes sobre seu funcionamento, justamente para evitar que as brechas sejam exploradas. No entanto, disse que vai divulgar informações mais precisas quando um número grande de usuários já estiverem seguros.

 

O código da falha é CVE-2022-1096 e a correção foi disponibilizada na atualização 99.0.4844.84 do Chrome. Apesar de ter sido identificado no Windows, Linux e macOS, a atualização também será lançada para Android nas próximas semanas. É altamente recomendado que todos os usuários façam a atualização o mais rápido possível.

 

“O acesso aos detalhes e links do bug pode ser mantido restrito até que a maioria dos utilizadores seja atualizada com uma correção. Também manteremos restrições se o bug existir numa biblioteca de terceiros da qual outros projetos também dependem, mas ainda não foram corrigidos”, disse a empresa.

 

E ainda sobre o Chrome, o Google anunciou nesta semana que deixará de oferecer o Modo Lite, que roda em smartphones e tablets Android. Este recurso é importante para economizar dados durante a navegação e o motivo para seu fim, segundo o gigante das buscas, está na redução dos custos para o acesso das redes móveis. Ainda não se sabe se tem ligação com o bug recém descoberto e corrigido.

 

O preocupante é que esta é a segunda atualização do tipo no Chrome em dois meses, uma corrigida em fevereiro de 2022, e agora mais uma, demonstrando que os ataques virtuais estão cada vez mais sofisticados e rápidos.

 

O Google disponibilizou a atualização antes que vulnerabilidade se tornasse amplamente conhecida e, felizmente, os desenvolvedores conseguiram lançar o patch de atualização antes de maiores estragos.

 

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Exército de TI é recrutado pela Ucrânia para ajudar na guerra contra a Rússia

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esmo antes da invasão pela Russia, a Ucrania já se mobilizava para entrar na guerra no front virtual. O ministro de Transformação Digital ucraniano, Mykhailo Fedorov, convocou um “exército de TI” para ajudar o país a se defender dos avanços russos no campo digital. Pelo Twitter, foram convocados especialistas em tecnologia da informação dispostos a lutar no front cibernético. A publicação foi redireciona para um canal no Telegram, onde os voluntários recebem tarefas para auxiliar na defesa digital do país, que já passa de mais de 60 mil inscritos.

 

Na mensagem enviada, Fedorov informa que estão criando um exército de TI, e chama a todos que queiram participar com talentos digitais. Ele também tem feito pedidos em suas redes sociais para que as empresas de tecnologia globais limitem o acesso dos russos aos sistemas mundiais, e que foi prontamente atendido. Alguns exemplos são a Meta (ex-Facebook), o YouTube e o Twitter. Os três bloquearam a monetização das páginas de mídias estatais russas visando combater a desinformação. Alguns países já fizeram o congelamento de dinheiro russo, como EUA, Alemanha e França.

 

A primeira tarefa solicitada pelo governo da Ucrânia foi uma estratégia utilizada pelos operadores hackers russos contra a Ucrânia: ataques de negação de serviços (DDoS – “denial of service”), cujo objetivo é tirar um site do ar ao direcionar a ele mais tráfego do que é capaz de suportar. E a missão era derrubar sites de bancos, empresas, e principalmente, governamentais russos. E foi bem sucedida, até mesmo o popular site de buscas Yandex — o “Google russo” — o Kremlin, vários sites governamentais estão com dificuldade para serem acessados.

 

Contudo, não são somente os sites do governo ou de grandes corporações que sofreram com os ataques. “Também incluiremos sites de notícias, canais do YouTube e blogueiros que mentem abertamente sobre a guerra na Ucrânia”, orienta uma mensagem no grupo do Telegram — em referência à mídia russa, que está proibida de chamar o conflito na Ucrânia de guerra, por exemplo. Muitos blogueiros e youtubers da Ucrânia fazem transmissões 24 horas por dia, 7 dias por semana, para os russos, para demonstrar as atrocidades que estão sendo cometidas. Os voluntários também foram incentivados a derrubar sites registrados em Belarus, um dos principais aliados da Rússia.

 

Informações de colaboradores deste grupo são de que a intenção é contra revidar os ataques já recebidos pelos russos, que são muito bons em ciberataques. A Rússia tem, de fato, capacidades significativas para realizar ataques hacker, e não é de hoje que se tem conhecimento do que eles têm feito em várias empresas e instituições governamentais no mundo todo.

 

No entanto, a Rússia afirmou que tem sofrido o maior ataque cibernético já registrado no país. O atentado digital sofrido em meio à guerra na Ucrânia é, segundo o governo russo, três vezes mais agressivo que o último grande ataque registrado. O Kremlin, sede do governo russo, não deu detalhes sobre o caso, mas afirmou que sites estatais, da transportadora Aeroflot e do banco Sberbank tiveram interrupções ou problemas de acesso.

Criptomoedas – Como elas funcionam?

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 mercado financeiro foi revolucionado pelo surgimento das criptomoedas. A criptomoeda é dinheiro digital, dinheiro este que possibilita transações comerciais mais rápidas e seguras. A tecnologia, lançada em janeiro de 2009, já está dominando o mercado financeiro e, o que antes despertava curiosidade, hoje é uma realidade dentro do mercado de capitais.

 

Especialistas afirmam que é mais seguro que o dinheiro guardado em bancos ou instituições financeiras, e diferentemente de moedas como dólar, euro e real, é uma moeda que não passa por fiscalização de autoridades governamentais de nenhum país. Toda a segurança e garantia é por estar hospedado em uma rede blockchain e utilizar sistemas avançados criptografados, que protegem as transações.

 

As criptomoedas surgiram após as incertezas geradas pela crise financeira de 2008, onde, com a quebra de alguns bancos, gerou inseguranças no sistema centralizado de controle do dinheiro por estes agentes. E Satoshi Nakamoto, nome oficial dado para o criador do Bitcoin, publicou em um blog da internet que havia criado uma tecnologia nova, em que o dinheiro seria comandado sem interferência de terceiros e passaria de pessoa para pessoa. Contudo, ninguém tem certeza se este é o nome dele real, ou de um grupo de pessoas, ou pseudônimo.

 

E esta criptomoeda deu tão certo, que, em Dezembro de 2021, o Bitcoin atingiu o valor histórico de US $66 mil, e hoje, ações nas Bolsas do mundo todo podem ser compradas com Bitcoin. Até mesmo o bilionário Elon Musk investiu em criptomoedas, em 2021, a quantia de US $1,5 bilhão, e ainda informou que aceita a moeda virtual como forma de pagamento.

Eu acho que o Bitcoin é o primeiro que tem
o potencial de fazer algo como mudar o mundo.

– Peter Thiel – co-fundador do PayPal

Como surgem as criptomoedas?

 

As criptomoedas surgem dentro da blockchain, o banco virtual desses ativos. A carteira é utilizada como cofre, que também possui a função de criar novas unidades de moeda e mostrar estatísticas dela no período, muito parecido com uma bolsa de valores.

 

Podemos dar o exemplo do Bitcoin. Por mais estranho que pareça, as transações de uma carteira de bitcoin para outra são feitas com apenas um código, semelhante ao funcionamento das chaves do Pix. Esse código, exclusivo para cada usuário, contém todas as informações necessárias para transferência e compra. Entretanto, não é possível saber quem é o dono da conta nem qual país está localizado.

 

A tecnologia utilizada na blockchain é conhecida por ser extremamente segura e difícil de violação. A mineração, procedimento para gerar as moedas, é feita para registrar as transações realizadas na rede e asseguradas de não correr o risco de fraudes. Todo este processo envolve a resolução de equações matemáticas complexas, por isso é necessária a ajuda de computadores com alta capacidade de

processamento. O processo consiste na resolução da equação pelos mineradores, chegando ao número de transações realizadas na blockchain naquele momento, eles registram a solução no sistema, validam a operação e essa informação é replicada na rede. Por esse trabalho, o minerador recebe uma recompensa de 6,25 unidades de bitcoin. É assim que são emitidas novas moedas.

 

Para todo esse processo, é usado um “livro de regras” baseado em um documento deixado por Satoshi Nakamoto, o “WhitePaper do Bitcoin”, que define a forma que uma rede criptomoedas funciona e os motivos para a criação. Toda esta operação precisa funcionar 24 horas todos os dias, já que a mineração é responsável por manter de pé toda a blockchain. Para que exista uma fraude no sistema, seria necessário adquirir o controle de mais de 50% da rede, o que não é possível devido à quantidade de pessoas que realizam a operação ao redor do mundo.

 

Com certeza, qualquer criptomoeda é realidade hoje em razão do Blockchain. São eles a grande tecnologia por trás das criptomoedas. São os blockchains uma maneira de esclarecer e validar um registro, uma transação. Porém, ao contrário de outros sistemas, o registro gerado pelo blockchain é distribuído; está presente em todas as partes onde o software é rodado.

 

Como tecnologia adjacente ao Bitcoin, por exemplo, os blockchains são preservados em milhões de computadores pessoais. Não existe um único banco que seja dono dos registros, e cada instância de blockchain do Bitcoin possui um total das transações no seu mercado.

 

É a blockchain a inteligência que dá sustentação ao mercado das criptomoedas, e serve de inspiração para criação de outras tecnologias para o mercado financeiro, como o PIX, para facilitar as transações com envio imediato para qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo. E isto não é só para o Brasil, já que a Austrália também tem um produto semelhante ao PIX funcionando, e Inglaterra e EUA estão no mesmo caminho.

 

A tecnologia dos criptoativos pode inspirar outros avanços na forma de relacionamento com o dinheiro, como a digitalização, com moedas de vários países migrando para o meio virtual. E estamos somente no começo!

 

Se quiser saber mais, é só nos chamar!

 

Grandes Mulheres que fizeram a indústria da tecnologia

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ugar de mulher é onde ela quiser, inclusive, na indústria da tecnologia. Seja programando, desenvolvendo produtos ou criando inovações, elas sempre estiveram envolvidas e ativas, mesmo que nem sempre sejam reconhecidas por seus feitos ou tenham histórias que se confundam ou ofuscadas pelas dos homens. Mas precisam ser celebradas e enaltecidas, por todos os seus feitos e por tudo que representam.

E voltando os olhos para o passado, vamos falar de 5 mulheres incríveis que revolucionaram a indústria de tecnologia ao longo dos anos, o que foi complicado escolher porque são muitas mulheres fortes e determinantes ao longo de todos estes anos, mesmo sendo uma indústria que carrega uma carga masculina tão forte.

Confira agora alguns dos principais nomes do passado, mas com forte influência no presente:

 

Ada Lovelace

Em 1843, Augusta Ada King, a Condessa de Lovelace, traduzia os textos de Luigi Menabrea, matemático italiano, sobre as ferramentas analíticas usadas por Charles Babbage, matemático inglês. Esse trabalho resultou no primeiro algoritmo criado na história, muito antes da existência de máquinas que pudessem processá-lo.

Ela foi uma das precursoras das ciências da computação. Seu trabalho estava relacionado à metodologia de cálculo de uma sequência de números de Bernoulli, sequências de racionais com operações altamente complexas.

Mesmo não tendo como colocar seu algoritmo à prova naquela época, ele foi provado como correto anos depois de seu falecimento, quando finalmente chegaram os equipamentos necessários para essa verificação. Hoje, ela dá nome a um prêmio da Sociedade Britânica de Computação que contempla avanços significativos em sistemas de informação.

 

“As garotas do ENIAC”

Antes de linguagens de programação e sistemas computadorizados para cálculos matemáticos, os primeiros computadores dependiam da influência humana e de aparatos mecânicos para funcionarem. Quando se falava em trajetórias de mísseis e bombas, então, a coisa se tornava ainda mais complicada. Foi aí que entraram as “garotas do ENIAC”, um grupo de seis mulheres que foram as primeiras “computors” da história da informática.

Trabalhando em um dos primeiros supercomputadores criados, na Escola de Engenharia Moore, no estado americano da Pennsylvania, Betty Snyder, Marlyn Wescoff, Fran Bilas, Kay McNulty, Ruth Lichterman e Adele Goldstine eram responsáveis pela configuração do ENIAC, dando a ele as instruções para realizar os cálculos necessários. Isso significava que elas lidavam, diariamente, com mais de três mil interruptores e botões que ligavam um hardware de 80 toneladas, tudo manualmente.

Elas foram responsáveis por dar o pontapé inicial em muitos protocolos usados até hoje. Goldstine, por exemplo, criou o primeiro manual do ENIAC, com instruções de uso e melhores práticas, enquanto Goldstine e Jennings tiveram influência fundamental em sistemas de “salvamento” de configurações e preferências. Snyder, ainda, criou o primeiro sistema informatizado para o censo americano, inventou o teclado numérico para facilitar na programação.

 

Irmã Mary Kenneth Keller

Sendo a primeira mulher a receber um doutorado em ciências da computação, Keller se formou na Universidade Washington, na cidade de St. Louis, nos Estados Unidos, em 1958. Ela foi fundamental na criação da linguagem de programação BASIC, criada com fins didáticos e utilizada por décadas, até ser substituída pelo Pascal, mais arrojado e seguro.

Keller viu nos computadores, potencial para ser uma ferramenta à trabalho da educação e do desenvolvimento humano. Ela escreveu quatro livros sobre programação, que são referência até hoje.

Mary Kenneth Keller escreveu quatro livros sobre computação e programação, e as obras são, até hoje, uma referência. Não obstante, ela foi uma das primeiras vozes pela inclusão das mulheres no ramo da informática.

 

Grace Hopper

Grace Hopper foi a primeira mulher a se formar na Universidade de Yale, nos Estados Unidos, com um PhD em matemática, além de ter sido a primeira almirante da Marinha dos EUA. No campo da tecnologia, ela foi uma das criadoras do COBOL, uma linguagem de programação para bancos de dados comerciais.

 

Carol Shaw

Carol Shaw foi uma das funcionárias originais da Atari, e considerada a primeira mulher a trabalhar na indústria de games. Mesmo tendo passado pouco tempo na empresa, foi contratada pela Activision e participando do desenvolvimento de um dos maiores clássicos dos games, River Raid.

Ela atuava como engenheira de software para microprocessadores, e trabalhava com uma máquina com apenas 128 bytes de memória RAM, e mesmo assim, foi a responsável por criar o primeiro sistema de geração procedural de conteúdo, o que significava que, em River Raid, uma fase nunca era igual à outra. Oponentes, itens e objetos do cenário apareciam de forma randômica, em uma prática que é utilizada até hoje.

 

Frances Allen

A primeira mulher a ganhar o prestigiado Turing Award, Allen trabalhou durante 45 anos na IBM, e participou de vários projetos, incluindo o que possibilitou a chegada dos computadores pessoais em todas as casas. Além disso, seu conhecimento em programação a levou a criar alguns dos primeiros sistemas de segurança da NSA, a agência de segurança nacional do governo dos EUA. Seus trabalhos no setor de inteligência, claro, nunca foram conhecidos completamente por questões de sigilo, mas garantiram a ela uma influência fundamental no estado da segurança da informação como a conhecemos hoje.

 

Katherine Johnson

Ao concluir aos 18 anos as suas primeiras graduações, em Matemática e Francês, foi a primeira mulher negra a ingressar em um curso de pós-graduação na universidade West Virginia State. Suas ideias fizeram com que trabalhasse na NACA, um órgão que, futuramente, viria a se tornar a NASA.

Uma de suas principais contribuições foi o cálculo de trajetória de voo para a missão de primeiro pouso na lua, feito pelo Apolo 11. Uma parte de sua história pode ser assistida no filme “Estrelas Além do Tempo”.

Aumento da procura por manutenção em TI cresce mais de 142% em 2021

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pesar da pandemia ter corroborado, muitas empresas já vinham buscando outras alternativas para o formato de trabalho, que não fosse 100% presencial. E com grandes companhias colocando mais de 90% dos seus trabalhadores em home office durante a Pandemia, as equipes de TI afirmaram que tiveram um aumento de 142% no número de chamados para manutenção em equipamentos e infraestrutura, somente em 2021.

Quem levantou estes dados foi a FindUP, startup especializada em suporte de TI, com base na quantidade de solicitações realizadas por 252 empresas brasileiras no período, distribuídas nos segmentos de bancos, varejo, tecnologia, saúde, alimentos, aviação, automotivo e de serviços.

Dentre os números levantados, foi possível verificar que o número de serviços prestados e atendimentos quadruplicou em relação a 2020. E segundo Fábio Freire, CEO da startup, é possível que a justificativa seja volta acelerada às atividades presenciais. Mais equipamentos foram instalados nos locais de trabalho, além de que os dispositivos foram mais sobrecarregados nesse período, logo necessitam de mais manutenção.

Os números ainda revelam que muitas empresas tomaram a decisão de não voltar para o trabalho presencial, adotando o sistema híbrido ou 100% home office, já que a produtividade do trabalho não foi afetada durante o período de pandemia, e houve economia em outros custos fixos, como devolução de espaços físicos, escritórios, energia, entre outros.

Um setor que também demandou procura acima do habitual foi o setor bancário, que foi responsável por 54,21% das solicitações por técnicos de TI ao longo de 2021, liderando diante de todos os outros setores a busca por este tipo de servço. “Por conta dos novos modelos de trabalho, as empresas passaram a investir cada vez mais em infraestrutura para que seus funcionários possam realizar suas atividades de forma remota”, afirma Fábio Freire.

Dentro os setores que também demandam por procura de prestação de serviço em manutenção de TI, com 17,87% dos chamados realizados no ano passado, fica o setor varejista, impulsionados principalmente pelas datas comemorativas, como Black Friday e Natal. Nestas datas, a gestão de TI deve estar totalmente em alerta, e em pleno funcionamento, para evitar paradas, gerando transtornos dentro do e-commerce ou da loja física e, consequentemente, prejudicando o desempenho da equipe de vendas.

Os outros segmentos também tiveram alta representatividade no número de chamados no ano anterior, como Tecnologia (17,56%) e Saúde (4,75%). “Em 2021, muitas empresas de tecnologia expandiram suas operações de software ou IOT. Por isso, a quantidade de solicitações nesse setor foi significativa, uma vez que elas precisaram fazer a implantação e suporte destas soluções”, diz Fábio.

Diante dos números apresentados na pesquisa da FindUP, é possível avaliar a retomada do consumo, mesmo diante da pandemia em andamento. O mercado voltou a se aquecer, e a procura por serviços, que foi o setor da economia mais prejudicado em 2020, teve um aumento significativo. E para manter as empresas em plena operação, principalmente para investimento tecnológicos que estavam em stand-by, os serviços de TI, tanto para manutenção como para implementação, tiveram este crescimento assustador.

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Empresa de tecnologia cria academia gratuita para formar profissionais de TI

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fato que o setor de tecnologia da informação enfrenta um déficit de profissionais, em todo mundo. E no Brasil, não é diferente. Mesmo formando cerca de 50 mil especialistas na área todos os anos, ainda é insuficiente para preencher todas as vagas disponíveis. O Brasil forma, a cada ano, cerca de 45 mil especialistas na área, volume insuficiente para preencher as 70 mil novas vagas abertas todos os anos.

Pensando neste déficit, a Academia Kaspper, formação livre e gratuita de 96 horas, lançada pela startup Kaspper, empresa do Grupo Accesstage, especialista no desenvolvimento de soluções em TI para o mercado financeiro e utilities, formou sua primeira turma de profissionais em tecnologia e abre novas vagas agora. E para os alunos que se sobressair, haverá a oportunidade de serem incorporados pela empresa.

De forma gratuita, a formação é dividida em aulas online, com linguagens de programação, e para as próximas turmas, serão ofertadas também módulos de gestão financeira e de carreira, como apresentar projetos, gestão de pessoas, entre outros.

Para se candidatar para as próximas vagas, os interessados deverão ficar atentos no site do projeto, que está aberto para candidatos de todos os níveis de conhecimento.

Outra oportunidade que surgiu foi proporcionada pelo Grupo FCamara, consultoria de soluções tecnológicas e transformação digital, que lançou o Migração de Carreira, projeto que prepara pessoas que desejam mudar de área e atuar em garantia de qualidade e analista de teste. O programa pode ser acessado pelo site da empresa, onde reúne uma série de conteúdos gratuitos.

E mais uma opção, que pega pelo modelo mais tradicional, mas têm objetivos mais ambiciosos é o recém-chegado Instituto Turing de Tecnologia, ou, se preferir, ITuring. A edtech tem como objetivo, formar um milhão de pessoas em TI em até 10 anos. Para isso, aposta na experiência de seu board no setor de educação. Para preparar os profissionais, o ITuring abraça a filosofia que é o cerne do mundo da tecnologia: prática, prática e mais prática. Eles utilizam, em seus cursos, o chamado project-based learning (ou “aprendizagem por projetos”) e conta com os primeiros módulos gratuitos, com os projetos revisados por especialistas e suporte ao aluno em até 24 horas inclusos na experimentação.

Diante deste cenário nacional, percebemos que há um movimento hoje, que vem das empresas, que tentam formar seus talentos de tecnologia dentro de casa e financiam profissionais para que eles se especializem e façam parte de projetos que agreguem experiência. E ainda, uma migração de área de atuação, já que as empresas de TI ofertam salários bem mais atrativos e condições de trabalho mais interessantes.

Apple vai transformar Iphone em maquininhas de pagamento

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Tap to Pay, novo lançamento para o iPhone da Apple, irá revolucionar os pagamentos no mundo. O aplicativo irá transformar o smartphone em uma máquina de cartão, capaz de receber pagamentos sem contato, via Apple Pay e cartões de débito e crédito.

A novidade primeiramente será disponibilizada nos EUA, e terá compatibilidade com iPhone XS e versões posteriores. Eles prometem que a tecnologia tornará o Apple Pay mais seguro, principalmente na garantia da proteção dos dados durante todas as transações, com a utilização do Secure Element.

As empresas que irão ter disponibilizado o novo recurso, neste primeiro momento, são as fintechs Stripe e Shopify Point, mas outras companhias também irão receber suporte em seguida.

No Brasil, ainda não tem previsão do lançamento deste novo recurso da Apple.

 

Revolução das formas de pagamentos.

 

Após o lançamento de pagamentos no WhatsApp, foi possível observar uma revolução nas formas de pagamentos, onde, potencializado pela Pandemia de Covid, as instituições financeiras e fintechs buscaram agilidade e praticidade para as tramitações de negócios, principalmente em pequenos valores.

Em pesquisa encomendada pela Mastercard, pode-se constatar o interesse dos Brasileiros por pagamentos em tempo real, 24 horas por dia, onde 75% dos entrevistados gostariam de poder pagar em tempo real, independentemente do sistema institucional financeiro, e ainda, 53% gostariam de utilizar via aplicativos de mensagens ou redes sociais.

A pandemia da COVID-19 trouxe inúmeras mudanças para os consumidores, onde 56% dos brasileiros entrevistados afirmaram ter mudado o comportamento de pagamento devido à pandemia e cerca de 75% dos entrevistados afirmaram ter aumentado o uso de pagamentos digitais devido ao distanciamento social.

Porém, a pesquisa também apontou que ainda há uma grande parcela da população que tem receio de utilizar estas formas de pagamentos, tanto via Apple Pay, Whatsapp, ou até mesmo o PIX, com receio da falta de segurança e medo de ter seus dados furtados e utilizados por quadrilhas especializadas.

O Brasil tem um grande potencial para desenvolvimento de soluções rápidas nas transações financeiras. Os brasileiros demonstraram grande anseio por novos serviços que tornem suas vidas mais fáceis. Mais de 70% dos respondentes gostariam de utilizar o celular para pagar transporte público, e também, 56% considerariam útil poder dividir o custo de uma compra com outras pessoas, como refeições ou taxas.

A pesquisa foi feita pela Kantar, a pedido da Mastercard, em Maio do ano passado.

Novidades de tecnologia para soluções financeiras

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transformação digital está inovando todos os setores e mercados, e o Sistema Financeiro não é diferente. Estas novas tecnologias estão ajudando as empresas do setor financeiro e bancário a aumentar a produtividade, os tornando mais eficientes, seguros e, o principal, facilitando o acesso, sem precisar estar fisicamente em seus escritórios e agências.

As novidades tecnológicas agregam ao cenário atual mais possibilidades de relacionamento com os clientes, apresentando soluções que exigiam deslocamento e tempo de funcionários, para buscar as alternativas possíveis. Mas com a inteligência artificial automatizando diversos processos nas instituições financeiras, trouxe capacidade de processar e interpretar um grande volume de informações ao mesmo tempo, agilizando o processo, tornando dinâmico e prático.

Com a Inteligência Artificial foi possível coletar e analisar dados, identificar padrões, dando o poder resolutivo mais rápido e eficiente, aprimorando os processos das organizações financeiras. Sem contar os Chatbots, que diminuíram os custos e automatizaram vários processos. Tudo isto proporcionou a gestão mais dinâmica do capital humano das empresas do segmento financeiro.

Para inovar é preciso estar disposto a errar. Quem não está disposto a falhar, dificilmente conseguirá solucionar ou criar algo novo.

– Martha Gabriel – Consultoria de Negócios e escritora

No mesmo caminho, o surgimento das Blockchain descentralizou o controle da segurança da informação. Por se tratar de uma ferramenta tecnológica criptografada, contribuiu para melhorar a segurança das informações presentes nos sistemas. Ao contar com o blockchain, as empresas reduzem a execução de tarefas que antes eram feitas de forma manual, otimizando a produtividade e, podem contar com mais uma ferramenta que é capaz de identificar fraudes e inconsistências nas transações financeiras.

Somando a chegada de novos players ao mercado, como as fintechs e big techs vindas de outros segmentos, a transformação digital se torna ainda mais relevante. Tudo isto associado ao acesso: é possível fazer tudo através de dispositivos móveis, mesmo estando distante. Com a Pandemia, todos estes processos foram primordiais para as empresas do sistema financeiro manterem-se atuais e atuantes.

Foi preciso toda a transformação interna, para disponibilizar produtos e serviços para atender todos os perfis de consumidores, pensando no atendimento sem prejudicar as operações durante a Pandemia, com o distanciamento social que se fez necessário, aderindo a todas novidades que o mercado foi apresentando. As instituições não tiveram opção: inovar ou perder mercado.

E por último, veio o Open Finance. O novo fluxo de dados e transações, de acordo com a vontade e o consentimento do cliente, está deixando o mesmo em posição privilegiada em relação às suas informações. Ainda é difícil compreender todo o impacto desta implementação, mas é certo que causará mudanças representativas dos setores financeiros, seguradoras e varejo.

Quer saber mais como inovar na sua empresa, seja ela do setor financeiro ou não, fale com a gente!

No mesmo caminho, o surgimento das Blockchain descentralizou o controle da segurança da informação. Por se tratar de uma ferramenta tecnológica criptografada, contribuiu para melhorar a segurança das informações presentes nos sistemas. Ao contar com o blockchain, as empresas reduzem a execução de tarefas que antes eram feitas de forma manual, otimizando a produtividade e, podem contar com mais uma ferramenta que é capaz de identificar fraudes e inconsistências nas transações financeiras.

Somando a chegada de novos players ao mercado, como as fintechs e big techs vindas de outros segmentos, a transformação digital se torna ainda mais relevante. Tudo isto associado ao acesso: é possível fazer tudo através de dispositivos móveis, mesmo estando distante. Com a Pandemia, todos estes processos foram primordiais para as empresas do sistema financeiro manterem-se atuais e atuantes.

Foi preciso toda a transformação interna, para disponibilizar produtos e serviços para atender todos os perfis de consumidores, pensando no atendimento sem prejudicar as operações durante a Pandemia, com o distanciamento social que se fez necessário, aderindo a todas novidades que o mercado foi apresentando. As instituições não tiveram opção: inovar ou perder mercado.

E por último, veio o Open Finance. O novo fluxo de dados e transações, de acordo com a vontade e o consentimento do cliente, está deixando o mesmo em posição privilegiada em relação às suas informações. Ainda é difícil compreender todo o impacto desta implementação, mas é certo que causará mudanças representativas dos setores financeiros, seguradoras e varejo.

 

Quer saber mais como inovar na sua empresa, seja ela do setor financeiro ou não, fale com a gente!