Tecnologia – Página: 3 – Trivor

Category: Tecnologia

Segurança Cibernética no Trabalho Híbrido: Como Proteger Sua Empresa em Tempos de Mudança

O

trabalho híbrido – uma mistura de trabalho no escritório e em casa – está se tornando a nova realidade para muitas pequenas e médias empresas. Embora essa flexibilidade traga muitas vantagens, ela também apresenta desafios, principalmente no que diz respeito à segurança cibernética. Quando os colaboradores estão espalhados em diferentes locais, acessando a rede da empresa de lugares variados, garantir que os dados estejam protegidos se torna mais complicado.

Este artigo vai explicar, de maneira simples, os riscos que o trabalho híbrido traz para a segurança dos dados da sua empresa e como você pode lidar com esses desafios de forma prática e eficaz.

 

Os Perigos da Conexão Remota: Por Que Precisamos Ficar de Olho?

Quando os funcionários trabalham de casa, eles nem sempre estão conectados à internet da maneira mais segura. Imagine que, em vez de acessar as informações da empresa em um ambiente controlado, como o escritório, eles estão usando redes domésticas ou até públicas, como em cafeterias ou aeroportos. Essas redes não têm a mesma segurança que a rede do escritório, o que facilita a vida dos hackers – pessoas que tentam invadir sistemas para roubar informações.

Além disso, muitas vezes os colaboradores usam seus próprios computadores ou celulares para trabalhar, o que é chamado de BYOD (Bring Your Own Device ou “traga seu próprio dispositivo”). Isso pode ser prático, mas também aumenta o risco de vazamentos de dados, porque esses aparelhos pessoais podem não ter os mesmos cuidados de proteção que os dispositivos da empresa.

 

Os Principais Riscos Cibernéticos no Trabalho Híbrido:

Aqui estão alguns dos riscos mais comuns que sua empresa pode enfrentar:

  • Phishing: O phishing é uma tentativa de enganar os colaboradores para que eles revelem informações confidenciais, como senhas ou dados de clientes, por meio de e-mails falsos ou mensagens que parecem legítimas. Imagine receber um e-mail que parece ser do seu chefe, pedindo para clicar em um link – se você clicar, pode acabar entregando suas informações a um criminoso.
  • Ransomware: Este é um tipo de ataque em que o hacker bloqueia o acesso aos arquivos da empresa até que um pagamento seja feito. Se um colaborador abrir um e-mail ou link malicioso, o sistema pode ser infectado e todos os dados da empresa ficam “sequestrados”. Isso pode paralisar suas operações.
  • Acessos Não Autorizados: Sem medidas de segurança adequadas, qualquer pessoa pode tentar acessar a rede da sua empresa. Isso significa que não apenas funcionários, mas também desconhecidos podem obter informações sensíveis, como dados financeiros ou de clientes.

Como Proteger Sua Empresa e Seus Colaboradores?

Agora que entendemos os riscos, é importante saber como proteger sua empresa de maneira simples e eficaz. Aqui estão algumas práticas que você pode adotar:

  • Autenticação Multifator (MFA):

A MFA é uma camada adicional de segurança que ajuda a garantir que, mesmo que alguém descubra a senha de um colaborador, ainda assim não conseguirá acessar as informações da empresa. Funciona assim: ao tentar entrar no sistema, o funcionário precisa confirmar sua identidade de outra forma, como recebendo um código no celular ou respondendo uma pergunta secreta. Isso significa que mesmo se a senha for roubada, o invasor não poderá entrar sem essa segunda verificação.

  • VPN (Rede Virtual Privada):

Uma VPN cria uma conexão segura entre o dispositivo do funcionário e a rede da empresa, mesmo quando ele está usando uma internet pública ou doméstica. É como se fosse um túnel protegido que esconde as informações que estão sendo enviadas e recebidas. Dessa forma, mesmo que alguém tente espiar a conexão, não conseguirá ver o que está acontecendo. Usar uma VPN garante que os dados da empresa permaneçam seguros, mesmo quando acessados fora do escritório.

  • Treinamento Regular de Colaboradores:

De nada adianta ter os sistemas mais seguros se os colaboradores não sabem como usá-los corretamente. Treinar os funcionários regularmente para identificar ameaças, como e-mails suspeitos (phishing) e links falsos, é uma medida eficaz. Esse treinamento ensina as pessoas a ficarem atentas a mensagens inesperadas ou incomuns, a evitarem clicar em links de fontes desconhecidas e a confirmarem a autenticidade de qualquer pedido que envolva informações sensíveis.

  • Monitoramento Contínuo:

Ter um sistema de monitoramento significa que a rede da empresa será constantemente observada para identificar qualquer comportamento fora do comum. Isso permite que a empresa descubra rapidamente se algo suspeito está acontecendo e tome medidas antes que um problema se torne mais grave. O monitoramento também ajuda a manter registros detalhados de quem acessou o quê, o que é importante para a segurança.

  • Backup Regular de Dados:

Fazer backups regulares significa que, mesmo se sua empresa sofrer um ataque, você poderá restaurar todas as informações sem grandes perdas. É como uma cópia de segurança dos seus dados, para garantir que eles sempre possam ser recuperados, mesmo em casos de falhas ou ataques como o ransomware.

 

O trabalho híbrido veio para ficar, e as empresas que se adaptarem a essa nova realidade estarão mais bem posicionadas para crescer com segurança. No entanto, a segurança dos dados e a proteção contra ameaças cibernéticas não podem ser deixadas de lado.

Se você ficou interessado, entre em contato para agendar uma avaliação gratuita no ambiente da sua empresa e descubra como podemos ajudar você a enfrentar os desafios da segurança cibernética no trabalho híbrido.

Os desafios das violações de dados e da conformidade com a LGPD no Brasil

N

os últimos anos, o Brasil tem enfrentado um aumento expressivo nas violações de dados, resultando em custos cada vez mais elevados para as empresas. Esses ataques refletem uma série de desafios impostos pelo avanço constante dos ataques cibernéticos e pela crescente necessidade de conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que exige que as empresas adotem medidas rigorosas para proteger as informações pessoais dos cidadãos. Com base no Relatório Global de Ameaças da CrowdStrike 2024, fica claro que, além dos ataques, o esforço necessário para cumprir as exigências da LGPD adiciona uma camada extra de complexidade para as organizações no Brasil.

 

Tipos comuns de ataques e suas consequências:

Os ataques cibernéticos se tornaram cada vez mais sofisticados, afetando empresas de todos os portes. Alguns dos tipos mais comuns de ataques que impactam as organizações brasileiras são:

  • Ransomware: Criminosos sequestram dados e exigem resgates para liberá-los, gerando grandes interrupções operacionais.
  • Phishing: Golpistas enganam os usuários para obter informações confidenciais, como senhas e dados bancários.
  • Ataques de negação de serviço (DDoS): Esse tipo de ataque sobrecarrega sistemas com tráfego de dados, paralisando as operações.
  • Exploração de vulnerabilidades não corrigidas: A falta de atualizações nos sistemas cria brechas que são exploradas por invasores.

Esses ataques não causam apenas perdas financeiras diretas, como pagamentos de resgates ou multas regulatórias. Eles também trazem custos ocultos, como danos à reputação, perda de confiança dos clientes e redução da produtividade. No Brasil, um dos maiores desafios está no tempo de resposta: muitas empresas demoram para detectar que foram violadas, o que agrava ainda mais o impacto.

 

Exemplos de ataques recentes no Brasil:

Nos últimos anos, vários ataques cibernéticos ganharam destaque na mídia, revelando a gravidade da questão da cibersegurança no Brasil:

  • Grupo Fleury (2021): Um dos maiores laboratórios do Brasil foi alvo de um ataque de ransomware, interrompendo suas operações e paralisando o agendamento de exames. O resgate exigido pelos criminosos foi na casa dos milhões de dólares.
  • JBS (2021): A maior processadora de carne do mundo, com operações no Brasil, sofreu um ataque de ransomware que interrompeu suas operações globalmente. A empresa pagou US$ 11 milhões aos hackers para recuperar o controle de seus sistemas.
  • CNPq (2021): O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) foi alvo de um ataque cibernético que comprometeu o acesso a dados de milhares de pesquisadores, afetando suas bolsas e pesquisas.

Esses exemplos mostram que nenhuma organização está imune aos cibercriminosos. Seja em grandes corporações ou instituições públicas, os impactos são devastadores, indo desde perdas financeiras até prejuízos à reputação.

 

O papel da LGPD na Cibersegurança:

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi sancionada em 2018 com o objetivo de proteger a privacidade dos cidadãos brasileiros, regulando como as empresas e instituições devem coletar, armazenar e tratar os dados pessoais. A LGPD impõe às organizações uma série de responsabilidades, incluindo a implementação de medidas de segurança que protejam essas informações contra vazamentos e acessos não autorizados.

Com a LGPD, a cibersegurança não é mais apenas uma questão técnica; tornou-se uma obrigação legal. As empresas precisam adotar práticas robustas para garantir que os dados pessoais de seus clientes e funcionários estejam protegidos. Isso significa que, além de combater ataques, as empresas precisam garantir que estão em conformidade com a legislação para evitar multas pesadas, processos judiciais e perda de confiança dos clientes.

 

LGPD: Obrigações e impactos:

A LGPD estabelece uma série de obrigações para as empresas que lidam com dados pessoais, incluindo:

  • Obtenção de consentimento explícito dos usuários para coleta e processamento de seus dados.
  • Proteção dos dados armazenados, implementando medidas como criptografia e controle de acesso.
  • Transparência sobre o uso dos dados, permitindo que os usuários saibam como suas informações estão sendo tratadas e por quem.

Empresas que não cumprem essas diretrizes estão sujeitas a multas que podem chegar a até 2% do faturamento anual, limitadas a R$ 50 milhões por infração. Além das penalidades financeiras, as organizações podem sofrer danos irreparáveis à sua reputação, o que pode levar a perda de clientes e contratos. O não cumprimento da LGPD também abre espaço para ações judiciais movidas por indivíduos cujas informações pessoais foram expostas em incidentes de segurança.

 

Como a Inteligência Artificial (IA) pode ajudar:

Uma solução promissora para lidar com os desafios da cibersegurança e garantir a conformidade com a LGPD é a Inteligência Artificial (IA). Ferramentas baseadas em IA podem automatizar a detecção de ameaças, prever ataques e responder rapidamente a incidentes, o que reduz o tempo de exposição a riscos e limita os danos financeiros e operacionais.

Apesar de seu grande potencial, a adoção de IA no Brasil ainda enfrenta obstáculos significativos:

  • Barreiras financeiras: Implementar IA pode exigir altos investimentos em infraestrutura tecnológica, o que pode ser um desafio para pequenas e médias empresas.
  • Infraestrutura tecnológica inadequada: A IA demanda uma infraestrutura robusta para processar grandes volumes de dados, algo que muitas empresas brasileiras ainda não possuem.
  • Resistência cultural: Algumas organizações resistem à transformação digital, temendo que a automação substitua postos de trabalho.
  • Escassez de profissionais especializados: A falta de profissionais qualificados em IA e cibersegurança no Brasil é outro desafio para a implementação dessas tecnologias.

Apesar desses obstáculos, a IA tem o potencial de transformar a cibersegurança no Brasil, automatizando tarefas repetitivas, reduzindo o tempo de resposta a incidentes e antecipando vulnerabilidades. Além disso, a IA pode ajudar as empresas a cumprirem as exigências da LGPD de forma mais eficaz, monitorando continuamente as operações e fornecendo insights para mitigar riscos.

 

Os desafios da cibersegurança no Brasil estão profundamente interligados à necessidade de conformidade com a LGPD. Para evitar multas, danos à reputação e perdas financeiras, as empresas precisam adotar medidas robustas de segurança, alinhando suas operações às exigências legais.

Ferramentas como a Inteligência Artificial oferecem uma solução promissora para lidar com esses desafios, ajudando as empresas a protegerem seus dados e a se adaptarem ao cenário regulatório.

A Trivor, como parceira estratégica, pode auxiliar as empresas a implementarem soluções tecnológicas de ponta que fortaleçam a segurança dos dados e promovam a conformidade com a LGPD, preparando-as para os desafios crescentes da cibersegurança no Brasil.

Se quiser saber mais sobre como podemos ajudar sua empresa, entre em contato conosco.

 

Prepare sua empresa para o futuro: As principais tendências de TI para pequenas e médias empresas em 2024/2025

P

equenas e médias empresas (PME’s) estão enfrentando um cenário tecnológico em rápida evolução. Para garantir eficiência, competitividade e segurança, essas empresas precisam estar atentas às novas tendências em gestão de TI. A seguir, exploraremos as principais inovações que estão moldando o futuro da TI e como elas podem beneficiar diretamente essas organizações.

 

1.Automação e Inteligência Artificial (IA):

A automação e a IA estão revolucionando a forma como as PME’s gerenciam seus processos, não apenas na TI, mas em toda a organização. Essas tecnologias permitem que equipes reduzidas obtenham grandes resultados, economizando tempo e recursos.

Automação de Processos: A automação pode ser aplicada em várias áreas da empresa, desde a gestão financeira até o atendimento ao cliente. Tarefas rotineiras, como o monitoramento de sistemas, o envio de relatórios, a gestão de estoque ou a atualização de dados de clientes, podem ser automatizadas. Isso permite que as equipes foquem em questões mais estratégicas e criativas. Para as PME’s, isso significa aumentar a produtividade e reduzir os erros operacionais, além de cortar custos. Com a automação, pequenos problemas são corrigidos automaticamente, sem necessidade de intervenção, o que permite uma operação mais fluida e eficiente em todas as áreas da empresa.

IA no Suporte Técnico para Clientes: PME’s muitas vezes lidam com recursos limitados em seus atendimentos, e a IA oferece uma solução acessível e eficiente. Com o uso de chatbots e assistentes virtuais, as empresas podem fornecer suporte rápido para resolver questões simples de seus clientes, como recuperação de senha ou informações sobre produtos e serviços. Isso agiliza o atendimento e garante que os clientes recebam respostas imediatas. Além disso, para casos mais complexos, o atendimento humano continua sendo essencial, permitindo que as PME’s ofereçam um serviço completo sem sobrecarregar suas equipes.

 

2. Segurança em TI: Proteção sob Medida para PME’s:

Com o aumento das ameaças digitais, a segurança da informação se tornou uma prioridade para qualquer empresa, independentemente de seu tamanho. Para as PME’s, adotar estratégias de segurança avançadas é fundamental para proteger seus dados e a continuidade de seus negócios.

Verificação Contínua de Acesso (Confiança Zero): As PME’s estão cada vez mais adotando uma abordagem chamada “Confiança Zero”, que exige a verificação contínua de cada tentativa de acesso a sistemas e dados. Isso significa que mesmo que uma senha seja roubada, o sistema verifica outras informações antes de liberar o acesso, protegendo melhor os dados da empresa. Essa tecnologia, antes acessível apenas para grandes corporações, agora está ao alcance de PME’s, permitindo uma segurança robusta sem complicações.

Proteção contra Sequestro de Dados: O sequestro de dados (ransomware) é uma ameaça crescente, onde criminosos bloqueiam o acesso aos sistemas até que um resgate seja pago. PME’s, muitas vezes, são vistas como alvos fáceis por não terem as mesmas defesas que empresas maiores. No entanto, com soluções de segurança acessíveis, como backups automáticos e proteção contra-ataques, as PME’s podem se defender de forma eficaz contra esse tipo de ameaça.

 

3. Nuvem Híbrida: Flexibilidade e Segurança para PME’s:

A computação em nuvem é uma das ferramentas mais poderosas para empresas que buscam flexibilidade, e a nuvem híbrida é especialmente vantajosa para PME’s. Mas o que exatamente é isso?

Nuvem Privada e Nuvem Pública: A nuvem pública é um serviço oferecido por grandes provedores, como Microsoft ou Google, onde várias empresas usam os mesmos servidores para armazenar dados e rodar aplicativos. É acessível, fácil de usar e muito escalável, permitindo que as empresas paguem apenas pelo que usam. Já a nuvem privada é um sistema exclusivo, onde a empresa tem servidores dedicados apenas para ela, proporcionando maior controle e segurança. É ideal para empresas que lidam com dados sensíveis ou regulamentados.

Nuvem Híbrida: A nuvem híbrida combina os benefícios das duas. Para PME’s, isso significa que elas podem armazenar dados críticos e sensíveis em um ambiente privado, mantendo um alto nível de segurança. Ao mesmo tempo, elas podem usar a nuvem pública para rodar sistemas ou armazenar informações menos sensíveis de forma mais econômica. O grande benefício aqui é a flexibilidade: conforme a empresa cresce, ela pode facilmente aumentar a capacidade de armazenamento e processamento sem a necessidade de comprar novos equipamentos. Isso também reduz custos e oferece escalabilidade, permitindo que as PME’s ajustem suas operações conforme a demanda.

 

4. Tecnologias Sustentáveis: Redução de Custos e Impacto Ambiental:

A sustentabilidade não é mais apenas uma tendência, é uma necessidade. E as PME’s podem aproveitar as tecnologias sustentáveis para economizar recursos e melhorar sua imagem perante os clientes.

TI Verde: Adotar tecnologias que consomem menos energia e geram menos resíduos pode fazer uma grande diferença, tanto para o meio ambiente quanto para os custos operacionais. Por exemplo, utilizar servidores eficientes em termos energéticos ou otimizar o uso de computadores pode reduzir significativamente as contas de energia da empresa. Além disso, os clientes estão cada vez mais atentos a práticas sustentáveis, e as PME’s que adotam o “TI Verde” podem melhorar sua reputação no mercado.

Descarte Responsável de Equipamentos: Com o avanço da tecnologia, os equipamentos de TI ficam obsoletos mais rápido. Para as PME’s, o descarte responsável de equipamentos antigos, como computadores e servidores, não só ajuda a proteger o meio ambiente, mas também garante que os dados sensíveis sejam eliminados de maneira segura.

 

5. Ferramentas de Colaboração: Melhorando a Produtividade no Trabalho Híbrido:

O trabalho híbrido, que combina trabalho remoto e presencial, tornou-se uma realidade para muitas empresas. Para as PME’s, isso significa que é necessário adotar ferramentas que garantam a conectividade e a colaboração eficaz entre suas equipes.

Evolução do Trabalho Híbrido: Ferramentas como Microsoft Teams, Zoom e Slack permitem que os funcionários se comuniquem, realizem reuniões e compartilhem informações de qualquer lugar. Isso é especialmente útil para PME’s, onde a flexibilidade é fundamental. As empresas podem reduzir custos com escritórios e, ao mesmo tempo, garantir que seus colaboradores permaneçam produtivos e engajados, mesmo trabalhando remotamente.

Transformação Digital Continuada: Para muitas PME’s, adotar a transformação digital é um processo contínuo. É necessário investir em tecnologias que facilitem o trabalho e tornem os processos mais eficientes. Isso inclui desde plataformas de colaboração até softwares de gestão de projetos e automação, que garantem que a equipe esteja sempre conectada e trabalhando de forma coordenada, independentemente de onde estejam.

 

6. Gestão de Ativos de TI: Maximização de Recursos:

Gerenciar os equipamentos de TI da empresa de maneira eficiente é crucial para as PME’s, já que orçamentos e recursos geralmente são mais limitados.

Gestão Inteligente de Ativos: Com ferramentas de monitoramento em tempo real, as PME’s podem garantir que seus equipamentos estejam sempre funcionando corretamente e prever quando será necessário realizar manutenções ou substituições. Isso ajuda a evitar problemas inesperados e permite que a empresa otimize o ciclo de vida de seus recursos de TI, garantindo que nenhum investimento seja desperdiçado.

Gerenciamento de Dispositivos Móveis (MDM): Com a crescente adoção de smartphones e tablets no ambiente corporativo, é essencial que as PME’s tenham controle sobre esses dispositivos. Soluções de MDM permitem que a empresa gerencie remotamente esses equipamentos, garantindo que dados corporativos estejam sempre seguros, mesmo quando acessados fora do escritório.

 

7. LGPD: Adaptação à Proteção de Dados como uma Necessidade:

Com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em vigor, garantir a conformidade com as regulamentações de privacidade se tornou uma prioridade para empresas de todos os tamanhos. Para as PME’s, adaptar-se à LGPD não é apenas uma questão legal, mas também um diferencial competitivo.

Adaptação à LGPD: A LGPD exige que as empresas adotem medidas para proteger os dados pessoais que coletam e tratam. Isso inclui desde políticas internas de segurança até o controle sobre quem tem acesso às informações. Estudos recentes indicam que muitas PME’s ainda estão no processo de adequação, mas aquelas que já adotaram práticas de conformidade relataram maior confiança por parte de seus clientes. A implementação de medidas como criptografia de dados, gerenciamento adequado de permissões e o fornecimento de relatórios transparentes sobre o uso de informações são essenciais para atender às exigências da lei.

Além disso, estar em conformidade com a LGPD não é apenas uma questão de evitar multas, mas também de construir confiança com os clientes. Empresas que demonstram respeito pela privacidade dos dados de seus clientes tendem a se destacar no mercado, conquistando maior lealdade e credibilidade. As PME’s que investem em soluções tecnológicas para proteger dados e garantir a conformidade com a LGPD estão se posicionando de forma estratégica para o futuro.

 

Essas tendências de TI são fundamentais para que as PME’s possam otimizar seus processos, melhorar a segurança e acompanhar o ritmo do mercado. Ao adotar essas inovações, as pequenas e médias empresas estarão mais preparadas para crescer e enfrentar os desafios futuros com mais eficiência e segurança.

Se você quer saber mais sobre como essas soluções podem ajudar sua empresa, entre em contato conosco! Nossa equipe está pronta para ajudar seu negócio a alcançar o próximo nível com uma gestão de TI eficiente e segura.

 

Transformação Digital: O Caminho para uma Empresa Ágil e Competitiva

A

transformação digital tornou-se fundamental para empresas de todos os setores. Não é mais apenas uma tendência, mas uma necessidade estratégica para garantir a competitividade em um mercado globalizado e dinâmico. Ela envolve a integração de tecnologias digitais em todas as áreas de uma organização, mudando fundamentalmente a forma como as empresas operam e entregam valor aos seus clientes.

 

O que é a Transformação Digital?

 

A Transformação Digital é o processo de integração de tecnologias digitais em todas as áreas de uma empresa, mudando a maneira como ela opera e entrega valor aos seus clientes. No cerne dessa transformação, está a utilização de ferramentas como computação em nuvem, inteligência artificial, automação de processos e análise de dados para aprimorar a eficiência, inovação e o relacionamento com o cliente.

No entanto, a Transformação Digital não se resume apenas à adoção de novas tecnologias. Ela também envolve uma mudança cultural significativa, exigindo que as empresas reavaliem seus processos e estratégias de negócios para se tornarem mais ágeis e centradas no cliente. Isso significa adotar uma mentalidade de inovação contínua, com foco em melhorar a experiência do cliente e otimizar operações internas, permitindo maior flexibilidade e adaptação rápida a mudanças no mercado.

Além disso, a Transformação Digital permite que as empresas façam uso intensivo de dados para tomar decisões mais assertivas e personalizar suas ofertas de forma mais eficiente. Essa reestruturação impulsiona não só o uso de novas tecnologias, mas também a remodelagem dos modelos de negócios tradicionais, permitindo às empresas criarem fluxos de receita e se manterem competitivas.

Um dos exemplos mais claros da Transformação Digital é a mudança pela qual passou a Microsoft, que, em vez de focar em softwares tradicionais, adotou uma estratégia baseada em soluções em nuvem, transformando seu modelo de negócios para atender às novas demandas do mercado.

 

Os Pilares da Transformação Digital

Para implementar a Transformação Digital de forma eficaz, é essencial compreender e aplicar seus principais pilares. Esses pilares atuam como os alicerces que sustentam uma empresa digitalizada, garantindo uma adaptação bem-sucedida às novas demandas do mercado.

 

     1. Experiência do Cliente

O foco na experiência do cliente é um dos motores mais importantes da Transformação Digital. No mundo digital, os consumidores esperam interações rápidas, personalizadas e acessíveis a qualquer momento. Empresas que desejam se manter competitivas precisam ajustar suas operações para oferecer esse tipo de experiência. Isso pode ser feito através da personalização de serviços, como o uso de análise de dados para entender melhor os desejos e necessidades dos clientes, e a criação de plataformas omnichannel, onde o cliente pode interagir com a empresa de diferentes formas (online, telefone, lojas físicas) sem perder a continuidade.

 

     2. Automatização de Processos

A digitalização dos processos internos das empresas é crucial para aumentar a eficiência e reduzir custos operacionais. Ao automatizar tarefas manuais repetitivas, como entrada de dados, atendimento ao cliente e controle de estoque, as empresas podem economizar tempo e recursos, além de reduzir a probabilidade de erros humanos. Ferramentas como RPA (Robotic Process Automation) podem ser utilizadas para executar esses processos de maneira mais rápida e precisa, permitindo que os colaboradores se concentrem em atividades mais estratégicas que demandam criatividade e inovação​.

 

     3. Modelo de Negócio Digital

A Transformação Digital exige que as empresas adaptem seus modelos de negócios tradicionais para aproveitar ao máximo o potencial das tecnologias digitais. Isso envolve repensar desde a forma como os produtos e serviços são oferecidos até como as operações internas são gerenciadas. Empresas que conseguem integrar soluções digitais de forma inteligente em seu modelo de negócio são mais capazes de reagir rapidamente a mudanças do mercado, lançar novos produtos e atender às necessidades dos clientes. Um exemplo claro é o surgimento de serviços baseados em assinatura e plataformas digitais, que substituíram modelos tradicionais de vendas de produtos físicos.

 

     4. Inovação e Tecnologias Emergentes

A inovação tecnológica é um elemento-chave da Transformação Digital. Para se manterem competitivas, as empresas precisam estar abertas à adoção de tecnologias emergentes, como Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT). Essas tecnologias são poderosas, pois permitem que as empresas criem produtos, melhorem a eficiência operacional e ofereçam melhores experiências ao cliente.

Inteligência Artificial (IA): A IA refere-se ao desenvolvimento de sistemas que são capazes de aprender e tomar decisões com base em grandes quantidades de dados. As empresas podem usar IA para automatizar tarefas complexas, como a análise de grandes volumes de dados, personalizar o atendimento ao cliente com chatbots e até prever o comportamento dos consumidores. Ferramentas de IA são capazes de identificar padrões ocultos em dados que os humanos não conseguiriam perceber, ajudando na tomada de decisões mais informadas​.

Internet das Coisas (IoT): A IoT conecta dispositivos físicos à internet, permitindo que eles coletem e compartilhem dados em tempo real. No contexto empresarial, a IoT pode ser usada para otimizar operações, por exemplo, monitorando remotamente o desempenho de máquinas em uma linha de produção ou rastreando estoques em tempo real. Para o cliente final, a IoT oferece conveniência, como em dispositivos domésticos inteligentes, onde tudo, desde luzes até termostatos, pode ser controlado remotamente.

 

Como as Empresas Implementam a Transformação Digital?

Implementar a Transformação Digital de maneira eficaz requer planejamento estratégico e um compromisso com a inovação. As empresas geralmente começam revisando seus processos atuais e identificando áreas onde a digitalização pode oferecer o maior impacto. Isso inclui a adoção de tecnologias que ajudem a automatizar operações, melhorar a experiência do cliente e integrar dados em toda a organização. A colaboração entre diferentes departamentos, a capacitação dos colaboradores para utilizar novas ferramentas e o investimento em segurança digital são igualmente cruciais para garantir o sucesso dessa jornada.

Além disso, um dos passos fundamentais é adotar uma mentalidade de inovação contínua. As empresas não podem simplesmente implementar tecnologias e parar por aí; elas precisam estar dispostas a evoluir continuamente, incorporando novas ferramentas e ajustando seus processos para atender às demandas em constante mudança do mercado

 

Como Funciona a Transformação Digital?

A Transformação Digital começa com a reavaliação dos processos de negócios tradicionais. Ela exige uma estratégia clara, que integre diferentes departamentos e nivele as habilidades tecnológicas de todos os colaboradores. O uso de plataformas em nuvem, Big Data e inteligência artificial permite que as empresas monitorem e ajustem suas operações em tempo real, respondendo de maneira ágil às demandas do mercado.

 

O que Causou a Aceleração da Transformação Digital?

Diversos fatores contribuíram para a aceleração da Transformação Digital. A pandemia da COVID-19, por exemplo, forçou muitas empresas a adotarem soluções digitais rapidamente, para manter suas operações e continuar atendendo seus clientes remotamente. Além disso, a crescente demanda por experiências personalizadas e a evolução tecnológica constante pressionam as empresas a inovarem continuamente.

 

Objetivos da Transformação Digital: 

O objetivo central da Transformação Digital é garantir que as empresas continuem relevantes e competitivas em um ambiente de negócios em constante mudança. Isso é alcançado por meio de:

 

     1. Aumento da Produtividade: Automatização de processos e eliminação de ineficiências.

 

     2. Melhoria na Experiência do Cliente: Integração de canais e personalização de serviços.

 

     3. Redução de Custos: Digitalização de processos que tradicionalmente exigiam grande alocação de recursos.

 

A Importância da Transformação Digital:

A Transformação Digital é essencial para a sobrevivência das empresas no mercado moderno. Empresas que adotam essas mudanças são capazes de oferecer serviços mais ágeis, melhorar a comunicação com os clientes e explorar novas oportunidades de receita. Ela também permite que as empresas respondam rapidamente a novas demandas e tendências, mantendo-se à frente da concorrência.

 

Impactos da Transformação Digital:

A digitalização tem um impacto profundo em todas as áreas de uma empresa, desde a operação interna até as interações com clientes e fornecedores. Com a transformação, as organizações se tornam mais ágeis, flexíveis e resilientes, capazes de se adaptar rapidamente às mudanças e se posicionar de forma competitiva no mercado​.

 

Benefícios da Transformação Digital:

Empresas que passam por uma transformação digital bem-sucedida colhem benefícios significativos:

 

     1. Eficiência Operacional: Processos automatizados resultam em operações mais ágeis e com menos erros.

 

     2. Aumento de Receita: A digitalização possibilita a criação de novos produtos e serviços, além de novas formas de interagir com os clientes.

 

     3. Melhora na Tomada de Decisões: Com o uso de Big Data e análise de dados em tempo real, as empresas podem tomar decisões mais informadas e estratégicas.

 

A Transformação Digital é crucial para qualquer empresa que deseja se manter relevante e competitiva. Se você quer saber como a Trivor pode ajudar sua empresa a aproveitar as oportunidades e enfrentar os desafios da era digital, entre em contato conosco. Estamos prontos para guiar sua empresa nessa jornada rumo ao futuro.

Nova versão do Windows 11 traz novidades em design e correção de bugs

P

ensando no design e na correção de bugs, a Microsoft liberou novas versões do Windows 11 para o canal Beta e Dev na última semana. No total, foram lançadas três versões do sistema operacional para os testadores da plataforma: 25169 (Canal Dev); 22621.440 e 22622.440 (Canal Beta). Cada uma delas, traz diferentes características que serão testadas antes do lançamento para o público. Partindo das versões de teste mais estáveis, a Microsoft adicionou um recurso exclusivo para aqueles que instalaram a compilação 22622.440, onde reúne alguns dos aplicativos em execução em um grupo que permanece oculto na barra de tarefas. Esse recurso estava disponível anteriormente de forma limitada para os usuários, mas finalmente chegou à versão “Beta” do Windows, indicando disponibilidade iminente. O Windows 11 passou a contar com uma nova janela “Abrir com” que respeita sua linguagem visual, que antes era exibida em um layout branco semelhante ao Windows 10, mas agora a caixa de diálogo possui transparência e elementos visuais da nova geração, além de extinguir os blocos azuis que abrigavam os ícones dos aplicativos.

 

Com relação às configurações do Windows 11, a nova versão se tornou mais completa ao extrair uma função do Painel de Controle. A partir dessa atualização, os usuários poderão desinstalar aplicativos que possuem algo que a Microsoft chama de “interdependência”, como uma plataforma de jogos e seus respectivos títulos instalados no PC. Estas melhorias vêm juntamente com uma série de correções de bugs no Explorador de Arquivos, incluindo o vazamento de memória causado ao utilizar as vindouras “guias”. Para usuários de ambas as versões, a barra de tarefas começou a exibir os widgets dinâmicos para mostrar placares de jogos, dados financeiros e notícias urgentes. Os widgets são discretos, mas podem ser expandidos para exibir mais informações ao clicar sobre o elemento.

 

A atualização dá mais um empurrão na transição do Painel de Controle para o app Configurações. Isto porque, antes, para remover ou alterar esses apps, era necessário abrir as definições antigas, já que o aplicativo de ajustes atual não reconhecia alguns padrões mais antigos. Tudo isto vem para destacar a personalização das Configurações, caracterizado pelos papéis de parede dinâmicos que mudam automaticamente em intervalos de tempo predeterminados. E a partir da nova versão, é possível limitar acesso a diferentes tipos de configurações, como o nível de brilho da tela e redes Wi-Fi, além de bloquear janelas pop-up e ajustar o menu Iniciar para exibir programas específicos.

 

Além do novo design, a nova versão traz uma série de correções de bugs que tornaram o sistema mais estável antes do lançamento de atualizações cumulativas. Um dos bugs do Windows 11 que a Microsoft corrige com esta atualização afeta a experiência de uso do sistema operacional onde o botão iniciar desaparece. Este erro se une com diversos bugs reportados pela comunidade, muitos dos quais já corrigidos. Um deles, descoberto no início do ano e corrigido em maio, fazia com que arquivos excluídos continuassem no computador mesmo após a formatação do dispositivo. Em outro caso mais específico, uma atualização do Windows 11 afetava diretamente os jogadores, já que o sistema podia impedir que alguns jogos não funcionassem corretamente e fossem fechados.

 

O Windows 11 não é lá muito querido por quem usa o PC para jogar, os usuários gamers ainda preferem a versão anterior, o Windows 10, que foi aperfeiçoando e otimizado para jogos após anos de atualizações e melhorias. A aversão da comunidade gamer com a versão de Windows 11, antes desta correção, é baseada nas falhas que limitavam o desempenho de jogos, onde vários usuários relataram o fechamento repentino de alguns games. A Microsoft está trabalhando para melhorar, e de fato, é preciso reconhecer que a empresa está lançando recursos bem interessantes, que prometem atrair de vez a comunidade gamer. O Microsoft Edge, que comumente só é utilizado para baixar o Chrome, recebeu uma atualização recentemente, que promete melhorar a responsividade do Edge durante partidas de jogos via Xbox Cloud Gaming, que executa os jogos nos servidores da Microsoft e retorna apenas o vídeo para os usuários. Isso permite que os games do catálogo rodem em qualquer dispositivo com uma tela e acesso à internet.

 

Quer saber mais? Entre em contato conosco!

Como as novas tecnologias estão auxiliando o mercado brasileiro de Cloud

V

ocê consegue se lembrar da última vez que pensou em comprar um pendrive ou cartão de memória para armazenar documentos ou arquivos e utilizar o mesmo longe de seu computador ou dispositivo móvel? Pois é, os tempos de armazenar dados desta forma realmente ficaram para trás. Atualmente, quase 80% das empresas utilizam de cloud computing para executar trabalhos ou guardar informações – inclusive as importantes e sensíveis. A armazenagem em nuvem tornou-se um ecossistema vasto e complexo de tecnologias, produtos e serviços. Já é um nicho de ponta da área de TI, e movimenta uma economia de vários bilhões de dólares, onde muitos provedores de nuvem competem por uma participação de mercado em nuvem cada vez maior. Navegar e entender esse ecossistema de nuvem é cada vez mais comum, e gigantes da indústria – Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud Platform – assim como muitas outras empresas do mercado de nuvem buscam uma parcela deste mercado e com isto, apresentam novas tecnologias todos os dias, para um consumidor ávido e necessitado destes novos produtos.

 

Para entendermos como está este mercado hoje, é necessário entender os três principais tipos de computação em nuvem. Cada tipo tem sua própria gama distinta de serviços e provedores de nuvem que compõem o mercado. Os três principais tipos de computação em nuvem são:


Infraestrutura como Serviço (IaaS) – IaaS é uma oferta de armazenagem em nuvem onde o provedor fornece acesso sob demanda a recursos computacionais como redes, armazenamento e servidores. Dentro da infraestrutura dos provedores, você executa suas próprias plataformas e aplicativos, fornecendo um recurso de hardware flexível que pode ser dimensionado de acordo com as necessidades de armazenamento e processamento.


Plataforma como Serviço (PaaS) – PaaS já traz a possibilidade de acesso a um ambiente de nuvem no qual você pode desenvolver, gerenciar e hospedar aplicativos. Você terá acesso a uma série de ferramentas através da plataforma para apoiar testes e desenvolvimento. O provedor é responsável pela infraestrutura subjacente, segurança, sistemas operacionais e backups.

Software como Serviço (SaaS) – SaaS é uma oferta de armazenagem onde o provedor lhe dá acesso ao seu software baseado em nuvem. Em vez de instalar o aplicativo de software em seu dispositivo local, você acessa o aplicativo do provedor usando a Web ou uma API. Através da aplicação, você armazena e analisa seus próprios dados. Você não precisa investir tempo na instalação, gerenciamento ou atualização de software, tudo isso é feito pelo provedor.

 

Dentro de cada uma dessas categorias de serviço, você tem a opção de soluções de nuvem públicas onde o provedor fornece acesso à infraestrutura do data center e são responsáveis por todo o gerenciamento, manutenção, segurança e atualizações, nuvens privadas onde você hospeda em seu próprio data center ou intranet, com a prerrogativa de gerenciar e atualizar seu próprio ecossistema de nuvem de recursos de servidor, rede, software ou plataforma, e ainda híbrida, que é uma combinação de soluções tanto da nuvem pública como privada.

 

E em conformidade com as questões regulatórias e de segurança, como a LGPD, já considerando um cenário de ampla adesão ao teletrabalho, a procura por esta tecnologia tem impulsionado o setor de nuvem privada/híbrida do Brasil. É o que aponta o relatório “ISG Provider LensTM Next-Gen Private/Hybrid Cloud – Data Center Services and Solutions 2022”, publicado pelo ISG (Information Services Group), empresa global de pesquisa e consultoria em tecnologia. Segundo o levantamento, as empresas do país estão engajadas na busca de agilidade e eficiência de suas operações de TI, o que repercute em um avanço acelerado em todos os tipos de serviços de nuvem, não somente privada, mas também pública e híbrida.

 

De acordo com Marcio Galbe – CEO & Founder da inov.TI – empresa que atua com cloud on-demand, conta que a nuvem híbrida, soluções multicloud e 5G são as principais tecnologias que podem auxiliar o mercado de computação em nuvem hoje em dia. Ele diz que “é fácil de entender o crescimento acelerado da utilização de armazenamento em nuvem nos últimos anos, dada a quantidade de benefícios que a nuvem agrega às empresas. Contudo, de uma forma geral, o cloud computing ganhou esse destaque durante o período de pandemia e trabalho remoto justamente por facilitar o acesso aos dados da empresa sem a necessidade da atuação presencial – e, claro, oferecer isso garantindo a segurança dos dados e informações da organização”.

 

Impulsionado pelo trabalho remoto, assim como pela busca por segurança e necessidade de armazenagem em larga escala, com menor custo, a nuvem permite o compartilhamento de forma eficaz e ágil, resultando no aumento da produtividade dos colaboradores, mesmo que num primeiro momento foi preocupação dos líderes e diretores de empresas, que poderia acarretar na queda no rendimento do trabalho e, consequentemente, a perda de prazos e atividades com menos qualidade. No entanto, para Galbe, o aumento no consumo da nuvem está diretamente ligado à produtividade e é por isso que essa tecnologia cresceu tanto nos dois últimos anos. “O consumo também cresce por se tratar de algo flexível e adaptável a diversas necessidades, o que tornou a nuvem essencial por aliar praticidade, capacidade de armazenamento, preços justos e garantia de atender às demandas prontamente”.

 

A recomendação, ao avaliar uma mudança para provedores de nuvem, é pesquisar e compreender os produtos no mercado, as opções de serviço e os modelos que mais se ajustam ao formato de trabalho, volume e processos internos de sua empresa. Investir tempo aqui irá garantir uma configuração de nuvem personalizada de acordo com as necessidades da sua empresa ao custo mais eficiente , e não somente o de melhor custo.

 

Quer saber mais? Entre em contato conosco!

Kubernetes e a tecnologia de containers

N

ão somente para quem está imerso no mundo do desenvolvimento de aplicações e softwares, mas para quem atua com programação e virtualização, os Kubernetes não são novidade. Todas as empresas que lidam com o desenvolvimento de aplicações robustas enfrentam o problema de ter que atuar com grandes blocos de programação difíceis de alterar ou programar, e assim que é necessário mexer nestes blocos, é aquela dor de cabeça de sempre para os desenvolvedores. E na tentativa de corrigir estes problemas surgiu uma nova abordagem de redimensionamento: Kubernetes.

 

O Kubernete, ou “k8s” é um sistema de gerenciamento de contêineres, soluções que virtualizam sistemas operacionais em uma arquitetura de microsserviços. É uma plataforma open source que automatiza as operações dos containers e elimina grande parte dos processos manuais necessários para implantar e escalar as aplicações em containers, onde torna-se a plataforma ideal para hospedar aplicações nativas em nuvem que exigem escalabilidade rápida, como a transmissão de dados em tempo real. Originalmente, o Kubernetes foi criado e desenvolvido por engenheiros do Google. O Google foi um dos pioneiros no desenvolvimento da tecnologia de containers. Além disso, a empresa já revelou publicamente que tudo no Google é executado em containers (inclusive, essa é a tecnologia por trás dos serviços em cloud da empresa). O Google gera mais de 2 bilhões de implantações de contêineres por semana, viabilizadas por uma plataforma interna: Borg. O Borg foi o antecessor do Kubernetes. As lições aprendidas ao longo dos anos de desenvolvimento do Borg foram a principal influência para o desenvolvimento da tecnologia do Kubernetes. Em 2015, o Google doou o projeto Kubernetes à Cloud Native Computing Foundation, recém-formada na época.

 

No início, as empresas executavam aplicações em servidores físicos. Não havia como definir limites de recursos para aplicações em um mesmo servidor físico, e isso causava problemas de alocação de recursos. Por exemplo, se várias aplicações fossem executadas em um mesmo servidor físico, poderia haver situações em que uma aplicação ocupasse a maior parte dos recursos e, como resultado, o desempenho das outras aplicações seria inferior. Uma solução para isso seria executar cada aplicação em um servidor físico diferente. Mas isso não escalava, pois os recursos eram subutilizados, e se tornava caro manter muitos servidores físicos.

 

Foi então que a virtualização foi introduzida. A partir daqui, é possível executar várias máquinas virtuais em uma única CPU de um servidor físico. A virtualização permite que as aplicações sejam isoladas entre as máquinas virtuais, e ainda fornece um nível de segurança, pois as informações de uma aplicação não podem ser acessadas livremente por outras aplicações. A virtualização permite melhor utilização de recursos em um servidor físico, e permite melhor escalabilidade porque uma aplicação pode ser adicionada ou atualizada facilmente, reduz os custos de hardware e muito mais. Com a virtualização, você pode apresentar um conjunto de recursos físicos como um cluster de máquinas virtuais descartáveis. Cada máquina virtual é uma máquina completa que executa todos os componentes, incluindo seu próprio sistema operacional, além do hardware virtualizado.

 

 

Contudo surge a tecnologia dos contêineres. Eles são semelhantes às máquinas virtuais, mas têm propriedades de isolamento flexibilizadas para compartilhar o sistema operacional entre as aplicações. Portanto, os contêineres são considerados leves. Semelhante a uma máquina virtual, um contêiner tem seu próprio sistema de arquivos, compartilhamento de CPU, memória, espaço de processo e muito mais. Como eles estão separados da infraestrutura subjacente, eles são portáveis entre nuvens e distribuições de sistema operacional. Os contêineres se tornaram populares porque eles fornecem benefícios como:


– Criação e implantação ágil de aplicações: aumento da facilidade e eficiência na criação de imagem de contêiner comparado ao uso de imagem de máquina virtual.

– Desenvolvimento, integração e implantação contínuos: fornece capacidade de criação e de implantação de imagens de contêiner de forma confiável e frequente, com a funcionalidade de efetuar reversões rápidas e eficientes.

– Separação de interesses entre desenvolvimento e operações: cria imagens de contêineres de aplicações no momento de construção/liberação em vez de no momento de implantação, desacoplando as aplicações da infraestrutura.

– A capacidade de observação não apenas apresenta informações e métricas no nível do sistema operacional, mas também a integridade da aplicação e outros sinais.

– Consistência ambiental entre desenvolvimento, teste e produção: funciona da mesma forma em um laptop e na nuvem.

– Portabilidade de distribuição de nuvem e sistema operacional: executa no Ubuntu, RHEL, CoreOS, localmente, nas principais nuvens públicas e em qualquer outro lugar.

– Gerenciamento centrado em aplicações: eleva o nível de abstração da execução em um sistema operacional em hardware virtualizado à execução de uma aplicação em um sistema operacional usando recursos lógicos.

– Microserviços fracamente acoplados, distribuídos, elásticos e livres: as aplicações são divididas em partes menores e independentes e podem ser implantados e gerenciados dinamicamente – não uma pilha monolítica em execução em uma grande máquina de propósito único.

– Isolamento de recursos: desempenho previsível de aplicações.

– Utilização de recursos: alta eficiência e densidade.

 

Mas então, onde entram os Kubernetes?

 

Os contêineres já provaram que são uma boa maneira de agrupar e executar suas aplicações. Em um ambiente de produção, é necessário gerenciar os contêineres que executam as aplicações e garantir que não haja tempo de inatividade. Por exemplo, se um contêiner cair, outro contêiner precisa ser iniciado. É aqui que o Kubernetes entra! O Kubernetes oferece uma estrutura para executar sistemas distribuídos de forma resiliente. Ele cuida do escalonamento e da recuperação à falha de sua aplicação, fornece padrões de implantação e muito mais.

O Kubernetes pode trazer várias ferramentas para todo o seu processo de virtualização e aplicação em containers, além de:

– Descoberta de serviço e balanceamento de carga – o Kubernetes pode expor um contêiner usando o nome DNS ou seu próprio endereço IP. Se o tráfego para um contêiner for alto, o Kubernetes pode balancear a carga e distribuir o tráfego de rede para que a implantação seja estável.

– Orquestração de armazenamento – o Kubernetes permite que monte automaticamente um sistema de armazenamento de sua escolha, como armazenamentos locais, provedores de nuvem pública e muito mais.

– Lançamentos e reversões automatizadas – é possível descrever o estado desejado para seus contêineres implantados usando o Kubernetes, e ele pode alterar o estado real para o estado desejado em um ritmo controlado.

– Autocorreção – o Kubernetes reinicia os contêineres que falham, substitui os contêineres, elimina os contêineres que não respondem à verificação de integridade definida pelo usuário e não os anuncia aos clientes até que estejam prontos para servir.

– Gerenciamento de configuração e de segredos – o Kubernetes permite armazenar e gerenciar informações confidenciais, como senhas, tokens e chaves. Você pode implantar e atualizar segredos e configurações de aplicações sem reconstruir suas imagens de contêiner e sem expor segredos em sua pilha de configuração.

 

Kubernetes não é um mero sistema de orquestração, na verdade, ele elimina a necessidade de orquestração. A definição técnica de orquestração é a execução de um fluxo de trabalho definido: primeiro faça A, depois B e depois C. Em contraste, o Kubernetes compreende um conjunto de processos de controle independentes e combináveis que conduzem continuamente o estado atual em direção ao estado desejado fornecido. Não importa como você vai de A para C. O controle centralizado também não é necessário. Isso resulta em um sistema que é mais fácil de usar e mais poderoso, robusto, resiliente e extensível.

 

Quer saber mais? Entre em contato conosco.

Tecnologia 5G chega no Brasil

A

tecnologia 5G é a quinta geração de internet móvel, que chegou no Brasil esta semana, prometendo maior alcance e velocidade, onde permitirá a interconexão de equipamentos e dispositivos, e ainda, o acesso a produtos inovadores e utilidades domésticas, desenvolvendo a chamada Internet das Coisas (IoT). Aqui, ele chega primeiro em Brasília, e utilizará a faixa de 3,5 GHz. Ter um aparelho com 5G possibilitará melhora no tempo de downloads e uploads, maior velocidade na transferência de dados por segundo e economia de até 90% no consumo de energia dos aparelhos. Além de tudo isso, a eficiência da tecnologia que processa as informações de forma muito mais ágil, a nova tecnologia da internet móvel 5G possibilitará o uso em telefones celulares e gadgets que não são conectados à rede wifi ou internet por cabo. O 5G é a quinta geração da rede de internet móvel. Trata-se de uma estrutura de antenas, receptores e faixas de radiofrequência que permitem conexões de celulares, tablets e dispositivos móveis, de forma muito mais rápida e estável. Para funcionar, a tecnologia exige antenas e receptores próprios. Exige também uma infraestrutura mais numerosa dessas antenas, que precisarão estar mais perto uma das outras, em relação à estrutura de 4G.

 

Apesar da chegada desta nova tecnologia, as outras já existentes – 2G, 3G e 4G – permanecem e estão sempre se aprimorando, de acordo com Vinicius Caram, Superintendente da Anatel. “Na página da Anatel tem hoje todos os terminais compatíveis com esta nova faixa de tecnologia 5G. Hoje são 67 dispositivos que estão no mercado,” continuou ele. “Antes de você adquirir um novo celular, olhe lá na página da Anatel se aquele terminal, aquele dispositivo, é apto para receber a tecnologia 5G na faixa 3,5 GHz que está sendo disponibilizada. É simples a consulta e fácil de você verificar”. Quanto à oferta do 5G no Brasil, Caram disse depender bastante das operadoras, explicando que é possível que as empresas adicionem o 5G aos planos e pacotes já existentes. No entanto, também é possível que ele chegue em contratos adicionais. Entre os benefícios do 5G, Caram citou a maior velocidade, possibilidade de ver vídeos em 4K e jogar online com tempo de latência menor.

 

A expectativa do Governo e da Anatel, é que haja uma melhora nos serviços com a chegada da nova tecnologia, onde não irá atender somente os usuários comuns, mas também toda a cadeia produtiva, assim como outras áreas da economia A expectativa é que até o final de agosto, todas as capitais do país estejam com a faixa de 3,5 GHz limpa para que as prestadoras possam ativar as estações 5G nesta faixa. Caram também destacou que o 5G deve chegar em 2023 nas cidades acima de 500 mil habitantes, e que existe um projeto para buscar atender cidades menores. Como a capacidade de transmissão de dados da internet 5G é extremamente avançada, será possível acompanhar a evolução da inteligência artificial em milhares de equipamentos, melhorando os processos de controle e operação remota, tornando-os mais seguros e eficiente, já que em uma rede wifi não temos essa capacidade para suportar tantas conexões, e é o que faz com que o 5G seja muito atraente para o desenvolvimento da Internet das Coisas e a evolução da Indústria 4.0.

 

Como o tempo de latência na rede 5G é bem menor que do 4G, o uso de armazenamento em nuvem em larga escala se tornará o diferencial para o aumento da eficiência de equipamentos e o compartilhamento de informações em tempo real. As empresas já se preparam para o uso da tecnologia e logo poderão contar com uma rede mais estável, em que será possível conectar inúmeros equipamentos e dispositivos ao mesmo tempo sem provocar falhas ou comprometer a eficiência dos processos. Dessa forma, é possível garantir produtos de qualidade constante, que serão fabricados com muito mais velocidade e menor custo. Com mais velocidade de processamento e sem necessidade de fios conectados às máquinas, é possível fazer as atividades com maior produtividade, gerando melhores resultados e trazendo maior competitividade dos nossos mercados perante o resto do mundo. E um ponto que está sendo esperado pelas empresas especializadas é que, com a rede 5G trará protocolos avançados de segurança que dificultam o vazamento das informações e a invasão dos sistemas.

 

A chegada do 5G ao Brasil deu novo fôlego ao setor varejista de eletroeletrônicos e eletrodomésticos, que representa 2,5% do PIB Industrial, já que este setor apresentou uma retração de 24% nas vendas nos primeiros cinco meses de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado. Mas diante desta nova tecnologia, a expectativa é de recuperação parcial dos resultados no segundo semestre, impulsionada pela chegada da nova tecnologia, que deve trazer maior valor agregado aos produtos. Sem contar em toda revolução que irá trazer para outros setores, principalmente para o agronegócio brasileiro. Em um país continental como o Brasil esse aumento do raio de cobertura significa alcance da internet em áreas rurais e industriais que hoje estão descobertas de sinal.

 

O 5G começou a ser implementado em 2019, na Coreia do Sul. A partir daí, outras potências globais como Estados Unidos, Alemanha e Japão também avançaram em suas redes. O progresso da China, que virou líder na área, passou a ser um dos grandes desafios geopolíticos dos Estados Unidos, com tensões diplomáticas que afetaram o mundo inteiro, inclusive o Brasil. Além dos impactos na tecnologia e comunicação, assim como o 4G viabilizou os serviços de streaming e os aplicativos de transporte e de entrega, o 5G promete uma revolução na medicina, como cirurgias remotas, telepresença, carros autônomos que trocam informações entre si e inteligência artificial em aprendizado ininterrupto.

 

Quer saber mais? Entre em contato conosco. Nos sigam nas redes sociais.

Azure – Soluções em nuvem da Microsoft

A

tecnologia de cloud computing trouxe grande mobilidade para nossas vidas, tanto que muda na mesma velocidade em que ela vem se aperfeiçoando nos últimos anos. De uma simples forma de armazenar arquivos remotamente, se transformou no principal modelo de produtividade. E as plataformas de nuvem estão cada vez mais presentes no dia a dia de empresas e de todos nós. É a partir desta velocidade que surgiu a necessidade de transformar a forma de pensar em armazenar e as facilidades de se conectar e acessar arquivos e programas de qualquer lugar que esteja, bem como desenvolver e usar aplicativos dos mais distintos sem precisar de armazenamento e recursos próprios. Assim como várias companhias, a Microsoft também tem o seu próprio serviço neste quesito, conhecido como Azure, que surge no centro dessas mudanças, onde permite a inclusão de estratégia de nuvem em empresas de forma conectada com todos seus aplicativos, disponibilizando mais uma facilidade de integração entre todos os recursos da plataforma da Microsoft.

Microsoft Azure é uma plataforma da Microsoft e que concorre diretamente com o Amazon Web Services e o Google Cloud. Ela é formada por uma série de ferramentas diferentes, que permite a empresas e desenvolvedores adquirirem as capacidades de processamento e armazenamento dos datacenters da Microsoft para aplicação em seus negócios como alternativa ao modelo convencional. Nos últimos dois anos, a plataforma teve um crescimento de 62%, se tornando um dos produtos de maior sucesso da marca. Com o crescimento da demanda por computação na nuvem e a sofisticação dessa tecnologia, o serviço concentra toda a plataforma de nuvem da Microsoft — desde a infraestrutura de cloud computing para hospedar sistemas empresariais até ferramentas e recursos que expandem a capacidade produtiva de negócios em todos os setores. A partir do momento que se adquire a ferramenta, sua empresa e você terão à disposição os datacenters da Microsoft espalhados pelo mundo, podendo sua equipe utilizar de acordo com as necessidades do seu negócio e a sua estratégia para crescimento no futuro.

 

Para as empresas que desenvolvem aplicativos, sites de Internet e desejam informatizar todos os seus processos, a primeira necessidade a considerar no planejamento é o serviço oferecido de armazenagem, que terá a função de ofertar uma infraestrutura de computadores para permitir sua operação. Antes, se investia em servidores para a criação de uma infraestrutura necessária para o funcionamento do produto, como por exemplo, se uma empresa possuísse um app, esses servidores seriam responsáveis por autenticar usuários, registrar suas compras e fazer o disparo de processos de faturamento ou de envio da mercadoria. Não somente isto, seriam necessárias outras máquinas para backup, para a intranet da empresa e para um servidor de e-mails para seus funcionários. Além de caros, servidores locais são propensos a falhas, e estimativas erradas podem gerar grandes prejuízos, ocorrendo a possibilidade de se ter um parque obsoleto, com custo alto. Assim, o Azure surge como a opção para evitar estas falhas, prejuízos – que muitas vezes seriam imensuráveis – pagando mensalidades de acordo com a necessidade da sua empresa, trazendo a comodidade das ferramentas do Azure, eliminando os custos de manutenção, upgrade e preservação de backups, que passam a ser responsabilidades da Microsoft. E o melhor de tudo, é que serviços de computação na nuvem, como o Azure, representam um custo inicial muito menor, pois não é preciso comprar os servidores ou contratar funcionários especializados, além de contratar apenas as ferramentas que serão utilizadas.

 

O Microsoft Azure funciona, basicamente, em dois modelos flexíveis de assinatura: pré-pago e pós-pago. Isso é, você paga apenas pelos serviços que precisa baseado na sua demanda e na sua capacidade de investimento naquele momento — sem qualquer restrição de compromisso no caso do modelo pré-pago. Alguns desses módulos, inclusive, são mutáveis em tempo real, onde sua empresa nunca irá pagar mais ou não terá acesso a tudo que foi pago. E o melhor, em picos de demanda, é possível pedir mais recursos para atender toda sua empresa, sua necessidade, com a mesma qualidade, assim como dá para abrir mão dos recursos ociosos e economizar dinheiro quando a demanda estiver menor e não tiver necessidade da utilização do volume adquirido em dado momento.

Assim, podemos trabalhar com dois modelos no Azure:


1. PaaS – No modelo de
Platform as a Service, ou PaaS, o Azure oferece a plataforma necessária para rodar programas e sistemas na nuvem baseados na estrutura interna da empresa — geralmente em um modelo de nuvem híbrida. Assim, os servidores principais são aqueles que estão fisicamente dentro da empresa ou alugados de forma exclusiva. No entanto, o sistema em si é virtualizado pelo serviço da Microsoft. Sua empresa ganha produtividade e simplifica a gestão, reduzindo custos de processos e otimizando a coleta de dados.


2. IaaS – Na
Infraestructure as a Service, ou IaaS, a empresa contratante não só recebe as ferramentas de gestão e produtividade como os recursos necessários para rodá-los no dia a dia. Ela elimina sua infraestrutura interna de datacenters. Toda a computação e o armazenamento são feitos na nuvem, dando mobilidade, flexibilidade e economia aos processos rotineiros de seu negócio.

 

As vantagens da utilização do Azure são variáveis, mas num primeiro momento, podemos citar:

 

– Bancos de dados SQL: Hoje, boa parte dos negócios ou serviços da atualidade tem estes como base crucial de seu negócio ou serviços. Com o Azure, é possível configurar seu banco todo de forma remota, economizando no uso de servidores locais. Seu SQL é inteligente e totalmente gerenciado, com alta compatibilidade e portabilidade para migrar bancos sem alterar os aplicativos. 

 

– Máquinas virtuais na nuvem: com a possibilidade de sua empresa ter acesso a inúmeros computadores virtualizados da Microsoft sem a necessidade de alugar desktops para os colaboradores. Outros usos podem envolver ambientes de teste e desenvolvimento para setores de TI, possibilitando infinitos modos de utilizar e acessar seus dados ali armazenados. No Microsoft Azure, é possível adquirir quantas máquinas virtuais forem necessárias para administrar a sua empresa, com a flexibilidade de configuração e ferramentas específicas para cada caso. Um exemplo bastante comum é sua equipe de TI poder contar com máquinas virtualizadas que utilizem Linux para desenvolvimento e gerenciamento, enquanto outro setor que precise utilizar um programa mais simples e exclusivo para Windows recebe acesso a ele sem precisar de tanta computação. É como ter vários computadores dentro do sistema sem a necessidade de investir em hardware.

 

– Análise de dados e com IA e machine learning: a inteligência artificial da Microsoft pode ser aplicada para gerar relatórios e inferir dados relevantes de desempenho do negócio a partir do tráfego submetido ao Azure.


– Gerenciamento de rede: o Azure para controlar a rede interna da empresa, inclusive com visualização em tempo real de tráfego, além de funcionalidades de controle de acesso e etc. Com toda a operação centralizada no Azure, ele permite que o gerenciamento da rede interna seja feito dentro do próprio painel de controle, permitindo monitorar, diagnosticar e obter informações sobre o desempenho e a integridade do sistema.

 

– Serviços na nuvem: é possível rodar aplicações completas na nuvem. Um cenário de uso para esse tipo de aplicação estaria em algum software comum, usado em vários setores da empresa, e que poderia ser executado remotamente para ganhos de produtividade. Outro exemplo é o de automação de serviços e processos repetitivos, liberando tempo dos funcionários que deixam de executar essas tarefas manualmente. Aplicações em nuvem aumentam a produtividade, simplificam a aquisição e gestão de contratos e permitem mobilidade para sua empresa.

 

– Armazenamento e backup: o Azure conta com backup automatizado de dados e também disponibiliza armazenamento remoto de dados. Há ainda a possibilidade de guardar programas de armazenamento híbrido, em que parte dos dados são locais e parte ficam na nuvem, em uma abordagem que combina alta performance para acesso rápido e a segurança da persistência de informações sensíveis na nuvem. Todo esse processo é simplificado e automatizado. Em caso de comprometimento de dados ou indisponibilidade do sistema em desastres, a empresa recupera seu sistema em questão de minutos e não sofre os prejuízos de ter que parar a operação.

 

– Streaming: o Azure oferece uma plataforma completa para a criação de plataformas de streaming de vídeo e áudio a partir da nuvem da Microsoft. A ferramenta oferece processos simplificados e grande qualidade de conexão para a criação de treinamentos à distância, endomarketing e exportação desse material para todos os meios mais conhecidos de divulgação.

 

– Contêineres na nuvem: contêineres são recursos muito populares atualmente entre desenvolvedores porque permitem o desenvolvimento de software de forma isolada dos sistemas em que rodam. Ao transferir esses ambientes para a nuvem, sua empresa pode passar a realizar testes mais aprofundados e em plataformas distintas, ganhando tempo no ciclo de desenvolvimento. Se a sua empresa trabalha com SaaS, aplicativos ou softwares para o público final, o serviço nativo de contêineres do Azure agiliza o trabalho dos desenvolvedores e aumenta a qualidade da entrega, por permitir testes customizados em plataformas distintas.

 

– IoT: a Internet das Coisas revolucionou a produtividade no ambiente de trabalho, utilizando dispositivos inteligentes para monitorar e analisar o desempenho de máquinas e pessoas. O Azure oferece um Hub específico para IoT, que conecta e gerencia potencialmente bilhões de dispositivos em um único sistema de gestão apoiado pela nuvem. Além disso, fica fácil passar o seu produto para outros sistemas se houver uma alteração de foco no mercado ou mudança de estratégia de negócio.

 

O que posiciona o Azure à frente de todos os concorrentes, hoje, é que a plataforma da Microsoft tem um nível de integração excelente com produtos da marca, como o Windows Server. Outro ponto forte é o bom relacionamento que a Microsoft tem naturalmente com empresas maiores em virtude de décadas de Windows e Office como aspectos fundamentais desses negócios. Sem contar que, diante de tantos ataques cibernéticos no mundo todo, a Microsoft garante um alto nível de segurança para todos os usuários da plataforma Azure em todas as suas camadas nos data centers e em sua infraestrutura, oferecendo uma cobertura de conformidade com mais de 35 ofertas específicas para setores como saúde e finanças. O Microsoft Azure promete suprir as necessidades de sua empresa, não importa o tamanho ou tipo de seu negócio, cabendo avaliar o que melhor irá atender as necessidades de sua empresa.

 

Presença feminina cresce em carreiras de TI

A

 Apesar da participação das mulheres ainda ser menor no mercado, para a área de TI não se trata de falta de oportunidades – pelo contrário. O mercado de TI tem possibilidades amplas, tanto em relação às funções de atuação quanto em relação ao número de vagas demandadas pelas empresas. Ocorre que a falta de representatividade e de diversidade em qualquer setor ou área pode acarretar perspectivas enviesadas caso não haja um trabalho contínuo de demonstração das possibilidades que este mercado apresenta e que, sim, a mulher cabe dentro dele, assim como de qualquer outro.

O mercado está aquecido há muito tempo para este setor, mas as visões limitadas e vieses preconceituosos podem acabar sendo projetados, reproduzidos, perpetuados, o que não é desejável para a sociedade como um todo, principalmente nos dias atuais. A dificuldade se inicia no recrutamento, que ainda possuem processos arcaicos, com informações e procedimentos antigos, sem organização, alimentando o cenário de desequilíbrio e desigualdade ainda maior entre homens e mulheres no mercado de trabalho. Mas isto tem mudado. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a representatividade feminina na área de TI teve um aumento de 60% nos últimos cinco anos. Embora os números enfatizem uma tendência de melhora, as mulheres ainda estão sujeitas a enfrentarem preconceitos ao ingressarem no setor. Isso se dá pela herança cultural transmitida de geração para geração, em que a mulher é melhor considerada para capacidades emocionais do que lógicas.

 

Esse é, justamente, o grande desafio enfrentado pelas mulheres que atuam em TI, pois elas precisam romper com esses paradigmas diariamente, já que são expostas a situações de discriminação. Segundo especialistas da área, em relação à carreira, é importante que a profissional da área de TI esteja atenta não só às mudanças das tecnologias da informação e comunicação, linguagens de programação e outras especificidades técnicas da área, mas estejam igualmente atentas às tendências de negócio, mudanças de comportamento e sociais, buscando novas maneiras de aplicar seus conhecimentos e habilidades para atender as necessidades e demandas, tanto das organizações quanto das pessoas.

 

O mercado de TI trabalha com uma vasta abrangência de serviços que compõem o seu desenvolvimento, e sempre está buscando pessoas capacitadas para o setor. Contudo, não são todas as empresas que reconhecem a importância de se investir na diversidade de gênero para as áreas de atuação, trabalhando a educação e inclusão, a fim de promoverem melhores resultados operacionais. E por todos estes desafios que a carreira traz, desde a seleção, faz com que muitas não optem pela área. Entretanto, o universo da tecnologia é uma excelente oportunidade para que a mulher possa se desenvolver profissionalmente, além de proporcionar uma maior flexibilidade para àquelas que desejam conciliar a vida profissional e materna de forma que nenhuma das partes fique em segundo plano. Uma comprovação disso é que o setor de tecnologia está em plena fase de ascensão e aumentando a demanda por contratação de profissionais para atuarem principalmente no desenvolvimento de softwares e análises de processos e sistemas. São setores que ainda estão carentes de uma maior participação feminina.

 

Embora a presença das mulheres esteja gradativamente aumentando neste setor, tornando menos incomum vê-las ocupando vagas não somente administrativas, mas também de desenvolvimento e gestão, espaços antes destinados exclusivamente para homens, ainda é necessário reforçar algumas mudanças para corroborar para uma transformação na área. É importante que as empresas invistam na diversidade de gênero a fim de trazer exemplos e ajudar no despertar daquelas que possuem vocação para o segmento e se sentem desencorajadas. É necessário reforçar que a sensibilidade feminina, antes não plausível para a área, vista como uma fraqueza, agora é tratada como uma habilidade. Para ser uma boa profissional de TI, não se deve deixar essas características femininas de lado. Ao contrário, elas precisam acreditar em suas habilidades e competências, sem a exigência de uma perfeição inexistente.

 

E muitas empresas estão ofertando cursos de capacitação gratuitos para mulheres, para aumentar a participação delas cada vez mais no mercado de tecnologia, como a iniciativa da Google, ElasnaIA.

 

O mercado de TI está aquecido e falta mão-de-obra. É a hora das mulheres mostrarem que o lugar delas é onde elas bem quiserem.