Jacques Simões – Página: 3 – Trivor

Terceirização de TI: Como reduzir custos e aumentar a eficiência

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terceirização de serviços de Tecnologia da Informação (TI) se tornou uma prática valiosa e estratégica para muitas empresas, especialmente para as pequenas e médias (PMEs). Ao terceirizar a gestão de TI, as empresas podem otimizar seus processos, reduzir custos e garantir que sua infraestrutura tecnológica esteja segura e eficiente. Este artigo explora as vantagens da terceirização de TI e como as empresas podem se beneficiar dessa estratégia.

Para que a terceirização seja eficiente, é essencial o papel de um Managed Service Provider (MSP). O MSP, ou Provedor de Serviços Gerenciados, é uma empresa especializada que assume a responsabilidade pela gestão e monitoramento da infraestrutura de TI dos clientes. Atuando de maneira preventiva, o MSP monitora continuamente os sistemas de TI para identificar e resolver problemas antes que eles impactem as operações. Além disso, o MSP oferece uma gama de serviços como suporte técnico, implementação de políticas de segurança, backup e recuperação de dados, e migração para soluções em nuvem. Ao contar com um MSP, as empresas garantem eficiência operacional e uma infraestrutura tecnológica segura e ágil.

Essa conexão entre terceirização e o papel do MSP é fundamental para que as empresas aproveitem todas as vantagens dessa estratégia. O MSP não apenas resolve problemas de TI, mas antecipa e previne falhas, o que garante que as operações permaneçam estáveis e seguras, promovendo o crescimento contínuo do negócio.

 

Como funciona a terceirização de TI?

A terceirização de TI envolve uma relação contínua entre a empresa contratante e o MSP, com o objetivo de oferecer soluções personalizadas que atendam às necessidades específicas de cada cliente. Esse processo é dividido em várias etapas que garantem uma gestão eficiente e uma infraestrutura tecnológica adaptada às demandas de cada empresa. A seguir, vamos detalhar como cada uma dessas etapas funciona, exemplificando seu impacto prático no ambiente corporativo.

 

Diagnóstico inicial:

O primeiro passo na terceirização de TI é o diagnóstico inicial, onde o MSP realiza uma análise profunda da infraestrutura tecnológica da empresa. Isso inclui a avaliação de todos os dispositivos, softwares, servidores, redes e sistemas de segurança utilizados. O objetivo é identificar vulnerabilidades (como falta de atualizações ou segurança frágil) e oportunidades de melhoria (como otimização de processos ou implementação de tecnologias mais avançadas).

Exemplo prático: Imagine uma PME que utiliza uma rede de servidores locais para armazenar seus dados e não possui backups regulares. Durante o diagnóstico, o MSP pode identificar que a empresa corre o risco de perder dados importantes caso ocorra um incidente como um ataque cibernético ou falha no servidor. Nesse caso, o MSP recomendaria a migração para uma solução de armazenamento em nuvem, garantindo backups automáticos e mais segurança.

 

Planejamento e implementação:

Após o diagnóstico, o MSP desenvolve um plano estratégico e personalizado para resolver as fragilidades identificadas e atender às necessidades da empresa. Esse plano pode incluir a implementação de políticas de segurança da informação, migração de sistemas para a nuvem, integração de ferramentas colaborativas (como Microsoft 365 ou Google Workspace) e otimização de redes. Durante essa fase, são definidos indicadores de desempenho para garantir que as soluções implementadas estejam atingindo os resultados esperados.

Exemplo prático: Uma empresa de e-commerce que depende de vendas online pode precisar de um sistema de autenticação multifator (MFA) para reforçar a segurança no acesso aos seus dados financeiros e de clientes. O MSP, após analisar as necessidades específicas da empresa, recomenda e implementa as melhores soluções de segurança disponíveis no mercado, como o MFA, para reduzir os riscos de acessos não autorizados. Embora não haja garantia absoluta contra todas as ameaças cibernéticas, o MSP busca continuamente mitigar os riscos, monitorando o ambiente e ajustando as soluções conforme necessário para proteger as informações sensíveis da empresa.

 

Monitoramento contínuo e suporte:

Uma das maiores vantagens da terceirização de TI é o monitoramento contínuo. O MSP monitora regularmente a infraestrutura de TI, identificando falhas ou vulnerabilidades à medida que surgem, permitindo que problemas sejam resolvidos antes de causarem interrupções significativas nas operações da empresa. Além disso, o MSP oferece suporte técnico especializado, garantindo que qualquer problema técnico que surja seja resolvido de forma eficiente e ágil, evitando maiores impactos no negócio.

Exemplo prático: Uma empresa de logística que depende de sistemas de rastreamento em tempo real pode enfrentar uma falha no sistema durante o expediente. O MSP atua de forma preventiva, monitorando o ambiente para identificar possíveis problemas antes que se tornem críticos, dependendo das soluções contratadas pelo cliente. Cada contrato é customizado, ou seja, o nível de monitoramento e suporte oferecido varia de acordo com as necessidades da empresa. No caso de uma falha, o MSP age como um facilitador, identificando a causa do problema e coordenando as ações necessárias para resolvê-lo o mais breve possível. Se o problema envolver soluções de terceiros, o MSP gerencia a comunicação e os processos com esses fornecedores, garantindo que a situação seja resolvida com eficiência, minimizando o impacto nas entregas e na operação da empresa.

 

Otimização e escalabilidade:

À medida que a empresa cresce, suas necessidades tecnológicas também aumentam. Um dos maiores benefícios de trabalhar com um MSP é a escalabilidade. O MSP ajusta os serviços oferecidos para garantir que a infraestrutura tecnológica acompanhe o crescimento da empresa, sem a necessidade de grandes investimentos em novos equipamentos ou sistemas. Isso permite que a empresa continue a crescer sem preocupações com gargalos tecnológicos.

Exemplo prático: Uma startup que inicialmente conta com 10 funcionários pode crescer rapidamente para 50 colaboradores. O MSP, ao entender as necessidades específicas da empresa, ajusta e expande a infraestrutura de TI, recomendando e implementando soluções adequadas, como sistemas de comunicação interna e redes que suportem o aumento do tráfego de dados e a colaboração entre os novos membros da equipe. Além disso, o MSP pode sugerir e gerenciar a implementação de soluções de armazenamento em nuvem mais robustas, garantindo que as operações acompanhem o crescimento sem comprometer a eficiência.

Essas soluções são sempre baseadas nas melhores opções disponíveis no mercado, e o MSP atua como um facilitador, ajustando a tecnologia às necessidades do cliente. Entretanto, é importante ressaltar que o desempenho e a escalabilidade dependem das ferramentas escolhidas, que são personalizadas de acordo com os objetivos da empresa.

 

Vantagens da terceirização de TI:

A terceirização de TI oferece diversas vantagens estratégicas, tais como:

 

Redução de custos operacionais:

A terceirização reduz significativamente os custos operacionais, eliminando a necessidade de grandes investimentos em infraestrutura interna e mão de obra. De acordo com um estudo da CompTIA, empresas que terceirizam seus serviços de TI podem reduzir seus custos em até 30%. Isso acontece porque as empresas terceirizadas de TI oferecem uma estrutura de custos previsível e sob demanda, cobrando apenas pelos serviços utilizados​

 

Acesso a especialistas:

Ao terceirizar, as empresas têm acesso a uma equipe de especialistas em diversas áreas da tecnologia, o que garante a implementação de soluções avançadas sem a necessidade de manter uma equipe interna de TI. Esses profissionais são altamente qualificados para garantir a eficiência e a segurança dos sistemas.

 

Segurança e conformidade:

O MSP implementa políticas robustas de segurança da informação, protegendo a empresa contra ameaças cibernéticas. Além disso, garante que a empresa esteja em conformidade com regulamentações como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), evitando multas e problemas legais.

 

Foco no Core Business:

Ao delegar a gestão da TI para o MSP, a empresa pode concentrar seus recursos e atenção no que realmente importa: o crescimento do negócio. O MSP cuida da infraestrutura tecnológica, garantindo que a operação continue funcionando sem interrupções.

 

Escalabilidade:

A terceirização permite que a infraestrutura de TI cresça conforme as necessidades da empresa aumentam. O MSP ajusta os serviços de forma contínua, garantindo que a empresa esteja sempre pronta para atender novas demandas sem precisar investir em novos recursos.

 

Pesquisas que comprovam os benefícios da terceirização:

Deloitte, uma das maiores empresas globais de auditoria e consultoria, conduziu uma pesquisa que revelou que 72% das empresas que terceirizam seus serviços de TI reportaram melhorias na eficiência operacional e que 70% dos executivos afirmaram que a terceirização permitiu maior agilidade na adoção de novas tecnologias. Isso demonstra que a terceirização não só melhora a eficiência, mas também permite que as empresas se adaptem rapidamente às mudanças tecnológicas​

Já a CompTIA (Computing Technology Industry Association), uma das principais associações globais do setor de tecnologia, apontou em suas pesquisas que 60% das PMEs que adotaram a terceirização de TI observaram uma melhoria na segurança de dados e uma redução nos custos operacionais. Esses dados mostram que a terceirização agrega valor estratégico ao negócio, garantindo segurança e eficiência​

 

Relação entre PMEs e MSPs:

A relação entre as PMEs e os MSPs vai além de uma simples prestação de serviços: ela é baseada em confiança e parceria estratégica. O MSP age como um verdadeiro consultor de TI, sugerindo melhorias e soluções que ajudam a empresa a crescer e enfrentar os desafios tecnológicos. A flexibilidade dos contratos de MSP permite que as empresas ajustem os serviços conforme necessário, garantindo que a TI acompanhe o desenvolvimento e as novas demandas do negócio.

 

Conclusão:

A terceirização de TI é uma solução estratégica para empresas que buscam otimizar seus processos, reduzir custos e garantir a segurança de suas operações. Contar com um MSP não só oferece flexibilidade para que sua empresa cresça de forma segura e eficiente, mas também garante que as melhores soluções tecnológicas sejam implementadas com foco nas suas necessidades específicas.

Na Trivor, somos especialistas em adotar as melhores práticas de mercado para fornecer soluções de TI personalizadas, sempre buscando as opções mais eficazes para o seu negócio. Nosso compromisso é atuar de forma proativa, monitorando e ajustando a infraestrutura de TI para mitigar riscos e maximizar a eficiência. Com nossa expertise, você pode contar com uma parceria confiável para transformar sua gestão de TI e garantir que sua operação esteja sempre um passo à frente. Entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar a impulsionar o sucesso tecnológico da sua empresa.

Gestão de ativos de TI: A chave para a eficiência e segurança nas PME´s

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a era digital, as pequenas e médias empresas (PME´s) dependem da tecnologia para se manter competitivas, eficientes e seguras. A Gestão de Ativos de TI é o processo que garante o controle, a eficiência e a proteção de todos os recursos tecnológicos usados pela empresa, incluindo hardware e software.

Neste artigo, vamos explorar o que é Gestão de Ativos de TI, por que ela é vital para as PME´s e como uma boa gestão pode reduzir custos, melhorar a segurança e otimizar os processos operacionais.

O que é gestão de ativos de TI?

A Gestão de Ativos de TI envolve o rastreamento, monitoramento e otimização dos ativos tecnológicos ao longo de seu ciclo de vida, desde a aquisição até o descarte. Isso inclui:

     Hardware: Computadores, servidores, dispositivos móveis etc.

     Software: Sistemas operacionais, aplicativos e licenças.

O objetivo é manter esses ativos tecnológicos sempre operando com eficiência máxima, garantindo que estejam atualizados, protegidos contra ameaças e gerenciados de maneira que a empresa possa controlar custos e aumentar sua produtividade.

Por que a gestão de ativos de TI é essencial?

Para as PME´s, os ativos de TI são críticos para o funcionamento diário. Sem uma gestão eficaz, surgem diversos problemas que podem afetar diretamente o desempenho e os custos operacionais:

     Custos operacionais elevados: Ativos obsoletos ou mal gerenciados podem demandar manutenções frequentes e consumir mais energia, aumentando as contas de eletricidade. Equipamentos mais antigos costumam ser menos eficientes e exigem reparoS constantes, além de consumirem mais recursos, impactando o orçamento da empresa.

     Vida útil dos ativos: Todo ativo de TI tem uma vida útil ideal, o período em que ele oferece o melhor desempenho com o menor custo. Após esse ponto, os ativos exigem mais manutenção, gerando mais despesas e tornando-se menos eficazes.

     Riscos cibernéticos: Equipamentos desatualizados são alvos fáceis para ataques cibernéticos, expondo a empresa a vulnerabilidades como o ransomware — um software malicioso que criptografa os dados da empresa, exigindo pagamento de um resgate para restaurá-los.

     Queda na produtividade: Softwares e dispositivos que não são atualizados podem comprometer a eficiência operacional, reduzindo a produtividade da equipe e afetando o atendimento ao cliente.

Uma gestão eficaz garante que os recursos tecnológicos estejam sempre atualizados, otimizados e protegidos.

O processo de gestão de ativos de TI:

O ciclo de vida dos ativos de TI passa por quatro etapas principais:

     Aquisição: A compra de novos ativos deve ser estratégica, considerando o equilíbrio entre custo e benefício, com foco em eficiência e segurança.

     Implementação: O ativo é configurado, protegido e integrado à infraestrutura existente, com políticas de segurança e uso definidas desde o início.

     Manutenção e monitoramento: É a fase mais longa e crítica. O ativo precisa ser monitorado e atualizado regularmente para garantir que funcione corretamente, com otimizações contínuas para estender sua vida útil.

     Descarte: Quando o ativo atinge o fim de sua vida útil, ele deve ser descartado de maneira segura e responsável, seguindo regulamentações ambientais e de segurança da informação.

Como implementar a gestão de ativos de TI?

Para uma gestão de ativos eficaz, siga estas práticas:

     Inventário centralizado: Mantenha um controle detalhado de todos os ativos, incluindo informações sobre localização, status de manutenção e licenças.

     Automatização: Utilize ferramentas como o Microsoft Intune ou outras soluções de monitoramento para garantir que seus ativos estejam sempre atualizados e protegidos.

     Políticas de atualização: Defina políticas claras para atualizações de software e hardware, garantindo que seus sistemas estejam sempre protegidos contra ameaças.

     Análise do ciclo de vida: Revise periodicamente os ativos para determinar quando é hora de substituí-los, evitando obsolescência e falhas inesperadas.

Riscos de não implementar a gestão de ativos de TI:

Negligenciar a gestão de ativos de TI pode levar a sérias consequências:

     Custo oculto: Ativos sem manutenção geram custos inesperados com reparos e substituições de emergência, além de aumento no consumo de energia.

     Shadow IT: Quando os funcionários recorrem a softwares não autorizados ou ferramentas não aprovadas pela equipe de TI, isso é conhecido como Shadow IT. Esse comportamento cria brechas de segurança, além de comprometer a conformidade com regulamentações internas e externas.

     Riscos de segurança: Ativos desatualizados são vulneráveis a ataques como ransomware, que podem paralisar operações inteiras e causar prejuízos significativos.

     Conformidade com a LGPD: Empresas que lidam com dados pessoais devem estar em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A LGPD impõe regras rígidas sobre o tratamento de dados pessoais e a falta de conformidade pode resultar em multas de até R$ 50 milhões por infração, além de danos à reputação.

Conclusão:

A gestão de ativos de TI é fundamental para qualquer PME que queira operar com eficiência, reduzir custos e garantir a segurança dos seus dados. Ao implementar uma estratégia robusta de gestão, sua empresa estará preparada para crescer de maneira sustentável, evitando os riscos de obsolescência, custos inesperados e vulnerabilidades de segurança.

Entre em contato com a Trivor e descubra como podemos transformar sua gestão de TI e levar sua empresa ao próximo nível de eficiência e segurança.

 

Segurança Cibernética no Trabalho Híbrido: Como Proteger Sua Empresa em Tempos de Mudança

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trabalho híbrido – uma mistura de trabalho no escritório e em casa – está se tornando a nova realidade para muitas pequenas e médias empresas. Embora essa flexibilidade traga muitas vantagens, ela também apresenta desafios, principalmente no que diz respeito à segurança cibernética. Quando os colaboradores estão espalhados em diferentes locais, acessando a rede da empresa de lugares variados, garantir que os dados estejam protegidos se torna mais complicado.

Este artigo vai explicar, de maneira simples, os riscos que o trabalho híbrido traz para a segurança dos dados da sua empresa e como você pode lidar com esses desafios de forma prática e eficaz.

 

Os Perigos da Conexão Remota: Por Que Precisamos Ficar de Olho?

Quando os funcionários trabalham de casa, eles nem sempre estão conectados à internet da maneira mais segura. Imagine que, em vez de acessar as informações da empresa em um ambiente controlado, como o escritório, eles estão usando redes domésticas ou até públicas, como em cafeterias ou aeroportos. Essas redes não têm a mesma segurança que a rede do escritório, o que facilita a vida dos hackers – pessoas que tentam invadir sistemas para roubar informações.

Além disso, muitas vezes os colaboradores usam seus próprios computadores ou celulares para trabalhar, o que é chamado de BYOD (Bring Your Own Device ou “traga seu próprio dispositivo”). Isso pode ser prático, mas também aumenta o risco de vazamentos de dados, porque esses aparelhos pessoais podem não ter os mesmos cuidados de proteção que os dispositivos da empresa.

 

Os Principais Riscos Cibernéticos no Trabalho Híbrido:

Aqui estão alguns dos riscos mais comuns que sua empresa pode enfrentar:

  • Phishing: O phishing é uma tentativa de enganar os colaboradores para que eles revelem informações confidenciais, como senhas ou dados de clientes, por meio de e-mails falsos ou mensagens que parecem legítimas. Imagine receber um e-mail que parece ser do seu chefe, pedindo para clicar em um link – se você clicar, pode acabar entregando suas informações a um criminoso.
  • Ransomware: Este é um tipo de ataque em que o hacker bloqueia o acesso aos arquivos da empresa até que um pagamento seja feito. Se um colaborador abrir um e-mail ou link malicioso, o sistema pode ser infectado e todos os dados da empresa ficam “sequestrados”. Isso pode paralisar suas operações.
  • Acessos Não Autorizados: Sem medidas de segurança adequadas, qualquer pessoa pode tentar acessar a rede da sua empresa. Isso significa que não apenas funcionários, mas também desconhecidos podem obter informações sensíveis, como dados financeiros ou de clientes.

Como Proteger Sua Empresa e Seus Colaboradores?

Agora que entendemos os riscos, é importante saber como proteger sua empresa de maneira simples e eficaz. Aqui estão algumas práticas que você pode adotar:

  • Autenticação Multifator (MFA):

A MFA é uma camada adicional de segurança que ajuda a garantir que, mesmo que alguém descubra a senha de um colaborador, ainda assim não conseguirá acessar as informações da empresa. Funciona assim: ao tentar entrar no sistema, o funcionário precisa confirmar sua identidade de outra forma, como recebendo um código no celular ou respondendo uma pergunta secreta. Isso significa que mesmo se a senha for roubada, o invasor não poderá entrar sem essa segunda verificação.

  • VPN (Rede Virtual Privada):

Uma VPN cria uma conexão segura entre o dispositivo do funcionário e a rede da empresa, mesmo quando ele está usando uma internet pública ou doméstica. É como se fosse um túnel protegido que esconde as informações que estão sendo enviadas e recebidas. Dessa forma, mesmo que alguém tente espiar a conexão, não conseguirá ver o que está acontecendo. Usar uma VPN garante que os dados da empresa permaneçam seguros, mesmo quando acessados fora do escritório.

  • Treinamento Regular de Colaboradores:

De nada adianta ter os sistemas mais seguros se os colaboradores não sabem como usá-los corretamente. Treinar os funcionários regularmente para identificar ameaças, como e-mails suspeitos (phishing) e links falsos, é uma medida eficaz. Esse treinamento ensina as pessoas a ficarem atentas a mensagens inesperadas ou incomuns, a evitarem clicar em links de fontes desconhecidas e a confirmarem a autenticidade de qualquer pedido que envolva informações sensíveis.

  • Monitoramento Contínuo:

Ter um sistema de monitoramento significa que a rede da empresa será constantemente observada para identificar qualquer comportamento fora do comum. Isso permite que a empresa descubra rapidamente se algo suspeito está acontecendo e tome medidas antes que um problema se torne mais grave. O monitoramento também ajuda a manter registros detalhados de quem acessou o quê, o que é importante para a segurança.

  • Backup Regular de Dados:

Fazer backups regulares significa que, mesmo se sua empresa sofrer um ataque, você poderá restaurar todas as informações sem grandes perdas. É como uma cópia de segurança dos seus dados, para garantir que eles sempre possam ser recuperados, mesmo em casos de falhas ou ataques como o ransomware.

 

O trabalho híbrido veio para ficar, e as empresas que se adaptarem a essa nova realidade estarão mais bem posicionadas para crescer com segurança. No entanto, a segurança dos dados e a proteção contra ameaças cibernéticas não podem ser deixadas de lado.

Se você ficou interessado, entre em contato para agendar uma avaliação gratuita no ambiente da sua empresa e descubra como podemos ajudar você a enfrentar os desafios da segurança cibernética no trabalho híbrido.

Os desafios das violações de dados e da conformidade com a LGPD no Brasil

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os últimos anos, o Brasil tem enfrentado um aumento expressivo nas violações de dados, resultando em custos cada vez mais elevados para as empresas. Esses ataques refletem uma série de desafios impostos pelo avanço constante dos ataques cibernéticos e pela crescente necessidade de conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que exige que as empresas adotem medidas rigorosas para proteger as informações pessoais dos cidadãos. Com base no Relatório Global de Ameaças da CrowdStrike 2024, fica claro que, além dos ataques, o esforço necessário para cumprir as exigências da LGPD adiciona uma camada extra de complexidade para as organizações no Brasil.

 

Tipos comuns de ataques e suas consequências:

Os ataques cibernéticos se tornaram cada vez mais sofisticados, afetando empresas de todos os portes. Alguns dos tipos mais comuns de ataques que impactam as organizações brasileiras são:

  • Ransomware: Criminosos sequestram dados e exigem resgates para liberá-los, gerando grandes interrupções operacionais.
  • Phishing: Golpistas enganam os usuários para obter informações confidenciais, como senhas e dados bancários.
  • Ataques de negação de serviço (DDoS): Esse tipo de ataque sobrecarrega sistemas com tráfego de dados, paralisando as operações.
  • Exploração de vulnerabilidades não corrigidas: A falta de atualizações nos sistemas cria brechas que são exploradas por invasores.

Esses ataques não causam apenas perdas financeiras diretas, como pagamentos de resgates ou multas regulatórias. Eles também trazem custos ocultos, como danos à reputação, perda de confiança dos clientes e redução da produtividade. No Brasil, um dos maiores desafios está no tempo de resposta: muitas empresas demoram para detectar que foram violadas, o que agrava ainda mais o impacto.

 

Exemplos de ataques recentes no Brasil:

Nos últimos anos, vários ataques cibernéticos ganharam destaque na mídia, revelando a gravidade da questão da cibersegurança no Brasil:

  • Grupo Fleury (2021): Um dos maiores laboratórios do Brasil foi alvo de um ataque de ransomware, interrompendo suas operações e paralisando o agendamento de exames. O resgate exigido pelos criminosos foi na casa dos milhões de dólares.
  • JBS (2021): A maior processadora de carne do mundo, com operações no Brasil, sofreu um ataque de ransomware que interrompeu suas operações globalmente. A empresa pagou US$ 11 milhões aos hackers para recuperar o controle de seus sistemas.
  • CNPq (2021): O Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) foi alvo de um ataque cibernético que comprometeu o acesso a dados de milhares de pesquisadores, afetando suas bolsas e pesquisas.

Esses exemplos mostram que nenhuma organização está imune aos cibercriminosos. Seja em grandes corporações ou instituições públicas, os impactos são devastadores, indo desde perdas financeiras até prejuízos à reputação.

 

O papel da LGPD na Cibersegurança:

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi sancionada em 2018 com o objetivo de proteger a privacidade dos cidadãos brasileiros, regulando como as empresas e instituições devem coletar, armazenar e tratar os dados pessoais. A LGPD impõe às organizações uma série de responsabilidades, incluindo a implementação de medidas de segurança que protejam essas informações contra vazamentos e acessos não autorizados.

Com a LGPD, a cibersegurança não é mais apenas uma questão técnica; tornou-se uma obrigação legal. As empresas precisam adotar práticas robustas para garantir que os dados pessoais de seus clientes e funcionários estejam protegidos. Isso significa que, além de combater ataques, as empresas precisam garantir que estão em conformidade com a legislação para evitar multas pesadas, processos judiciais e perda de confiança dos clientes.

 

LGPD: Obrigações e impactos:

A LGPD estabelece uma série de obrigações para as empresas que lidam com dados pessoais, incluindo:

  • Obtenção de consentimento explícito dos usuários para coleta e processamento de seus dados.
  • Proteção dos dados armazenados, implementando medidas como criptografia e controle de acesso.
  • Transparência sobre o uso dos dados, permitindo que os usuários saibam como suas informações estão sendo tratadas e por quem.

Empresas que não cumprem essas diretrizes estão sujeitas a multas que podem chegar a até 2% do faturamento anual, limitadas a R$ 50 milhões por infração. Além das penalidades financeiras, as organizações podem sofrer danos irreparáveis à sua reputação, o que pode levar a perda de clientes e contratos. O não cumprimento da LGPD também abre espaço para ações judiciais movidas por indivíduos cujas informações pessoais foram expostas em incidentes de segurança.

 

Como a Inteligência Artificial (IA) pode ajudar:

Uma solução promissora para lidar com os desafios da cibersegurança e garantir a conformidade com a LGPD é a Inteligência Artificial (IA). Ferramentas baseadas em IA podem automatizar a detecção de ameaças, prever ataques e responder rapidamente a incidentes, o que reduz o tempo de exposição a riscos e limita os danos financeiros e operacionais.

Apesar de seu grande potencial, a adoção de IA no Brasil ainda enfrenta obstáculos significativos:

  • Barreiras financeiras: Implementar IA pode exigir altos investimentos em infraestrutura tecnológica, o que pode ser um desafio para pequenas e médias empresas.
  • Infraestrutura tecnológica inadequada: A IA demanda uma infraestrutura robusta para processar grandes volumes de dados, algo que muitas empresas brasileiras ainda não possuem.
  • Resistência cultural: Algumas organizações resistem à transformação digital, temendo que a automação substitua postos de trabalho.
  • Escassez de profissionais especializados: A falta de profissionais qualificados em IA e cibersegurança no Brasil é outro desafio para a implementação dessas tecnologias.

Apesar desses obstáculos, a IA tem o potencial de transformar a cibersegurança no Brasil, automatizando tarefas repetitivas, reduzindo o tempo de resposta a incidentes e antecipando vulnerabilidades. Além disso, a IA pode ajudar as empresas a cumprirem as exigências da LGPD de forma mais eficaz, monitorando continuamente as operações e fornecendo insights para mitigar riscos.

 

Os desafios da cibersegurança no Brasil estão profundamente interligados à necessidade de conformidade com a LGPD. Para evitar multas, danos à reputação e perdas financeiras, as empresas precisam adotar medidas robustas de segurança, alinhando suas operações às exigências legais.

Ferramentas como a Inteligência Artificial oferecem uma solução promissora para lidar com esses desafios, ajudando as empresas a protegerem seus dados e a se adaptarem ao cenário regulatório.

A Trivor, como parceira estratégica, pode auxiliar as empresas a implementarem soluções tecnológicas de ponta que fortaleçam a segurança dos dados e promovam a conformidade com a LGPD, preparando-as para os desafios crescentes da cibersegurança no Brasil.

Se quiser saber mais sobre como podemos ajudar sua empresa, entre em contato conosco.

 

Prepare sua empresa para o futuro: As principais tendências de TI para pequenas e médias empresas em 2024/2025

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equenas e médias empresas (PME’s) estão enfrentando um cenário tecnológico em rápida evolução. Para garantir eficiência, competitividade e segurança, essas empresas precisam estar atentas às novas tendências em gestão de TI. A seguir, exploraremos as principais inovações que estão moldando o futuro da TI e como elas podem beneficiar diretamente essas organizações.

 

1.Automação e Inteligência Artificial (IA):

A automação e a IA estão revolucionando a forma como as PME’s gerenciam seus processos, não apenas na TI, mas em toda a organização. Essas tecnologias permitem que equipes reduzidas obtenham grandes resultados, economizando tempo e recursos.

Automação de Processos: A automação pode ser aplicada em várias áreas da empresa, desde a gestão financeira até o atendimento ao cliente. Tarefas rotineiras, como o monitoramento de sistemas, o envio de relatórios, a gestão de estoque ou a atualização de dados de clientes, podem ser automatizadas. Isso permite que as equipes foquem em questões mais estratégicas e criativas. Para as PME’s, isso significa aumentar a produtividade e reduzir os erros operacionais, além de cortar custos. Com a automação, pequenos problemas são corrigidos automaticamente, sem necessidade de intervenção, o que permite uma operação mais fluida e eficiente em todas as áreas da empresa.

IA no Suporte Técnico para Clientes: PME’s muitas vezes lidam com recursos limitados em seus atendimentos, e a IA oferece uma solução acessível e eficiente. Com o uso de chatbots e assistentes virtuais, as empresas podem fornecer suporte rápido para resolver questões simples de seus clientes, como recuperação de senha ou informações sobre produtos e serviços. Isso agiliza o atendimento e garante que os clientes recebam respostas imediatas. Além disso, para casos mais complexos, o atendimento humano continua sendo essencial, permitindo que as PME’s ofereçam um serviço completo sem sobrecarregar suas equipes.

 

2. Segurança em TI: Proteção sob Medida para PME’s:

Com o aumento das ameaças digitais, a segurança da informação se tornou uma prioridade para qualquer empresa, independentemente de seu tamanho. Para as PME’s, adotar estratégias de segurança avançadas é fundamental para proteger seus dados e a continuidade de seus negócios.

Verificação Contínua de Acesso (Confiança Zero): As PME’s estão cada vez mais adotando uma abordagem chamada “Confiança Zero”, que exige a verificação contínua de cada tentativa de acesso a sistemas e dados. Isso significa que mesmo que uma senha seja roubada, o sistema verifica outras informações antes de liberar o acesso, protegendo melhor os dados da empresa. Essa tecnologia, antes acessível apenas para grandes corporações, agora está ao alcance de PME’s, permitindo uma segurança robusta sem complicações.

Proteção contra Sequestro de Dados: O sequestro de dados (ransomware) é uma ameaça crescente, onde criminosos bloqueiam o acesso aos sistemas até que um resgate seja pago. PME’s, muitas vezes, são vistas como alvos fáceis por não terem as mesmas defesas que empresas maiores. No entanto, com soluções de segurança acessíveis, como backups automáticos e proteção contra-ataques, as PME’s podem se defender de forma eficaz contra esse tipo de ameaça.

 

3. Nuvem Híbrida: Flexibilidade e Segurança para PME’s:

A computação em nuvem é uma das ferramentas mais poderosas para empresas que buscam flexibilidade, e a nuvem híbrida é especialmente vantajosa para PME’s. Mas o que exatamente é isso?

Nuvem Privada e Nuvem Pública: A nuvem pública é um serviço oferecido por grandes provedores, como Microsoft ou Google, onde várias empresas usam os mesmos servidores para armazenar dados e rodar aplicativos. É acessível, fácil de usar e muito escalável, permitindo que as empresas paguem apenas pelo que usam. Já a nuvem privada é um sistema exclusivo, onde a empresa tem servidores dedicados apenas para ela, proporcionando maior controle e segurança. É ideal para empresas que lidam com dados sensíveis ou regulamentados.

Nuvem Híbrida: A nuvem híbrida combina os benefícios das duas. Para PME’s, isso significa que elas podem armazenar dados críticos e sensíveis em um ambiente privado, mantendo um alto nível de segurança. Ao mesmo tempo, elas podem usar a nuvem pública para rodar sistemas ou armazenar informações menos sensíveis de forma mais econômica. O grande benefício aqui é a flexibilidade: conforme a empresa cresce, ela pode facilmente aumentar a capacidade de armazenamento e processamento sem a necessidade de comprar novos equipamentos. Isso também reduz custos e oferece escalabilidade, permitindo que as PME’s ajustem suas operações conforme a demanda.

 

4. Tecnologias Sustentáveis: Redução de Custos e Impacto Ambiental:

A sustentabilidade não é mais apenas uma tendência, é uma necessidade. E as PME’s podem aproveitar as tecnologias sustentáveis para economizar recursos e melhorar sua imagem perante os clientes.

TI Verde: Adotar tecnologias que consomem menos energia e geram menos resíduos pode fazer uma grande diferença, tanto para o meio ambiente quanto para os custos operacionais. Por exemplo, utilizar servidores eficientes em termos energéticos ou otimizar o uso de computadores pode reduzir significativamente as contas de energia da empresa. Além disso, os clientes estão cada vez mais atentos a práticas sustentáveis, e as PME’s que adotam o “TI Verde” podem melhorar sua reputação no mercado.

Descarte Responsável de Equipamentos: Com o avanço da tecnologia, os equipamentos de TI ficam obsoletos mais rápido. Para as PME’s, o descarte responsável de equipamentos antigos, como computadores e servidores, não só ajuda a proteger o meio ambiente, mas também garante que os dados sensíveis sejam eliminados de maneira segura.

 

5. Ferramentas de Colaboração: Melhorando a Produtividade no Trabalho Híbrido:

O trabalho híbrido, que combina trabalho remoto e presencial, tornou-se uma realidade para muitas empresas. Para as PME’s, isso significa que é necessário adotar ferramentas que garantam a conectividade e a colaboração eficaz entre suas equipes.

Evolução do Trabalho Híbrido: Ferramentas como Microsoft Teams, Zoom e Slack permitem que os funcionários se comuniquem, realizem reuniões e compartilhem informações de qualquer lugar. Isso é especialmente útil para PME’s, onde a flexibilidade é fundamental. As empresas podem reduzir custos com escritórios e, ao mesmo tempo, garantir que seus colaboradores permaneçam produtivos e engajados, mesmo trabalhando remotamente.

Transformação Digital Continuada: Para muitas PME’s, adotar a transformação digital é um processo contínuo. É necessário investir em tecnologias que facilitem o trabalho e tornem os processos mais eficientes. Isso inclui desde plataformas de colaboração até softwares de gestão de projetos e automação, que garantem que a equipe esteja sempre conectada e trabalhando de forma coordenada, independentemente de onde estejam.

 

6. Gestão de Ativos de TI: Maximização de Recursos:

Gerenciar os equipamentos de TI da empresa de maneira eficiente é crucial para as PME’s, já que orçamentos e recursos geralmente são mais limitados.

Gestão Inteligente de Ativos: Com ferramentas de monitoramento em tempo real, as PME’s podem garantir que seus equipamentos estejam sempre funcionando corretamente e prever quando será necessário realizar manutenções ou substituições. Isso ajuda a evitar problemas inesperados e permite que a empresa otimize o ciclo de vida de seus recursos de TI, garantindo que nenhum investimento seja desperdiçado.

Gerenciamento de Dispositivos Móveis (MDM): Com a crescente adoção de smartphones e tablets no ambiente corporativo, é essencial que as PME’s tenham controle sobre esses dispositivos. Soluções de MDM permitem que a empresa gerencie remotamente esses equipamentos, garantindo que dados corporativos estejam sempre seguros, mesmo quando acessados fora do escritório.

 

7. LGPD: Adaptação à Proteção de Dados como uma Necessidade:

Com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) em vigor, garantir a conformidade com as regulamentações de privacidade se tornou uma prioridade para empresas de todos os tamanhos. Para as PME’s, adaptar-se à LGPD não é apenas uma questão legal, mas também um diferencial competitivo.

Adaptação à LGPD: A LGPD exige que as empresas adotem medidas para proteger os dados pessoais que coletam e tratam. Isso inclui desde políticas internas de segurança até o controle sobre quem tem acesso às informações. Estudos recentes indicam que muitas PME’s ainda estão no processo de adequação, mas aquelas que já adotaram práticas de conformidade relataram maior confiança por parte de seus clientes. A implementação de medidas como criptografia de dados, gerenciamento adequado de permissões e o fornecimento de relatórios transparentes sobre o uso de informações são essenciais para atender às exigências da lei.

Além disso, estar em conformidade com a LGPD não é apenas uma questão de evitar multas, mas também de construir confiança com os clientes. Empresas que demonstram respeito pela privacidade dos dados de seus clientes tendem a se destacar no mercado, conquistando maior lealdade e credibilidade. As PME’s que investem em soluções tecnológicas para proteger dados e garantir a conformidade com a LGPD estão se posicionando de forma estratégica para o futuro.

 

Essas tendências de TI são fundamentais para que as PME’s possam otimizar seus processos, melhorar a segurança e acompanhar o ritmo do mercado. Ao adotar essas inovações, as pequenas e médias empresas estarão mais preparadas para crescer e enfrentar os desafios futuros com mais eficiência e segurança.

Se você quer saber mais sobre como essas soluções podem ajudar sua empresa, entre em contato conosco! Nossa equipe está pronta para ajudar seu negócio a alcançar o próximo nível com uma gestão de TI eficiente e segura.

 

Transformação Digital: O Caminho para uma Empresa Ágil e Competitiva

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transformação digital tornou-se fundamental para empresas de todos os setores. Não é mais apenas uma tendência, mas uma necessidade estratégica para garantir a competitividade em um mercado globalizado e dinâmico. Ela envolve a integração de tecnologias digitais em todas as áreas de uma organização, mudando fundamentalmente a forma como as empresas operam e entregam valor aos seus clientes.

 

O que é a Transformação Digital?

 

A Transformação Digital é o processo de integração de tecnologias digitais em todas as áreas de uma empresa, mudando a maneira como ela opera e entrega valor aos seus clientes. No cerne dessa transformação, está a utilização de ferramentas como computação em nuvem, inteligência artificial, automação de processos e análise de dados para aprimorar a eficiência, inovação e o relacionamento com o cliente.

No entanto, a Transformação Digital não se resume apenas à adoção de novas tecnologias. Ela também envolve uma mudança cultural significativa, exigindo que as empresas reavaliem seus processos e estratégias de negócios para se tornarem mais ágeis e centradas no cliente. Isso significa adotar uma mentalidade de inovação contínua, com foco em melhorar a experiência do cliente e otimizar operações internas, permitindo maior flexibilidade e adaptação rápida a mudanças no mercado.

Além disso, a Transformação Digital permite que as empresas façam uso intensivo de dados para tomar decisões mais assertivas e personalizar suas ofertas de forma mais eficiente. Essa reestruturação impulsiona não só o uso de novas tecnologias, mas também a remodelagem dos modelos de negócios tradicionais, permitindo às empresas criarem fluxos de receita e se manterem competitivas.

Um dos exemplos mais claros da Transformação Digital é a mudança pela qual passou a Microsoft, que, em vez de focar em softwares tradicionais, adotou uma estratégia baseada em soluções em nuvem, transformando seu modelo de negócios para atender às novas demandas do mercado.

 

Os Pilares da Transformação Digital

Para implementar a Transformação Digital de forma eficaz, é essencial compreender e aplicar seus principais pilares. Esses pilares atuam como os alicerces que sustentam uma empresa digitalizada, garantindo uma adaptação bem-sucedida às novas demandas do mercado.

 

     1. Experiência do Cliente

O foco na experiência do cliente é um dos motores mais importantes da Transformação Digital. No mundo digital, os consumidores esperam interações rápidas, personalizadas e acessíveis a qualquer momento. Empresas que desejam se manter competitivas precisam ajustar suas operações para oferecer esse tipo de experiência. Isso pode ser feito através da personalização de serviços, como o uso de análise de dados para entender melhor os desejos e necessidades dos clientes, e a criação de plataformas omnichannel, onde o cliente pode interagir com a empresa de diferentes formas (online, telefone, lojas físicas) sem perder a continuidade.

 

     2. Automatização de Processos

A digitalização dos processos internos das empresas é crucial para aumentar a eficiência e reduzir custos operacionais. Ao automatizar tarefas manuais repetitivas, como entrada de dados, atendimento ao cliente e controle de estoque, as empresas podem economizar tempo e recursos, além de reduzir a probabilidade de erros humanos. Ferramentas como RPA (Robotic Process Automation) podem ser utilizadas para executar esses processos de maneira mais rápida e precisa, permitindo que os colaboradores se concentrem em atividades mais estratégicas que demandam criatividade e inovação​.

 

     3. Modelo de Negócio Digital

A Transformação Digital exige que as empresas adaptem seus modelos de negócios tradicionais para aproveitar ao máximo o potencial das tecnologias digitais. Isso envolve repensar desde a forma como os produtos e serviços são oferecidos até como as operações internas são gerenciadas. Empresas que conseguem integrar soluções digitais de forma inteligente em seu modelo de negócio são mais capazes de reagir rapidamente a mudanças do mercado, lançar novos produtos e atender às necessidades dos clientes. Um exemplo claro é o surgimento de serviços baseados em assinatura e plataformas digitais, que substituíram modelos tradicionais de vendas de produtos físicos.

 

     4. Inovação e Tecnologias Emergentes

A inovação tecnológica é um elemento-chave da Transformação Digital. Para se manterem competitivas, as empresas precisam estar abertas à adoção de tecnologias emergentes, como Inteligência Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT). Essas tecnologias são poderosas, pois permitem que as empresas criem produtos, melhorem a eficiência operacional e ofereçam melhores experiências ao cliente.

Inteligência Artificial (IA): A IA refere-se ao desenvolvimento de sistemas que são capazes de aprender e tomar decisões com base em grandes quantidades de dados. As empresas podem usar IA para automatizar tarefas complexas, como a análise de grandes volumes de dados, personalizar o atendimento ao cliente com chatbots e até prever o comportamento dos consumidores. Ferramentas de IA são capazes de identificar padrões ocultos em dados que os humanos não conseguiriam perceber, ajudando na tomada de decisões mais informadas​.

Internet das Coisas (IoT): A IoT conecta dispositivos físicos à internet, permitindo que eles coletem e compartilhem dados em tempo real. No contexto empresarial, a IoT pode ser usada para otimizar operações, por exemplo, monitorando remotamente o desempenho de máquinas em uma linha de produção ou rastreando estoques em tempo real. Para o cliente final, a IoT oferece conveniência, como em dispositivos domésticos inteligentes, onde tudo, desde luzes até termostatos, pode ser controlado remotamente.

 

Como as Empresas Implementam a Transformação Digital?

Implementar a Transformação Digital de maneira eficaz requer planejamento estratégico e um compromisso com a inovação. As empresas geralmente começam revisando seus processos atuais e identificando áreas onde a digitalização pode oferecer o maior impacto. Isso inclui a adoção de tecnologias que ajudem a automatizar operações, melhorar a experiência do cliente e integrar dados em toda a organização. A colaboração entre diferentes departamentos, a capacitação dos colaboradores para utilizar novas ferramentas e o investimento em segurança digital são igualmente cruciais para garantir o sucesso dessa jornada.

Além disso, um dos passos fundamentais é adotar uma mentalidade de inovação contínua. As empresas não podem simplesmente implementar tecnologias e parar por aí; elas precisam estar dispostas a evoluir continuamente, incorporando novas ferramentas e ajustando seus processos para atender às demandas em constante mudança do mercado

 

Como Funciona a Transformação Digital?

A Transformação Digital começa com a reavaliação dos processos de negócios tradicionais. Ela exige uma estratégia clara, que integre diferentes departamentos e nivele as habilidades tecnológicas de todos os colaboradores. O uso de plataformas em nuvem, Big Data e inteligência artificial permite que as empresas monitorem e ajustem suas operações em tempo real, respondendo de maneira ágil às demandas do mercado.

 

O que Causou a Aceleração da Transformação Digital?

Diversos fatores contribuíram para a aceleração da Transformação Digital. A pandemia da COVID-19, por exemplo, forçou muitas empresas a adotarem soluções digitais rapidamente, para manter suas operações e continuar atendendo seus clientes remotamente. Além disso, a crescente demanda por experiências personalizadas e a evolução tecnológica constante pressionam as empresas a inovarem continuamente.

 

Objetivos da Transformação Digital: 

O objetivo central da Transformação Digital é garantir que as empresas continuem relevantes e competitivas em um ambiente de negócios em constante mudança. Isso é alcançado por meio de:

 

     1. Aumento da Produtividade: Automatização de processos e eliminação de ineficiências.

 

     2. Melhoria na Experiência do Cliente: Integração de canais e personalização de serviços.

 

     3. Redução de Custos: Digitalização de processos que tradicionalmente exigiam grande alocação de recursos.

 

A Importância da Transformação Digital:

A Transformação Digital é essencial para a sobrevivência das empresas no mercado moderno. Empresas que adotam essas mudanças são capazes de oferecer serviços mais ágeis, melhorar a comunicação com os clientes e explorar novas oportunidades de receita. Ela também permite que as empresas respondam rapidamente a novas demandas e tendências, mantendo-se à frente da concorrência.

 

Impactos da Transformação Digital:

A digitalização tem um impacto profundo em todas as áreas de uma empresa, desde a operação interna até as interações com clientes e fornecedores. Com a transformação, as organizações se tornam mais ágeis, flexíveis e resilientes, capazes de se adaptar rapidamente às mudanças e se posicionar de forma competitiva no mercado​.

 

Benefícios da Transformação Digital:

Empresas que passam por uma transformação digital bem-sucedida colhem benefícios significativos:

 

     1. Eficiência Operacional: Processos automatizados resultam em operações mais ágeis e com menos erros.

 

     2. Aumento de Receita: A digitalização possibilita a criação de novos produtos e serviços, além de novas formas de interagir com os clientes.

 

     3. Melhora na Tomada de Decisões: Com o uso de Big Data e análise de dados em tempo real, as empresas podem tomar decisões mais informadas e estratégicas.

 

A Transformação Digital é crucial para qualquer empresa que deseja se manter relevante e competitiva. Se você quer saber como a Trivor pode ajudar sua empresa a aproveitar as oportunidades e enfrentar os desafios da era digital, entre em contato conosco. Estamos prontos para guiar sua empresa nessa jornada rumo ao futuro.

Nova versão do Windows 11 traz novidades em design e correção de bugs

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ensando no design e na correção de bugs, a Microsoft liberou novas versões do Windows 11 para o canal Beta e Dev na última semana. No total, foram lançadas três versões do sistema operacional para os testadores da plataforma: 25169 (Canal Dev); 22621.440 e 22622.440 (Canal Beta). Cada uma delas, traz diferentes características que serão testadas antes do lançamento para o público. Partindo das versões de teste mais estáveis, a Microsoft adicionou um recurso exclusivo para aqueles que instalaram a compilação 22622.440, onde reúne alguns dos aplicativos em execução em um grupo que permanece oculto na barra de tarefas. Esse recurso estava disponível anteriormente de forma limitada para os usuários, mas finalmente chegou à versão “Beta” do Windows, indicando disponibilidade iminente. O Windows 11 passou a contar com uma nova janela “Abrir com” que respeita sua linguagem visual, que antes era exibida em um layout branco semelhante ao Windows 10, mas agora a caixa de diálogo possui transparência e elementos visuais da nova geração, além de extinguir os blocos azuis que abrigavam os ícones dos aplicativos.

 

Com relação às configurações do Windows 11, a nova versão se tornou mais completa ao extrair uma função do Painel de Controle. A partir dessa atualização, os usuários poderão desinstalar aplicativos que possuem algo que a Microsoft chama de “interdependência”, como uma plataforma de jogos e seus respectivos títulos instalados no PC. Estas melhorias vêm juntamente com uma série de correções de bugs no Explorador de Arquivos, incluindo o vazamento de memória causado ao utilizar as vindouras “guias”. Para usuários de ambas as versões, a barra de tarefas começou a exibir os widgets dinâmicos para mostrar placares de jogos, dados financeiros e notícias urgentes. Os widgets são discretos, mas podem ser expandidos para exibir mais informações ao clicar sobre o elemento.

 

A atualização dá mais um empurrão na transição do Painel de Controle para o app Configurações. Isto porque, antes, para remover ou alterar esses apps, era necessário abrir as definições antigas, já que o aplicativo de ajustes atual não reconhecia alguns padrões mais antigos. Tudo isto vem para destacar a personalização das Configurações, caracterizado pelos papéis de parede dinâmicos que mudam automaticamente em intervalos de tempo predeterminados. E a partir da nova versão, é possível limitar acesso a diferentes tipos de configurações, como o nível de brilho da tela e redes Wi-Fi, além de bloquear janelas pop-up e ajustar o menu Iniciar para exibir programas específicos.

 

Além do novo design, a nova versão traz uma série de correções de bugs que tornaram o sistema mais estável antes do lançamento de atualizações cumulativas. Um dos bugs do Windows 11 que a Microsoft corrige com esta atualização afeta a experiência de uso do sistema operacional onde o botão iniciar desaparece. Este erro se une com diversos bugs reportados pela comunidade, muitos dos quais já corrigidos. Um deles, descoberto no início do ano e corrigido em maio, fazia com que arquivos excluídos continuassem no computador mesmo após a formatação do dispositivo. Em outro caso mais específico, uma atualização do Windows 11 afetava diretamente os jogadores, já que o sistema podia impedir que alguns jogos não funcionassem corretamente e fossem fechados.

 

O Windows 11 não é lá muito querido por quem usa o PC para jogar, os usuários gamers ainda preferem a versão anterior, o Windows 10, que foi aperfeiçoando e otimizado para jogos após anos de atualizações e melhorias. A aversão da comunidade gamer com a versão de Windows 11, antes desta correção, é baseada nas falhas que limitavam o desempenho de jogos, onde vários usuários relataram o fechamento repentino de alguns games. A Microsoft está trabalhando para melhorar, e de fato, é preciso reconhecer que a empresa está lançando recursos bem interessantes, que prometem atrair de vez a comunidade gamer. O Microsoft Edge, que comumente só é utilizado para baixar o Chrome, recebeu uma atualização recentemente, que promete melhorar a responsividade do Edge durante partidas de jogos via Xbox Cloud Gaming, que executa os jogos nos servidores da Microsoft e retorna apenas o vídeo para os usuários. Isso permite que os games do catálogo rodem em qualquer dispositivo com uma tela e acesso à internet.

 

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Como as novas tecnologias estão auxiliando o mercado brasileiro de Cloud

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ocê consegue se lembrar da última vez que pensou em comprar um pendrive ou cartão de memória para armazenar documentos ou arquivos e utilizar o mesmo longe de seu computador ou dispositivo móvel? Pois é, os tempos de armazenar dados desta forma realmente ficaram para trás. Atualmente, quase 80% das empresas utilizam de cloud computing para executar trabalhos ou guardar informações – inclusive as importantes e sensíveis. A armazenagem em nuvem tornou-se um ecossistema vasto e complexo de tecnologias, produtos e serviços. Já é um nicho de ponta da área de TI, e movimenta uma economia de vários bilhões de dólares, onde muitos provedores de nuvem competem por uma participação de mercado em nuvem cada vez maior. Navegar e entender esse ecossistema de nuvem é cada vez mais comum, e gigantes da indústria – Amazon Web Services, Microsoft Azure e Google Cloud Platform – assim como muitas outras empresas do mercado de nuvem buscam uma parcela deste mercado e com isto, apresentam novas tecnologias todos os dias, para um consumidor ávido e necessitado destes novos produtos.

 

Para entendermos como está este mercado hoje, é necessário entender os três principais tipos de computação em nuvem. Cada tipo tem sua própria gama distinta de serviços e provedores de nuvem que compõem o mercado. Os três principais tipos de computação em nuvem são:


Infraestrutura como Serviço (IaaS) – IaaS é uma oferta de armazenagem em nuvem onde o provedor fornece acesso sob demanda a recursos computacionais como redes, armazenamento e servidores. Dentro da infraestrutura dos provedores, você executa suas próprias plataformas e aplicativos, fornecendo um recurso de hardware flexível que pode ser dimensionado de acordo com as necessidades de armazenamento e processamento.


Plataforma como Serviço (PaaS) – PaaS já traz a possibilidade de acesso a um ambiente de nuvem no qual você pode desenvolver, gerenciar e hospedar aplicativos. Você terá acesso a uma série de ferramentas através da plataforma para apoiar testes e desenvolvimento. O provedor é responsável pela infraestrutura subjacente, segurança, sistemas operacionais e backups.

Software como Serviço (SaaS) – SaaS é uma oferta de armazenagem onde o provedor lhe dá acesso ao seu software baseado em nuvem. Em vez de instalar o aplicativo de software em seu dispositivo local, você acessa o aplicativo do provedor usando a Web ou uma API. Através da aplicação, você armazena e analisa seus próprios dados. Você não precisa investir tempo na instalação, gerenciamento ou atualização de software, tudo isso é feito pelo provedor.

 

Dentro de cada uma dessas categorias de serviço, você tem a opção de soluções de nuvem públicas onde o provedor fornece acesso à infraestrutura do data center e são responsáveis por todo o gerenciamento, manutenção, segurança e atualizações, nuvens privadas onde você hospeda em seu próprio data center ou intranet, com a prerrogativa de gerenciar e atualizar seu próprio ecossistema de nuvem de recursos de servidor, rede, software ou plataforma, e ainda híbrida, que é uma combinação de soluções tanto da nuvem pública como privada.

 

E em conformidade com as questões regulatórias e de segurança, como a LGPD, já considerando um cenário de ampla adesão ao teletrabalho, a procura por esta tecnologia tem impulsionado o setor de nuvem privada/híbrida do Brasil. É o que aponta o relatório “ISG Provider LensTM Next-Gen Private/Hybrid Cloud – Data Center Services and Solutions 2022”, publicado pelo ISG (Information Services Group), empresa global de pesquisa e consultoria em tecnologia. Segundo o levantamento, as empresas do país estão engajadas na busca de agilidade e eficiência de suas operações de TI, o que repercute em um avanço acelerado em todos os tipos de serviços de nuvem, não somente privada, mas também pública e híbrida.

 

De acordo com Marcio Galbe – CEO & Founder da inov.TI – empresa que atua com cloud on-demand, conta que a nuvem híbrida, soluções multicloud e 5G são as principais tecnologias que podem auxiliar o mercado de computação em nuvem hoje em dia. Ele diz que “é fácil de entender o crescimento acelerado da utilização de armazenamento em nuvem nos últimos anos, dada a quantidade de benefícios que a nuvem agrega às empresas. Contudo, de uma forma geral, o cloud computing ganhou esse destaque durante o período de pandemia e trabalho remoto justamente por facilitar o acesso aos dados da empresa sem a necessidade da atuação presencial – e, claro, oferecer isso garantindo a segurança dos dados e informações da organização”.

 

Impulsionado pelo trabalho remoto, assim como pela busca por segurança e necessidade de armazenagem em larga escala, com menor custo, a nuvem permite o compartilhamento de forma eficaz e ágil, resultando no aumento da produtividade dos colaboradores, mesmo que num primeiro momento foi preocupação dos líderes e diretores de empresas, que poderia acarretar na queda no rendimento do trabalho e, consequentemente, a perda de prazos e atividades com menos qualidade. No entanto, para Galbe, o aumento no consumo da nuvem está diretamente ligado à produtividade e é por isso que essa tecnologia cresceu tanto nos dois últimos anos. “O consumo também cresce por se tratar de algo flexível e adaptável a diversas necessidades, o que tornou a nuvem essencial por aliar praticidade, capacidade de armazenamento, preços justos e garantia de atender às demandas prontamente”.

 

A recomendação, ao avaliar uma mudança para provedores de nuvem, é pesquisar e compreender os produtos no mercado, as opções de serviço e os modelos que mais se ajustam ao formato de trabalho, volume e processos internos de sua empresa. Investir tempo aqui irá garantir uma configuração de nuvem personalizada de acordo com as necessidades da sua empresa ao custo mais eficiente , e não somente o de melhor custo.

 

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Kubernetes e a tecnologia de containers

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ão somente para quem está imerso no mundo do desenvolvimento de aplicações e softwares, mas para quem atua com programação e virtualização, os Kubernetes não são novidade. Todas as empresas que lidam com o desenvolvimento de aplicações robustas enfrentam o problema de ter que atuar com grandes blocos de programação difíceis de alterar ou programar, e assim que é necessário mexer nestes blocos, é aquela dor de cabeça de sempre para os desenvolvedores. E na tentativa de corrigir estes problemas surgiu uma nova abordagem de redimensionamento: Kubernetes.

 

O Kubernete, ou “k8s” é um sistema de gerenciamento de contêineres, soluções que virtualizam sistemas operacionais em uma arquitetura de microsserviços. É uma plataforma open source que automatiza as operações dos containers e elimina grande parte dos processos manuais necessários para implantar e escalar as aplicações em containers, onde torna-se a plataforma ideal para hospedar aplicações nativas em nuvem que exigem escalabilidade rápida, como a transmissão de dados em tempo real. Originalmente, o Kubernetes foi criado e desenvolvido por engenheiros do Google. O Google foi um dos pioneiros no desenvolvimento da tecnologia de containers. Além disso, a empresa já revelou publicamente que tudo no Google é executado em containers (inclusive, essa é a tecnologia por trás dos serviços em cloud da empresa). O Google gera mais de 2 bilhões de implantações de contêineres por semana, viabilizadas por uma plataforma interna: Borg. O Borg foi o antecessor do Kubernetes. As lições aprendidas ao longo dos anos de desenvolvimento do Borg foram a principal influência para o desenvolvimento da tecnologia do Kubernetes. Em 2015, o Google doou o projeto Kubernetes à Cloud Native Computing Foundation, recém-formada na época.

 

No início, as empresas executavam aplicações em servidores físicos. Não havia como definir limites de recursos para aplicações em um mesmo servidor físico, e isso causava problemas de alocação de recursos. Por exemplo, se várias aplicações fossem executadas em um mesmo servidor físico, poderia haver situações em que uma aplicação ocupasse a maior parte dos recursos e, como resultado, o desempenho das outras aplicações seria inferior. Uma solução para isso seria executar cada aplicação em um servidor físico diferente. Mas isso não escalava, pois os recursos eram subutilizados, e se tornava caro manter muitos servidores físicos.

 

Foi então que a virtualização foi introduzida. A partir daqui, é possível executar várias máquinas virtuais em uma única CPU de um servidor físico. A virtualização permite que as aplicações sejam isoladas entre as máquinas virtuais, e ainda fornece um nível de segurança, pois as informações de uma aplicação não podem ser acessadas livremente por outras aplicações. A virtualização permite melhor utilização de recursos em um servidor físico, e permite melhor escalabilidade porque uma aplicação pode ser adicionada ou atualizada facilmente, reduz os custos de hardware e muito mais. Com a virtualização, você pode apresentar um conjunto de recursos físicos como um cluster de máquinas virtuais descartáveis. Cada máquina virtual é uma máquina completa que executa todos os componentes, incluindo seu próprio sistema operacional, além do hardware virtualizado.

 

 

Contudo surge a tecnologia dos contêineres. Eles são semelhantes às máquinas virtuais, mas têm propriedades de isolamento flexibilizadas para compartilhar o sistema operacional entre as aplicações. Portanto, os contêineres são considerados leves. Semelhante a uma máquina virtual, um contêiner tem seu próprio sistema de arquivos, compartilhamento de CPU, memória, espaço de processo e muito mais. Como eles estão separados da infraestrutura subjacente, eles são portáveis entre nuvens e distribuições de sistema operacional. Os contêineres se tornaram populares porque eles fornecem benefícios como:


– Criação e implantação ágil de aplicações: aumento da facilidade e eficiência na criação de imagem de contêiner comparado ao uso de imagem de máquina virtual.

– Desenvolvimento, integração e implantação contínuos: fornece capacidade de criação e de implantação de imagens de contêiner de forma confiável e frequente, com a funcionalidade de efetuar reversões rápidas e eficientes.

– Separação de interesses entre desenvolvimento e operações: cria imagens de contêineres de aplicações no momento de construção/liberação em vez de no momento de implantação, desacoplando as aplicações da infraestrutura.

– A capacidade de observação não apenas apresenta informações e métricas no nível do sistema operacional, mas também a integridade da aplicação e outros sinais.

– Consistência ambiental entre desenvolvimento, teste e produção: funciona da mesma forma em um laptop e na nuvem.

– Portabilidade de distribuição de nuvem e sistema operacional: executa no Ubuntu, RHEL, CoreOS, localmente, nas principais nuvens públicas e em qualquer outro lugar.

– Gerenciamento centrado em aplicações: eleva o nível de abstração da execução em um sistema operacional em hardware virtualizado à execução de uma aplicação em um sistema operacional usando recursos lógicos.

– Microserviços fracamente acoplados, distribuídos, elásticos e livres: as aplicações são divididas em partes menores e independentes e podem ser implantados e gerenciados dinamicamente – não uma pilha monolítica em execução em uma grande máquina de propósito único.

– Isolamento de recursos: desempenho previsível de aplicações.

– Utilização de recursos: alta eficiência e densidade.

 

Mas então, onde entram os Kubernetes?

 

Os contêineres já provaram que são uma boa maneira de agrupar e executar suas aplicações. Em um ambiente de produção, é necessário gerenciar os contêineres que executam as aplicações e garantir que não haja tempo de inatividade. Por exemplo, se um contêiner cair, outro contêiner precisa ser iniciado. É aqui que o Kubernetes entra! O Kubernetes oferece uma estrutura para executar sistemas distribuídos de forma resiliente. Ele cuida do escalonamento e da recuperação à falha de sua aplicação, fornece padrões de implantação e muito mais.

O Kubernetes pode trazer várias ferramentas para todo o seu processo de virtualização e aplicação em containers, além de:

– Descoberta de serviço e balanceamento de carga – o Kubernetes pode expor um contêiner usando o nome DNS ou seu próprio endereço IP. Se o tráfego para um contêiner for alto, o Kubernetes pode balancear a carga e distribuir o tráfego de rede para que a implantação seja estável.

– Orquestração de armazenamento – o Kubernetes permite que monte automaticamente um sistema de armazenamento de sua escolha, como armazenamentos locais, provedores de nuvem pública e muito mais.

– Lançamentos e reversões automatizadas – é possível descrever o estado desejado para seus contêineres implantados usando o Kubernetes, e ele pode alterar o estado real para o estado desejado em um ritmo controlado.

– Autocorreção – o Kubernetes reinicia os contêineres que falham, substitui os contêineres, elimina os contêineres que não respondem à verificação de integridade definida pelo usuário e não os anuncia aos clientes até que estejam prontos para servir.

– Gerenciamento de configuração e de segredos – o Kubernetes permite armazenar e gerenciar informações confidenciais, como senhas, tokens e chaves. Você pode implantar e atualizar segredos e configurações de aplicações sem reconstruir suas imagens de contêiner e sem expor segredos em sua pilha de configuração.

 

Kubernetes não é um mero sistema de orquestração, na verdade, ele elimina a necessidade de orquestração. A definição técnica de orquestração é a execução de um fluxo de trabalho definido: primeiro faça A, depois B e depois C. Em contraste, o Kubernetes compreende um conjunto de processos de controle independentes e combináveis que conduzem continuamente o estado atual em direção ao estado desejado fornecido. Não importa como você vai de A para C. O controle centralizado também não é necessário. Isso resulta em um sistema que é mais fácil de usar e mais poderoso, robusto, resiliente e extensível.

 

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Mercado de tecnologia continua aquecido e em crescimento em 2022

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urante a 15a edição da Eletrolar Show 2022, grandes empresas que atuam no mercado de eletrodomésticos, eletroeletrônicos, celulares e TI, fizeram uma análise minuciosa do momento econômico no Brasil e no mundo, e trouxe otimismo para os setores, com bons números de 2021 e o 1 Semestre de 2022, e projeções relevantes para o 2o Semestre. A pandemia mostrou algumas coisas importantes para o mercado, onde as pessoas foram para suas casas e toda a parte de sistemas também foi junto. Com esse movimento, os equipamentos que geralmente as pessoas já tinham para o dia a dia, como os tablets e o próprio celular, passaram a não ser suficientes para suportar essa carga de trabalho. Com isto, as empresas precisaram melhorar a performance dos equipamentos, e assim, fez com que o mercado, tanto para aparelhos novos, assim como peças, ficassem mais fortes e aquecidos.

 

Empresas do setor de TI, como Fujioka Distribuidor, que está hoje entre os três maiores do país, registrou em 2020 e 2021 um crescimento nas vendas de produtos tecnológicos de 60% em relação à 2019, em especial dos que fazem parte do home office e home schooling, como monitores e notebooks. Com as pessoas mais tempo dentro de casa, outros produtos, como ar condicionado, lava e seca e televisores, tiveram crescimento de vendas. Nesta mesma linha, pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Empresas de Software aponta que a indústria de tecnologia no Brasil cresceu 22,9% em 2021, considerando os mercados de software, serviços, hardware e também as exportações do segmento. Em 2022 esse movimento ainda está latente, as empresas bem como as pessoas continuam trocando gradativamente seus equipamentos, pois sentiram na pele que precisam de mais potência e dispositivos que atendem os avanços tecnológicos. Apesar de existir uma tendência natural de desaceleração das compras, os consumidores já criaram necessidades e o mercado continua com boas perspectivas, o que influencia diretamente na retomada da economia.

 

Já com relação ao mercado de trabalho, dados recentes mostram também que o setor de TI deverá empregar 2,06 milhões de pessoas em 10 anos, sendo 779 mil em 12 profissões emergentes. Apesar de o Brasil, segundo a IDC, possuir uma representatividade significativa no mercado global de TI, estudos apontam que o país apresenta um déficit anual de talentos na área de 106 mil profissionais. Muitas empresas deste setor estão sentindo na pele a dificuldade de encontrar profissionais qualificados e vem buscando capacitar essa mão-de-obra ainda em fase de formação, como o exemplo da gigante Google, que lançou há pouco mais de um mês a trilha Capacita+, que se encerra no dia 25 de julho, e é voltada para quem deseja seguir uma carreira na área de TI, assim como aqueles que pretendem adquirir novas habilidades em computação em nuvem e se preparar melhor para o mercado. As certificações ajudam os interessados a validar e comprovar suas habilidades e conhecimentos das tecnologias do Google Cloud. E também, em parceria com o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) e o Coursera, a Google abriu inscrições para 30 mil bolsas de estudos em parceria com, em cursos na área de tecnologia. Todos os candidatos inscritos passarão por uma seleção do CIEE, que acompanhará os jovens selecionados até a inserção no mercado de trabalho. Os inscritos poderão escolher entre quatro cursos: Suporte de TI, Análise de Dados, Gerenciamento de Projetos e Design UX.

 

Este mercado em franco crescimento é fruto de uma busca de modernização para acompanhar as tendências do mercado, não somente para as grandes empresas, mas todo o mercado. Pequenas empresas também estão investindo cada vez mais na digitalização de todos os processos do negócio e em como fazer isso com segurança, migrando dados para a nuvem. De acordo com um levantamento feito pela da Sky.One, empresa na área de Tecnologia da Informação, 87% das organizações que contrataram serviços de armazenamento em nuvem nos anos de 2020 e 2021 eram de pequeno porte, com até 50 empregados. O processo de digitalização de empresas nos últimos dois anos foi acelerado pela pandemia da Covid-19. Os gastos e investimentos em TI das empresas brasileiras em relação a países mais desenvolvidos, como Estados Unidos e países da Europa, ainda é inferior, mas em comparação com outros países da América Latina, os investimentos do país são superiores. Para 2022, a expectativa é que as empresas nacionais invistam 9% da receita em TI.

 

Para desenvolver projetos de digitalização e inovação, é preciso colaboradores que dominem as novas tecnologias e estejam dispostos a se atualizar constantemente. Para superar este problema, que afeta diretamente as empresas, um dos caminhos é a recapacitação, ou seja, identificar no quadro atual de empregados quais possuem interesse em adquirir novas habilidades e investir na formação, bem como oferecer cursos para profissionais do mercado que estão dispostos a buscar mais conhecimento. Outra estratégia importante é estreitar laços com parceiros, como aceleradoras, startups e universidades, para atrair jovens que já estão seguindo esse caminho. Faltam profissionais no mercado, e os que estão disponíveis estão sendo disputados com afinco. Mesmo com a grande procura de cursos técnicos e universitários, as empresas precisam suprir hoje a demanda. A solução é dar condições para estes profissionais interessados em aprender, se capacitar e suprir as necessidades do mercado.

 

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