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a era digital, as pequenas e médias empresas (PME´s) dependem da tecnologia para se manter competitivas, eficientes e seguras. A Gestão de Ativos de TI é o processo que garante o controle, a eficiência e a proteção de todos os recursos tecnológicos usados pela empresa, incluindo hardware e software.
Neste artigo, vamos explorar o que é Gestão de Ativos de TI, por que ela é vital para as PME´s e como uma boa gestão pode reduzir custos, melhorar a segurança e otimizar os processos operacionais.
O que é gestão de ativos de TI?
A Gestão de Ativos de TI envolve o rastreamento, monitoramento e otimização dos ativos tecnológicos ao longo de seu ciclo de vida, desde a aquisição até o descarte. Isso inclui:
Hardware: Computadores, servidores, dispositivos móveis etc.
Software: Sistemas operacionais, aplicativos e licenças.
O objetivo é manter esses ativos tecnológicos sempre operando com eficiência máxima, garantindo que estejam atualizados, protegidos contra ameaças e gerenciados de maneira que a empresa possa controlar custos e aumentar sua produtividade.
Por que a gestão de ativos de TI é essencial?
Para as PME´s, os ativos de TI são críticos para o funcionamento diário. Sem uma gestão eficaz, surgem diversos problemas que podem afetar diretamente o desempenho e os custos operacionais:
Custos operacionais elevados: Ativos obsoletos ou mal gerenciados podem demandar manutenções frequentes e consumir mais energia, aumentando as contas de eletricidade. Equipamentos mais antigos costumam ser menos eficientes e exigem reparoS constantes, além de consumirem mais recursos, impactando o orçamento da empresa.
Vida útil dos ativos: Todo ativo de TI tem uma vida útil ideal, o período em que ele oferece o melhor desempenho com o menor custo. Após esse ponto, os ativos exigem mais manutenção, gerando mais despesas e tornando-se menos eficazes.
Riscos cibernéticos: Equipamentos desatualizados são alvos fáceis para ataques cibernéticos, expondo a empresa a vulnerabilidades como o ransomware — um software malicioso que criptografa os dados da empresa, exigindo pagamento de um resgate para restaurá-los.
Queda na produtividade: Softwares e dispositivos que não são atualizados podem comprometer a eficiência operacional, reduzindo a produtividade da equipe e afetando o atendimento ao cliente.
Uma gestão eficaz garante que os recursos tecnológicos estejam sempre atualizados, otimizados e protegidos.
O processo de gestão de ativos de TI:
O ciclo de vida dos ativos de TI passa por quatro etapas principais:
Aquisição: A compra de novos ativos deve ser estratégica, considerando o equilíbrio entre custo e benefício, com foco em eficiência e segurança.
Implementação: O ativo é configurado, protegido e integrado à infraestrutura existente, com políticas de segurança e uso definidas desde o início.
Manutenção e monitoramento: É a fase mais longa e crítica. O ativo precisa ser monitorado e atualizado regularmente para garantir que funcione corretamente, com otimizações contínuas para estender sua vida útil.
Descarte: Quando o ativo atinge o fim de sua vida útil, ele deve ser descartado de maneira segura e responsável, seguindo regulamentações ambientais e de segurança da informação.
Como implementar a gestão de ativos de TI?
Para uma gestão de ativos eficaz, siga estas práticas:
Inventário centralizado: Mantenha um controle detalhado de todos os ativos, incluindo informações sobre localização, status de manutenção e licenças.
Automatização: Utilize ferramentas como o Microsoft Intune ou outras soluções de monitoramento para garantir que seus ativos estejam sempre atualizados e protegidos.
Políticas de atualização: Defina políticas claras para atualizações de software e hardware, garantindo que seus sistemas estejam sempre protegidos contra ameaças.
Análise do ciclo de vida: Revise periodicamente os ativos para determinar quando é hora de substituí-los, evitando obsolescência e falhas inesperadas.
Riscos de não implementar a gestão de ativos de TI:
Negligenciar a gestão de ativos de TI pode levar a sérias consequências:
Custo oculto: Ativos sem manutenção geram custos inesperados com reparos e substituições de emergência, além de aumento no consumo de energia.
Shadow IT: Quando os funcionários recorrem a softwares não autorizados ou ferramentas não aprovadas pela equipe de TI, isso é conhecido como Shadow IT. Esse comportamento cria brechas de segurança, além de comprometer a conformidade com regulamentações internas e externas.
Riscos de segurança: Ativos desatualizados são vulneráveis a ataques como ransomware, que podem paralisar operações inteiras e causar prejuízos significativos.
Conformidade com a LGPD: Empresas que lidam com dados pessoais devem estar em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). A LGPD impõe regras rígidas sobre o tratamento de dados pessoais e a falta de conformidade pode resultar em multas de até R$ 50 milhões por infração, além de danos à reputação.
Conclusão:
A gestão de ativos de TI é fundamental para qualquer PME que queira operar com eficiência, reduzir custos e garantir a segurança dos seus dados. Ao implementar uma estratégia robusta de gestão, sua empresa estará preparada para crescer de maneira sustentável, evitando os riscos de obsolescência, custos inesperados e vulnerabilidades de segurança.
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